terça-feira, 22 de junho de 2010

Episódio 2: Cotidi-Ana descobrindo a 25 de Março.

Amigos da Rede Globo, vocês já se aventuraram a passar um dia na 25 de Março em São Paulo? Quem sonha ir a Foz do Iguaçu, não precisa ir tão longe. Na verdade, não conheço muita gente que sonha ir a Foz do Iguaçu, mas sim para Nova Iorque e Miami, quando se pensa em muamba. Porém, quando cheguei na 25 de Março o que me veio a cabeça, ou melhor as vistas, foi a imagem muambenta, ou melhor mulambenta da nossa fronteira.

Bom, imaginem uma noite de puro glamour, só para VIPs, champagne, gente bonita, amigos, flashs, som espetacular, produção perfeita e maquiagem também. A noite de sexta foi assim, Amauri Jr. Total! Linda, glamourosa, regada a champagne ou Mojito, mas foi só o sábado clarear, que como num passe de mágica o salto deu espaço ao tênis, o vestido ao bermudão, a bolsa Fendi a bolsa de camelô, o perfume francês ao desodorante poderoso e as pulseirinhas Vips aos mapas de lojinhas, lista de compras e dicas coletadas na internet. Dormir?? Para quê! Para ir a 25 de Março é preciso chegar muito cedo e ter muita, muita disposição!

Chegar lá é até tranquilo quando se tem uma amiga que sabe pegar as retas que se cruzam até “terra do consumo”, o problema é pagar o estacionamento, cujo a primeira hora é R$15,00 e as adicionais R$10,00. Você compra um monte de muamba baratinha e paga uma fortuna de estacionamento. Que paradoxo!

No minuto que cheguei percebi logo que aquele ambiente era bem diferente da Oscar Freire, começando pelas vuvuzelas desesperadas por todos os cantos das ruas, esquinas e camelôs, que berravam de forma que não me faziam esquecer o teor alcoólico da noite anterior. Não sabia se era positivo chegar no meio da visão do inferno embriagada ou não. Mas, com certeza cheguei a conclusão que o Ministério da Saúde adverte que ir a 25 de Março em época de Copa faz mal a saúde! Tinham, sem brincadeira mais de um milhão de pessoas circulando. Uma confusão! Passei mais de quatro horas lá e juro, só andei uns 200 metros. Uma loja do lado da outra, as pessoas se digladiando como se as mercadorias fossem de graça e todas as opções possíveis disponíveis: bijuterias, coisas de casa, escritório, indianas, eletrônicos, papelaria, vidros e flores, tudo para cabelo... enfim, o mundo por metro quadrado!

Entrei numa loja de bijus enorme, meus olhos começaram a ver coisas lindas, tudo a cinco, dez, vinte reais. Surtei! Peguei uma cestinha e fui colocando colares, pulseiras, brincos, anéis e mais anéis! Só tenho 10 dedos e duas orelhas, mas ali tinham dezenas de adereços! Depois de horas fui para a fila e comecei a fazer as contas. Aí surtei de novo, mais de R$400,00 de coisinhas. Saí da fila e comecei a tirar o que eu não precisava. Não sei porque não tirei tudo, afinal não precisava de nada! Mas, ok.. ir até lá, gastar uma fortuna de estacionamento e não comprar nada não tem sentido. Gastei quase R$250,00 de coisiinhas que gostei, mas confesso que não mudaram em nada em minha vida. Não seria mais proveitoso comprar um brinco escândalo na Vila Borguese? Não sei!

Mas, voltemos ao mundo de consumo da 25 de Março. Até vi coisas de casa bacanas, foco principal de minha ida, mas logo cheguei a conclusão que minha capacidade malabarística para carregar vasos grandes de vidro e arranjos de flores com galhos com mais de um metro, entre centenas de muambeiros era limitada. Por isso, deixei a listinha de lado e abstraí das compras de decoração. Isso que pensei em comprar cortinas, cestos de palha, panela de fondue, lanterna de vidro... tudo bem, devo estar surtada mesmo! Mas, garanto que se eu criasse um serviço para carregar muamba ia fazer o maior sucesso, não ia?

Compras de casa abstraídas, resolvi entrar com as minhas também surtadas amigas no shopping 25 de Março. Well, well, aí foi uma surtação só! Aquilo lá deixa a Uruguaiana no chinelo. São andares e andares que te fazem sentir na China. Tudo “Chingue – Lingue” total, vendido por chineses sabe-se lá também originais! Encontrei todas as bolsas de marca; Luis Vittão, Dulci Gabany, Gutti; camisas Ralph Ló, Tonny, Abscromy, e até Rezerva! Óculos Rai Bom de todos os modelos perfeitos e os relógios de Suwash a Mon Blanque! Enfim, o mundo da falsificação era ali, espalhado por corredores e corredores. Não preciso dizer mais uma vez que surtei! Queria comprar tudo, até porque essas coisas falsificadas na mocinha aqui, fica tudo original (ou quase!). Porém, o mais legal disso tudo, é que a bolsa mais cara custa R$100,00 e sem qualquer habilidade de negociação você consegue comprá-la por R$60,00. Logo, você compra com 40% de desconto uma bolsa que já custa menos de 1% do valor de uma original.

Sem qualquer culpa em incentivar a falsificação, resolvi comprar uns 20 DVDs dos últimos lançamentos para entreter as noites frias de São Paulo com deliciosas garrafas de “Pinot Noir”e boa Cia. Não é um espetáculo você ter os filmes que estão no cinema na sua própria casa? Quatro sessões por apenas R$10,00! Nem que eu fosse ainda estudante teria essa promoção! Agora, um alerta para os amantes do fast food; não vá ao Mc Donald’s de lá. O preço é o mesmo, mas a fila maior que a do Maracanã e o ar condicionado não dá vazão, logo, imaginem o cheiro de cheddar misturado ao cheiro daquele povão todo?

Bom, definitivamente ir a 25 de Março é uma aventura! Uma aventura hilária e deliciosa. Ter foco lá é impossível; ver tudo e fazer as compras exatas também. Sempre será uma enorme descoberta, até para quem já conhece. Mas, pode ser fonte de renda de muita gente, como também uma inesquecível história de três glamourosas amigas.

Alguém quer ir comigo semana que vem?

terça-feira, 15 de junho de 2010

O Jazz

São Paulo, 16 graus, caminho pelas ruas, o vento bate, escuto poesia, escuto sinfonia. Impossível não entrar. Irresistível, aquele jazz, aquele sax, o violoncelo, me seduziu, me encantou, o sangue esquentou. Me senti viva, livre, sexy. O sangue pulsou, suas notas tocaram, meu corpo arrepiou. Me senti mulher pulsando a cidade. O jazz era a poesia de fundo dos mais preciosos sentindos. Me fez lembrar New York, você Pai, as tardes de música feliz. Me encontrei, me reconheci e me encaixei. Voltei para o meu eixo. Senti a paz. A paz que tanto busquei. Cry me a River foi minha música, e nos embalos do jazz cantei. Senti o horizonte tão perto. Como se eu pudesse tocar na felicidade e na independência de mulher. Sorri. Alí percebi que o jazz tem a capacidade de seduzir a si mesmo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Pegada!

Pego, me pega.
Pega, te pego.
Pega que pega.
Me pega, te pego.
Pega-pega.
Pega, Pega.
Pega.... pega..... pega.....

Poeminhas a parte, nada como uma boa “pegada”, não é mesmo? A palavra “pegada” define tanta coisa, que mesmo dispensando maiores explicações, vou usá-las justamente para explicar por que uma “pegada”, ou a falta dela, faz toda A diferença.

Segundo o dicionário, pegada é: sinal ou vestígio do pé. Rasto, trilha. Mas, se conjugarmos: fazer, aderir, colar, unir, agarrar, segurar, contagiar.

Deixar sua marca no chão, na vida de uma pessoa, trilhar uma história de sucesso, ou criar seguidores, não é para qualquer transeunte comum. Só quem toma para si o desafio de deixar a sua marca em qualquer contexto que seja, faz toda a diferença.

E por que uma “boa pegada” a gente nunca esquece?

Não me interprete mal, pois “pegada”pode significar muita coisa, posso estar “pegada” de trabalho, “pegada” num sono, ter tido uma “pegada” de sorte, ou ter lido um texto com uma “pegada”pra lá de inteligente.

“Pegada” é a pimenta do cotidiano, a “bossa” que faz toda a diferença e que te tira do ambiente comum - e por isso, uma “boa pegada”a gente nunca esquece.

Mas, vamos falar apenas de um tipo de “pegada”; essa mesmo, a que nos faz perder o ar, tomar choque e que nos deixa na mão do outro.

Para a mulher, nada como se sentir dominada, seduzida e conduzida. Um homem com “pegada”, não te controla, te conduz. É como na dança, sem fazer força, você se deixa guiar e fecha os olhos, porque o homem que esta ao seu lado, sabe o que esta fazendo, mas principalmente sabe para onde está indo. Se o caminho é a cama, a “boa pegada” a levará.

Mulher dá mais importância a atitude e admiração do que a beleza. Beleza vazia e sem “pegada” se perde em conjunto com o interesse.

A “boa pegada” é um conjunto de elementos que devem despertar nossos cinco sentidos: No sentido visual, mais importante que beleza e charme, é o olhar, aquele que entra na sua alma, que quer te descobrir e te despir ao mesmo tempo. Um olhar de desejo, sedutor e não safado no estilo: “quero te beijar todinha”. O tom de voz e papo inteligente abre sempre o apetite. Mulher adora o homem que a faz rir e se sentir importante. Que a seduza ao pé do ouvido, e não que fique sussurrando, ou gemendo o que não devia. Mero engano achar que isso desperta alguma coisa além da luizinha do “me tira daqui!”. O cheiro é um dos sentidos mais importantes, pois é extremamente afrodisíaco. O meu predileto é o de homem mesmo, aquele que exala testosterona pelos poros. Nada mais singular e melhor. O tato pode começar com as mãos pela cintura, subindo até a nuca. O homem precisa conhecer o corpo de uma mulher, saber tocá-lo, mas principalmente segurá-lo; isso faz toda a diferença na “pegada”. Mulher adora se sentir segura e encaixada junto ao corpo do homem. Aquele que sabe usar bem as mãos no tempo e “pegada” certa, desvenda o corpo de uma mulher sem que ela perceba e só sinta, sinta a que veio. O paladar é preciso, sentir o seu gosto. O homem tem que beijar e experimentar uma mulher com vontade, apaixonadamente, como se ela fosse única, como se fosse a última. Diria ainda que nessa combinação toda, temos mais um elemento. A química! Ela faz com que isso tudo seja “calientemente” exato.

Beijo, pele, olhar, cheiro, toque, sexo, ritmo, palavras, quando bem combinados com “pegada” e atitude, conseguimos qualquer coisa do outro. Agora, quando não se tem “pegada”, dá até preguiça.

Mas, já que estamos em ritmo de Copa, nada como um homem que passa a mão pela direita, desliza a língua na orelha esquerda, rouba um beijo por traz, te domina pelo meio de campo, dribla os adversários e em perfeito movimento, e com muito suor, marca aquele gol de placa que te deixa completamente sem fôlego! E se for como o Brasil rumo ao Hexa, melhor ainda!

terça-feira, 8 de junho de 2010

State of Love


“Liquid Love”, outro dia escutei essa expressão e logo quis entender o significado – logicamente não encontrado no dicionário.

Liquid Love, ou amor líquido, é aquele amor de uma noite só ou que evapora com o tempo. Aquele que você pode até congelar e guardar no freezer para tirar quando quiser, mas que naturalmente, por inércia ou não, vai derreter e escorrer pelo ralo – mesmo que você não queira.

Poderia dizer que estamos na era do Liquid Love, onde as pessoas vivem tudo numa noite só e se bebem até a última gota, pois algumas horas de sono depois vão transformar o presente em passado e o novo presente em possibilidades futuras. E esse “porre de amor” por noite, pode se chamar, Fulano, Cicrano, ou Beltrano; diria até Cleberson. Não importa a nomenclatura, pois muito provavelmente, nem eu ou você se lembrará amanhã. O que importa é o momento que eu e você queríamos viver.

Entenderam por que as pessoas hoje não perdem mais tempo conversando, se conhecendo, e se beijam / transam logo? Se conhecer, conversar para quê, se todas essas informações serão deletadas amanhã? Na memória, precisamos guardar a senha do banco, datas realmente importantes e outras coisas.

O prazer momentâneo é que nem serviço, consumido no presente e que quando acaba, se dá por concluído. Mas, nem sempre sabemos lidar com isso. Pois, muitas vezes queremos que o lado lúdico e leve do Liquid Love, se transforme em “Solid Love”. O erro esta na expectativa de viver um amor no estado liquido, querendo que gere resultados sólidos – onde o máximo de sólido que pode acontecer, é o estado congelado, citado acima.

Tem gente que não consegue entender: você sai, bebe, se diverte e conhece alguém; dança, ri, conversa coisas leves, descobre gente em comum, lugares comuns, dá muita risada, beijo e outras coisas – mas, no fim da noite, ele ou ela não pega o seu telefone, ou simplesmente não aparece mais. Falta de educação ou não, por que você pensou que justo nessa noite era especial? Releia o início do parágrafo e me diga se o que foi descrito é uma cena incomum, ou especial da minha ou da sua vida? Isso acontece e vai acontecer milhares de vezes, comigo, contigo, com Fulano, Cicrano, ou Beltrano e até com o Cleberson – inúmeras vezes: é o Liquid Love – a leveza descompromissada, o prazer momentâneo que faz essa situação comum ser tão boa e quase especial. Mas, que não cria laços, apenas insegurança.

Agora se coloque numa postura Solid Love, a linguagem corporal, os objetivos a evolução da conquista é outra. Até por que o fulano que só quer o Liquid Love, percebe logo que certos rios não correm para o mar, ou vai ter que partir para o ditado: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, mas aí vamos precisar saber, dependendo da insistência, se esse Liquid no fundo não era Solid.

No meio dessa confusão, Liquid, Solid, pode-se gerar o “Boiling Love”- quando a coisa evolui, dilata, mas que não se sabe ao certo o que é e por isso, ferve, se perde, se enrosca – o que acaba muitas vezes sendo uma grande bosta, pois quando transborda; queima e dói.

Mas, independente do State of Love: Liquid, Solid ou em ebulição, a única coisa que sei, é que desde os primórdios, todos buscam o amor, o verdadeiro amor.

Você já encontrou?


domingo, 6 de junho de 2010

Poeminha de um querido amigo....

Carioquinha linda,
Você é a mixxxxxxtura de beleza e charme,
Simpatia e bom humor,
Inteligência e sarcasmo,
Força e doçura,
Razão e emoção,
Certeza e indecisão.
Você disse que procurava um maestro, mas do seu lado viro um poeta!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Episódio 1: Cotidi-Ana descobrindo São Paulo


Mesmo você sendo um qualquer origem-paulistano como eu, descobrir São Paulo, será sempre uma aventura. O primeiro sentimento é de que você esta em outro país - mais inflacionado e desenvolvido. Viver em São Paulo custa caro; mas, talvez tenha que custar mesmo, pois serviços diferenciados, flanelinhas que usam sobretudo e se chamam Alberto, e porteiros que falam a mesma língua que você, não se encontra em qualquer lugar do Brasil.

Se habilitar a morar aqui, te faz perceber várias coisas; começando pelo trânsito; nem sempre as quadras são quadradas e muitas vias paralelas se cruzam. Mais de 15 motoqueiros podem passar por você por segundo e se você perder uma entrada ou saída, o próximo retorno pode ser só daqui a 10km. É possível perder uma hora todos os dias para andar 500m e encontrar diversas subidas numa via “plana”. Os quebra molas, se chamam lombadas e podem ser ao contrário, mas se passarem desapercebidos, vão fazer bater com o fundo do seu carro da mesma forma. Todos tem GPS, porque se perder é a coisa mais fácil, mesmo sabendo que o transito enlouquecedor da cidade não te leva a lugar algum. Os sinais, ou melhor faróis, ficam depois dos cruzamentos e você pode virar a esquerda numa via de mão dupla. Muitas pessoas chegam depois das onze da amanhã no trabalho, não porque foram para a noitada, ops! Balada, mas sim porque estão no seu rodízio. Mas, se você for de “fretado” - seu lugar e horário estarão garantidos.

Aqui tem muita coisa engraçada; ir ao apartamento 104, no 10º andar e não no 1º. Não pegar taxi na rua, só no ponto e não poder falar boite em hipótese alguma, caso não esteja buscando “aquele” tipo de diversão. “Peguete” aqui se chama “Peteco” e se você falar “aparece lá em casa”, o paulista aparece com uma garrafa de vinho, ou pack de cerveja. É possível ter as 4 estações do tempo no mesmo dia e te fazerem acreditar que mesmo com o calor de quase 40 graus, não é preciso usar o ar condicionado. Se seu apartamento não for face Sul, você pode literalmente congelar no inverno. E na era da conectividade e de diversas fontes de energia, encontramos muitos apartamentos e casas ainda na era do chuveiro elétrico. É possível encontrar madames de casado de pele circulando pelas ruas e ao mesmo tempo conversíveis coloridos pelas pistas com som alto e uma infinidade de “Smarts”. Cerveja Itaipava a R$20,00 e Vallet no Boteco da esquina a partir de R$15,00. Cinema com poltrona de 1º classe de avião com serviço pipoca com azeite e carta de vinho. Aqui o cachorro quente vem com purê ou pirê de batata; batata frita só se come com Ketchup; e se você quiser ofender um paulista, coloca ketchup na pizza dele, ou diz que ele usa gel no cabelo ao invés de mousse. Podemos ir ao Mercado Municipal – ou “Mercadão” para comer o popular sanduíche de mortadela e encontrar frutas a R$100,00 o kg. As gírias são diferentes, o “então” aqui é vírgula, “meu” é “cara” e muitas pessoas de diferentes classes sociais falam: “quer que eu pego”, “quer que eu faço”? com demais variações.

Se deixar descobrir por São Paulo é uma aventura diária e acolhedora. Nesse pouco tempo que estou aqui, já me deparei chorando parada num posto por estar há horas perdida no transito. Já quase bati em alguns motoqueiros. Peguei carona com estranho por definitivamente não conseguir taxi. De bobeira gastei uma fortuna num jantarzinho casual. Fui extorquida pelo faz-tudo. Descobri que a Comgás é infinitamente pior que a CEG e que carioca é que nem pombo, brota por todos os lados – o que é ótimo! Meu melhor amigo é o google maps. Andar no parque é uma excelente opção e ninguém merece brigar todos os dias com o chuveiro elétrico. Mas, poder ir em apenas 10 minutos as melhores lojas de sapato, na Etna e saber que Campos do Jordão é logo ali - “tem preço” mas é maravilhoso. Receber bolo surpresa, presente de aniversário, reencontrar amigos da faculdade, ser acolhida de verdade pelas pessoas no trabalho, fazer novos amigos, sair para os lugares mais interessantes e cosmopolita; e ainda ser chamada de “carioquinha linda”ao pé do ouvido – isso sim, não tem preço!

Não estamos no segundo filme de “Sex and the City”, mas tenho certeza que a “Cotidia-Ana” aqui vai ter muito o que escrever e descobrir nessa terra do glamour!