terça-feira, 15 de junho de 2010

O Jazz

São Paulo, 16 graus, caminho pelas ruas, o vento bate, escuto poesia, escuto sinfonia. Impossível não entrar. Irresistível, aquele jazz, aquele sax, o violoncelo, me seduziu, me encantou, o sangue esquentou. Me senti viva, livre, sexy. O sangue pulsou, suas notas tocaram, meu corpo arrepiou. Me senti mulher pulsando a cidade. O jazz era a poesia de fundo dos mais preciosos sentindos. Me fez lembrar New York, você Pai, as tardes de música feliz. Me encontrei, me reconheci e me encaixei. Voltei para o meu eixo. Senti a paz. A paz que tanto busquei. Cry me a River foi minha música, e nos embalos do jazz cantei. Senti o horizonte tão perto. Como se eu pudesse tocar na felicidade e na independência de mulher. Sorri. Alí percebi que o jazz tem a capacidade de seduzir a si mesmo.

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