domingo, 27 de abril de 2008

Coisas Simples que Transformam....


Por que deixamos que nossa rotina e correria do dia-a-dia nos “engula” e nos transforme muitas vezes em máquinas prisioneiras de nossas próprias vidas e escolhas, deixando as coisas simples de lado? Deixamos muitas vezes de lembrar a delícia de dar e receber um abraço, de dizer o quanto gostamos das pessoas que fazem e são importantes em nossas vidas, de agradecer ao mundo e a Deus as bênçãos que recebemos.

A felicidade é simples, é gostosa, é colorida e está tão perto e dentro de nós. Nossa rotina muitas vezes é preta e branca, mas os elementos ao nosso redor têm o poder e as cores do arco-íris e deixamos muitas vezes de valorizar isso por conta de nossa visão cinza em relação à vida. Não preciso dizer quem é que perde todos os dias, né?

Esse texto nada mais é do que um lembrete para nós mesmos com dez dicas simples para o dia-a-dia capaz de subvalorizar as coisas pesadas da vida e valorizar as coisas boas dela - que são muitas, simples, emocionantes e não custa dinheiro:

Abrace: Há quanto tempo você não dá um verdadeiro abraço? Esquecemos muitas vezes o valor e energia trocada em um abraço. Dizem que o abraço é uma energia cósmica entre duas pessoas. Então, para melhorar a sua energia, abrace!

Diga que gosta: Só podemos saber a nossa real importância para outro quando nos dizem. Por isso, não perca mais tempo e manifeste o seu gostar pelo outro, pessoalmente, por telefone, por email, por SMS, por Orkut (deixe isso como última opção, ok?) sem medo de ser rejeitado - não importa o meio, mas sim o ato. Pegue o telefone e ligue para alguém querido só para bater papo, dizer que gosta e que está com saudades.

Diga que ama: Você já falou isso para sua mãe, pai, irmão, irmã, filho, filha, amigos, cachorro, papagaio... hoje? Amar e ser amado é uma dádiva, aproxima, salva e não pode ser esquecido, banalizado ou afastado. Há quanto tempo você não faz ou se priva disso?

Diga não: Saber dizer “não” é uma grande sabedoria e que usamos pouco, e conseguir dizer “não” é quase que transcender. Por isso, diga: “não quero”, “não posso”, “não pode”, “não vou”, “não vai”, “não vem”, “não estou disponível”, “não, não e não”... sem culpa, o “não” muitas vezes é necessário para você, para o outro e liberta.

Energize-se: Pare para observar um pôr do sol, deixe a água quente do banho cair na sua nuca por 5 minutos, dance, tome um banho de mar, sinta o cheio da chuva na terra, escute uma música brega, saboreie um doce, observe seu filho dormindo. São coisas simples que passam despercebidas na correria, que simplesmente deixamos de ver e fazer, mas que nos energizam, oxigenam e alegram a alma.

Permita-se: a não atender o celular, a dormir mais 5 minutos (afinal 5 minutos no Brasil não é atraso), a simplesmente não fazer nada, a sair da dieta, a não ouvir os problemas dos outros, a não responder email, a “giboiar” em frente à televisão, a não ir a uma festa.... Se nos privamos tanto de tantas coisas, precisamos equilibrar tantas privações com a algumas permissões de fazer o que de fato queremos, nem que seja de vez em quando.

Agradeça: a Deus, aos amigos de trabalho, a família, a um garçom que te fez um bom atendimento, a um gesto bonito, a um dia de sol, a uma espera no metrô só para te acompanhar. Muitas vezes achamos que não, mas a vida nos presenteia a cada minuto e um simples “obrigado” pode mudar um dia, uma vida, ou simplesmente te gerar um sorriso ou te fazer sorrir! J

Comemore: Suas pequenas e grandes conquistas. Nos colocamos, ou nos colocam, tantas metas desde a hora que acordamos que comemorar a conquista delas é a recompensa de tamanho esforço que é só nosso.

Descarte: Pessoas dispensáveis, papel, mágoas, sentimentos ruins, pensamentos negativos, roupas que não usa mais, um amor não correspondido... jogue fora tudo que é desnecessário e negativo, vire uma página, limpe seu corpo, alma, mente, coração e relações. Cultive o que é preciso e quem mereça ser cultivado.

Ame-se: incondicionalmente e respeitosamente. Só podemos nos doar e amar verdadeiramente e genuinamente ao mundo e ao outro, depois de entender e fazer isso com nós mesmos.

Coisas simples para lembrar e fazer que podem diferir uma vida vazia e medíocre de uma vida especialmente emocionante e feliz.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Garçom... traz a conta?

Quem paga a conta em um primeiro encontro? Essa ainda é uma polêmica apresentada nos tempos modernos de hoje “redesestruturado” pelas revoluções: cultural, feminina, sexual e de liberdade de expressão. Tempos modernos e uma cultura antiga? Desde os tempos das cavernas o homem, ou melhor – primata, quase um ser irracional, já saía à caça para trazer comida para sua mulher e racionalmente ou não, essa cultura do homem-provedor, cuidador, zelador se mantém, tenta, ou não tenta se manter até hoje.

O que mudou? Quais os novos conceitos modernos de educação, cavalheirismo e gentileza? O que mudou na cabeça de nossos “novos” homens e na de nossas “independentes” mulheres? Pensando nisso, fui a campo para tentar entender o que não entendo: A razão de hoje muitos homens não pagarem mais a conta em um primeiro encontro. (e olhem, que estou falando apenas em um primeiro encontro e não sempre, até porque já foi a época que dinheiro “dava em árvore”).

Se você faz uma festa de aniversário, você ao final da festa chega para os convidados e fala, ficou tanto para cada um? Se você convida alguém para jantar na sua casa, ao final do jantar você comunica que a salada, mais o prato principal, a colher extra do risoto, a sobremesa com o cafézinho, o vinho.. ah! e mais o amendoim e queijos de aperitivos, ficou em tanto para o seu convidado? Acho que não.... a própria palavra já diz: con.vi.te sm (cat convit) 1 Ato de convidar. 2 Solicitação para comparecer a determinado ato. 3 Cartão ou papel em que se convida. 4 Meio de convidar. 5 Dádiva, presente. (Dicionário Michaelis). Presente.... uhmmm... acho que hoje essa regra hoje está mais para dádiva!

Baseado nisso, não preciso dissertar muito então sobre o tema. Quando o homem convida a mulher para sair, por uma questão de educação, a conta deve ser paga por ele. O primeiro encontro sempre é uma descoberta, uma conquista para ambas as partes, sempre. Já o candidato ou a candidata se tornar interessante aos olhos do outro faz parte do risco, faz parte do processo de conhecer alguém. E, fazer dessa descoberta uma surpresa agradável ou não, não tem nada a ver com a conta. Assim como o homem deve exercer o seu papel de provedor, a mulher deve exercer o seu papel de mulher, feminina, sedutora e bela para “o homem”. Se essa linguagem estivesse entendida e clara, esse texto acabaria por aqui. Porém independentemente da regra, que em meu entendimento não mudou, a postura masculina e também feminina hoje está diferente e o que antes era apenas uma conta, um convite, passa a ser uma troca de papeis, um saber lidar com a “dolorosa”, ou teste de comportamento.

Percebi em minha pesquisa, que os homens entendem e consideram o ato de “pagar a conta” como uma gentileza, como uma questão de educação aprendida com os pais e sua maioria paga no mínimo a primeira conta. Mas, percebi que o que mudou para o homem foi justamente inversão de papeis femininos e masculinos na sociedade como um todo, principalmente quando colocamos uma postura de “mulher independente”, deixando-os até perdidos em como agir.

Baseado nisso, aqui vão umas “dicas” modernas para um primeiro encontro (você concordando ou não, meu objetivo é resgatar a educação, valores e papel do homem e da mulher capaz de transformar desnecessários desencontros em simplesmente grandes encontros):

- Homem, se você convida, você paga, por tanto leve a “gatinha” onde seu bolso possa pagar, se ela não gostar do programa, ela não está interessada em você ou não é para o seu “bico” e parta para outra.

- Mulher, ao chegar a conta, nada de ir ao banheiro, passar mal, ou usar o telefone, isso não é educado. Se você se sentir confortável em não fazer qualquer movimento em sua bolsa, e ficar com cara de paisagem, fique, pois os homens da pesquisa, até acham essa postura normal e pagam a conta sem problemas. Mas, seguindo a política da boa educação, é mais adequado, puxar a bolsa e/ou perguntar: “Como quer fazer?”. Assim, você transfere a decisão para ele, deixando-o a vontade em falar: “Você é minha convidada” ou “Essa eu pago” – e o recado já fica dado. Mas, se ele falar: “Vamos dividir”, divida e mande para ele este texto ao chegar em casa.

- Homem, se a mulher puxar a bolsa e se oferecer para dividir, ela esta fazendo isso por educação e não porque é “moderninha” ou independente, somente educação, por isso seja também educado e pague a conta, não use isso como desculpa moderna para sua “falta de educação” ou por melhor dizer “pâo-durisse”.

- Mulher, se ele falar para você escolher o lugar, seja também educada e apresente algumas opções para tentarem escolher juntos, mas se ele não quiser, escolha um lugar dentro das possibilidades de ambos - agradável e não um lugar super caro e sofisticado para você comer e beber bem - de graça. Em um primeiro encontro o mais importante é a companhia, sair com “um homem” e não com um “vale refeição no glamour”, postura é tudo.

- Homem, se você escolheu o programa, você sabe quanto custa, e não pode impor a mulher que ela arque com os custos de um lugar que você não sabe se ela pode pagar, portanto, mais uma vez pague a conta.

- Homens e Mulheres, se vocês escolheram estar juntos, o que importa é a postura de cada um por isso, homem, exerça seu papel de homem (cavalheiro) e mulher exerça o seu papel de mulher (feminina), e na dúvida usem o bom senso.

Resumindo, educação ainda não saiu de moda, pelo contrário. Expectativa em um primeiro encontro sempre existirá, histórias engraçadas também, e já somos grandinhos o suficiente para agirmos com bom senso e não fazer disso um “big deal” ou obrigação. Mas, se você homem ainda não está convencido que cavalheirismo está na moda sim, faço uma leve analogia: em uma primeira vez com uma mulher não é obrigatório fazer depilação, mas é educado, não é? Pense nisso....

domingo, 13 de abril de 2008

A Idade do “Limbo”




Outro dia estava conversando com as amigas de minha mãe e no meio do bate-papo, falei: “Estou no Limbo”, elas ficaram um pouco sem entender o que seria esse “estar no Limbo”. E tentei explicar que existem fases em nossas vidas que não estamos nem lá, nem cá, nem aqui nem ali; onde as coisas não atam, nem desatam e nos sentimos perdidos sem saber muito como se colocar, ou posicionar, mas que o mundo e você não deixam de te cobrar.

Esse “tal de Limbo”, pela Igreja Católica Apostólica Romana, é o lugar entre o céu e a terra para onde iam as almas inocentes, que sem terem cometido pecados mortais, estão para sempre privadas da presença de Deus, pois seu pecado original não foi submetido à remissão através do batismo.

Analogicamente, ou não, acho que estou na idade do Limbo, onde não cometi nenhum pecado mortal, apenas vivi 28 anos de uma vida bem vivida, mas que às vezes parece que Deus esqueceu de dar o ar de sua graça e benção em alguns assuntos, me deixando com aquela sensação de “I don’t fit”, e agora? Para onde vou? Tenho que decidir porque não sou mais uma garotinha, apesar de saber que eternamente serei uma menina-mulher.

Quando entramos na faixa dos 20 e muitos, 30 e poucos anos, não somos mais crianças, mas também não somos tão adultos. As responsabilidades naturalmente crescem e mudam, mas às vezes insistimos na síndrome do “Peter-Pan”, de nunca querer crescer. Os mundos se misturam e quando olhamos ao nosso redor, nos deparamos com diversos cenários: amigos casados, amigos casados com filhos, amigos separados, amigos nunca casados e com filhos. Amigos que frequentam micaretas, ou que viajam para Raves pelo mundo. Amigos formados há anos, já com MBAs, mestrados, doutorados, ou amigos mudando de profissão e iniciando uma carreira profissional nova. Amigos bem posicionados, amigos perdidos, amigos ganhando bem, indo morar fora, ou voltando de fora. Amigos ganhando pouco e querendo conquistar o mundo. Amigos que as mães ainda fazem suas malas, e ainda ganham mesada; e amigos fazendo as malas para morar sozinho e comprando apartamento. Qual seria o cenário atual para um maduro jovem de 20 e poucos, ou muitos / 30 anos? E qual é o limiar atual saudável dessa cobrança interna e do mundo?

Sempre buscamos nos projetar na vida e algumas idades são marcos para isso. Quem não disse lá nos seus 18, 20 anos: “Quando eu chegar aos 30 anos, vou estar casado, já querendo ter filhos ou já com filhos, morando não sei onde, ganhando não sei quanto, já tendo feito não sei o quê?” Mas, o que literalmente é uma década, passa voando e nem sempre o projetado é realizado, e nem sempre queremos mais o que projetamos ou sabemos o que queremos... ou então, simplesmente está acontecendo tudo diferente. É a década que construímos a espinha dorsal de nossas vidas, (não que não seja possível se reconstruir, recomeçar todos os dias), mas é a década do gás, do tesão, das descobertas, dos erros, dos erros, dos erros, dos acertos, do risco, dos erros que podemos e nos permitimos sem culpa errar, na tentativa do projetado alcançar.

Pois é... a maturidade já bateu a minha porta e antes algumas escolhas que eram fáceis, por serem até lúdicas, hoje são extremamente difíceis: casar, separar, mudar de emprego, cidade, país, carro, escolher uma especialização, um título, assumir contas, casa, abrir empresa, virar chefe, virar mãe, pai, gay... descobrir sozinho que papel higiênico não brota no banheiro... realmente, essa idade não é nada fácil! Até por que, não temos mais idade para não assumir o ônus da maturidade – hoje, precoce para alguns assuntos e juvenil para muitos outros.

Mas, independente da idade, esse “tal de Limbo” pode aparecer em várias fases de nossas vidas, e creio que é um mal necessário, que precisamos passar, para que depois da tempestade venha a abonança. Segundo as amigas da minha mãe, elas fariam um “estrago” hoje nesse “tal de Limbo”, no bom sentido é claro; e acredito, pois aplicariam o bônus da maturidade. Mas, enquanto essa maturidade e sabedoria toda ainda não vem, procuro aplicar uma sabedoria quase que Budista de meu saudoso e sábio pai: que existem momentos na vida que precisamos escolher sem qualquer culpa, sem ter certo ou errado, se queremos ser: “O Rei da merda” ou a “merda do Rei”. E então?

domingo, 6 de abril de 2008

A Arte da Felicidade By Ana Flávia

Não sou Daí Lai Lama, sou penas uma garota latina-america que encontrou a felicidade. Achei que ela estava distante, corri, coloquei metas, me apaixonei, viajei, mudei de trabalho, fiz compras, fiz tratamentos estéticos, transei, cortei o cabelo, fiz ioga ... mas, durante anos tive apenas a sensação de ter encontrado a felicidade. Percebi que por muito tempo estive feliz, mas não sei ao certo se era feliz. Estar e ser são coisas completamente diferentes.

Entendi que essa sensação intangível da felicidade era justamente pela minha capacidade constante de insatisfação e achava que conquistando coisas, podia tangibilizar a felicidade e esta sensação existia até que essas “coisas” ficarem chatas, ou não fossem mais uma novidade.

Mas, hoje sei que encontrei a felicidade e ela não estava distante, ela não estava lá fora, ela estava aqui comigo o tempo todo, aqui dentro, só que eu não queria olhar, entender e aceitar quem eu realmente sou. Depois que consegui mergulhar dentro de mim, desbravar esse caldeirão de sentimentos, incoerências, resgatar uma auto-estima perdida e matar uma Ana Flávia criada para agradar o mundo na busca da aceitação, a felicidade apareceu. Gostei da Ana Flávia adormecida, bebê que existia dentro de mim, a Ana Flávia com um lado afetivo, poético, romanticamente e apaixonadamente genuína, que eu sabia que existia, mas, tinha medo de mostrar, por não saber se eu antes do mundo ia gostar. Mas, gostei e gostei mais ainda quando percebi que hoje me mostro ao mundo e o mundo me vê como realmente sou e assim além do mundo conquistar a mim, passei a conquistar o mundo.

Não há como encontrar a felicidade se não nos achamos merecedoras dela; não há como encontrar a felicidade se está perdido dentro de si; não há como encontrar a felicidade se não amamos o que somos, mesmo sem entender ainda o que somos, pois seremos eternos mutantes. Mas, não há como encontrar a felicidade se não somos coerente com o que somos, agimos, acreditamos e pensamos que somos; não há como encontrar a felicidade se acreditamos que somos insuficientes e que por isso a felicidade está lá fora e se ela está lá fora, precisamos ter para ser; quando na verdade temos que ser para ter, e assim ter para a sempre a felicidade dentro de nós.

Você ainda está na pré-história da leitura?



http://www.dinamicaleitura.com.br/





Aprenda com o LEIT DNMCA como acelerar de 2 a 5 vezes sua velocidade de leitura, adquirir concentração e “romper” tudo o que separa você do livro.

Muitas pessoas justificam a ausência do hábito de leitura ao tempo; que se tivessem mais tempo para ler, liam mais. Será que isso é realmente verdade? Ou não é questão de tempo, mas sim de hábito, disciplina, interesse, vontade, motivação? Acho que o tempo é uma excelente resposta, ou desculpa para as nossas não prioridades ou vontades.

A leitura é uma necessidade que existe há mais de 40 mil anos, desde quando o homem começou a pintar sua história nas paredes das cavernas, pedras, ossos, através da pictografia. Com o tempo, a escrita visual começou a ser substituída, ou complementada pela oral, a oratória – base dos ensinamentos, do relacionamento humano e forma que os mestres ensinavam seus aprendizes. Por natural evolução também, se deu origem a escrita, forma que esses mestres, filósofos, matemáticos, religiosos e nobres, registravam sua sabedoria e símbolos em papel. Mas, ao contrário da Idade Média, onde a leitura era privilégio de poucos, hoje a leitura é uma necessidade de muitos, ou de todos.

Aos 6 ou 7 anos de idade aprendemos por meio da separação de sílabas a ler, compor palavras para poder reconhecer idéias. Mas, o que não aprendemos na escola tradicional é que assim como o nosso corpo, mente e intelecto, a nossa leitura também deve evoluir, pois esse tradicional método aprendido lá na infância se torna muito lento e trabalhoso para nosso cérebro, capaz de absorver e reconhecer idéias no mínimo 2 vezes mais rápidas, sem cansaço e constantes dispersões.

A leitura dinâmica é a evolução natural da leitura, onde as “barreiras”, vícios e maus hábitos adquiridos ao longo dos anos são eliminados através de técnica capaz de fazer com que nosso cérebro capte a maior quantidade possível de idéias por minuto, com compreensão total. Não é uma aceleração de leitura, ou simplesmente ler rápido, mas sim, um processo de aprendizado através de exercícios, que possibilitam que nosso cérebro capte e reconheça mais rapidamente a idéia do que se está lendo. Com isso, uma aceleração e compreensão natural das informações acontecem, pois uma vez que o cérebro reconhece e entende a informação ou idéia do que foi lido, sem os devaneios e ruídos, a compreensão torna-se total e definitiva.

O LEIT DNMCA possui um diferencial dos tradicionais cursos que ensinam as técnicas de leitura dinâmica. Possui metodologia própria, que reúne os conceitos / estudos feitos lá na França no final do século XIX sobre os mecanismos oculares da leitura; com base na metodologia da famosa professora americana, Evelyn Wood; mesclada com a experiência de mais de 15 anos da conceituada professora Sonia Corujo; e somada com a metodologia de resultados dos Cursos vivenciais mundialmente conhecidos, Life Springs Trainings.

Em apenas 3 dias e através dessa metodologia própria e vivencial, cada participante rompe com o que o separa da leitura, e o que o limita a explorar sua capacidade de absorção e entendimento de informações e idéias, possibilitando assim, a evolução de sua leitura da idade da pedra, para os tempos modernos! Mas, se você ainda não acredita na veracidade do método, aqui vai um exercício rápido: você precisou de alguma explicação ou levou muito tempo para entender o que LEIT DNMCA quer dizer?

Fabio’s da minha vida....


Você foi meu primeiro Fábio, meu primeiro homem, meu primeiro e único verdadeiro amor, minha mais doce e maravilhosa lembrança. Você foi o meu Fábio mais bonito, mais glamouroso, mais querido, mais amigo e o mais revelador. Você foi meu Fábio docemente desnecessário, mantido até hoje e cultivado sabe-se até quando. Você foi meu Fábio brisa, minha desejada e paciente esperança, uma atual dúvida, mas um sonho deixado. Você foi meu Fábio totalmente inesperado, um sininho tocado e uma rápida história engraçada. Vocês foram, são e serão os Fabio’s da minha vida, que ficarão ou irão... muitos ainda virão, mas não sei se marcarão... só sei que vocês Fabio’s me marcaram por alguma razão!

A Jogada


Estou presa aqui neste tabuleiro de xadrez, preto e branco, às vezes cinza. Estou perdida, não sei para onde ir, em que casa ficar. Sinto que não pertenço a esse jogo e às vezes a nenhum lugar, só sei que esse jogo eu não sei jogar, nem sei se quero jogar, mas tenho que jogar para quem sabe minha aquarela encontrar. Na primeira jogada, encontrei a torre, tentei conquistar, mas sua estrutura grande, fria e concreta, me intimidou e me fez recuar. Outra jogada, outra tentativa, vi o cavalo e me senti uma mula sem cabeça quando tentei nele galopar. Jogada a jogada, pião a pião me vi e me vejo a rodar neste tabuleiro, completamente perdida. Queria ser a rainha, mas isso só aconteceria se o rei quisesse e fazer de nós dois uma linda e única coroa. Está cada vez mais difícil e doloroso esse jogo, me vejo cada vez mais perdida e perdendo, perdendo tempo, perdendo a alegria, perdendo as forças, perdendo o jogo... um jogo que não deveria ter perdedor, mas só ganhadores. Nem o Bisbo, os santos, ou as preces estão conseguindo me salvar, mas acredito que com a bússola do tempo tudo vai mudar, da torre você, meu Rei, irá me libertar para sua Rainha virar e em seu cavalo branco vamos galopar, depois do Bispo nos abençoar e felizes para sempre vamos jogar.

Assim ou Assada?



A vida é muito dinâmica, quando achamos que esta tudo bem, somos pegos de surpresa e as coisas não ficam mais tudo bem, assim como, quando as coisas não estão tudo bem, muitas vezes somos surpreendidos com pequenos ou grandes presentes, que fazem as coisas ficarem mais que tudo bem. Como a música de Ed Motta, “Tá tudo bem, se vai mal. Tá tudo bom, vendaval”. A vida é assim ciclicamente feita de constantes inconstâncias que temos que aprender a lidar, sem muitas vezes querer lidar.

Grandemente entristecida estava quando a vida sutilmente me fez ver essa “ciclicidade” toda; ontem chorava, hoje sorrio; ontem me senti rejeitada, hoje me sinto verdadeiramente desejada; ontem achei que certas coisas tinham que ser, hoje tenho a certeza que essas coisas tinham que acontecer, para a vida simplesmente me trazer este pequeno grande detalhe cíclico. Ontem expectativa frustrada, hoje grandes esperanças.

Ontem, hoje, diferença dividida por poucas horas, uma noite de sono, porém espaço suficiente para infinitas possibilidades. Ontem estava assim, hoje estou assada, amanhã vou estar assim ou assada.