segunda-feira, 10 de março de 2008

Textos no blog do GNT | Cotidiano Feminino


http://www.globosatgnt.blogger.com.br/

Caro Internauta,

É com grande satisfação que informo que os textos a seguir estão postados no blog do site do GNT durante o mês de Março e foram escritos especialmente para o Especial da Mulher sobre o cotidiano feminino!

Pois é... o que era um hobby, está começando a virar uma paixão e quem sabe fututamente uma outra profissão?

Estou muito feliz! Entrem no site, confiram as novidades e deixem o seu comentário... quem sabe com muitos deles, não sou convidada para outras oportunidades?



Texto 4:

Feliz Despedida de uma Menina-mulher....

O mês de Março está chegando ao final e minha participação nesse delicioso e especial projeto feito pelo GNT também. Um blog de especial da Mulher, capaz de reunir e mostrar toda a especialidade especial de nós incomuns mulheres comuns. Muito me surpreendi com este trabalho, pois pude perceber muito de mim nos textos de minhas companheiras “blogueiras”.

Navegamos por textos sobre como ser mulher nos dias de hoje, sobre mulheres malabaristas, mulheres docemente insatisfeitas, mulheres que brigam com seu peso e tamanhos de roupa, mulheres vítimas de hormônios e a beira de um ataque de nervos, mulheres “TPMadas”ativas no mundo de trabalho, mulheres que são discriminadas por não trabalharem fora e mulheres que usam camisinha. Vimos mulheres solteiras e felizes, mulheres casadas e felizes, mulheres descasadas e felizes, e mulheres que querem ser ainda mais felizes. Mulheres mães, mulheres mães de gêmeos, mulheres comuns e mulheres nada comuns. Vimos os interesses e objetivos pessoais, profissionais, emocionais das mulheres, como a música faz parte da história e do dia-a-dia feminino, como usar as estratégias de marketing na conquista e o encontro da mulherada. Entendemos a riqueza e o prestígio em sermos homenageadas neste mês e percebemos que só um mês é muito pouco para nos homenagearem.

Com essa overdose maravilhosa de uma literatura cotidiana, contemporânea, apaixonada e comum do universo feminino, pude perceber muitas coisas... Percebi a delícia incoerente de ser mulher e que podemos ser autenticamente o que quisermos nessa vida, todos os dias e sempre. Recebi um carinho enorme, amor e motivação, tudo genuíno de diversas pessoas queridas e desconhecidas, que me fizeram perceber que antes delas acreditarem em mim eu já acreditava e por isso estou aqui.

Não sou melhor, pior ou igual a ninguém... sou apenas uma menina-mulher comum, ou nem tanto, ou especialmente comum, que acorda todos os dias e vai trabalhar no mundo corporativo freneticamente e tediosamente capitalista. Uma menina-mulher de quase trinta, que ama a família, amigos, que quer ter filhos e que acredita no amor. Uma menina-mulher que briga com a balança, com o despertador e que balança o esqueleto, ou as gordurinhas quando escuta uma música. Uma menina-mulher moderna que se rende aos milagres estéticos, a uma super liquidação, a um doce na madrugada e não resiste a uma champagne. Uma menina-mulher que chora quando está feliz, quando está triste, quando se sente insegura ou ao final de uma novela. Uma menina-mulher que faz da arte de sorrir uma sabedoria e das “tragédias” do cotidiano, humor em forma de crônica. Uma menina-mulher que foi se descobrindo aos poucos e aos muitos erros do cotidiano, que me fizeram acreditar na capacidade da adaptação e de ser uma eterna mutante ávida por conhecimento, capaz de encontrar na paciência o remédio para a ansiedade, no tempo a fonte das mais verdadeiras respostas e nas viagens os melhores prazeres.

Encontrei dentro dessa menina-mulher a felicidade e a fonte da paixão em celebrar a vida e na escrita à forma de me dizer ao mundo com palavras. Nesta oportunidade, no especial do GNT encontrei a resposta de que podemos transformar um hobby nas maiores realizações, ou profissão quando acreditamos e assumimos o risco de se expor ao desconhecido. E, se você chegou ao final deste texto e de alguma forma contribuí com um pouco de mim, ou fiz alguma diferença na sua vida hoje ou ontem, encontrei em você a razão da minha existência aqui na terra!

Um carinhoso beijo a todos vocês leitores, assinantes, amigos, desconhecidos, mulheres do GNT ou da vida!

Ana Flávia Corujo

Texto 3:

Encontro nada Casual

Cena típica do cotidiano feminino. Quatro amigas de infância se encontram para jantar depois de um dia pesado de trabalho para colocar a fofoca em dia e lógico dar conselhos, nosso hobby predileto! Como fazemos bem isso, não é mesmo? Somos sábias conselheiras e péssimas aplicadoras, e talvez seja por isso que precisamos tanto umas das outras.

Cena típica de um Sex and The City, Saia Justa, ou Mothern! Toda mulher que se preze, tem seu “quarteto fantástico”. Não sei a razão deste número, mas se alguém souber, por favor me fale! O fato é que até nisso somos diferentes dos homens, eles são os “três mosqueteiros” ou “Porquinhos”, quando não, onze, vinte e dois ou sei lá quantos, na famosa “pelada” semanal. Ou você acha que homem sai com os amigos para jantar, salada e falar de seus sentimentos? Claro que não!

Mas, o importante é extravasar! Enquanto eles se “elogiam” daquele modo poético com nomes peculiares maravilhosos, falam mal do time de um, da mãe do outro, da sogra, que vão colocar o dedo não sei onde e traçar não sei quem. Nós mulheres vamos para nossos necessários encontros entre amigas, o encontro da mulherada, para extravasar toda e qualquer ansiedade, ouvir, ser ouvida, chorar, desabafar, se lamentar e aconselhar. Tudo começa em salada e acaba em doce, ou brigadeiro – tipicamente juvenil, quando o “encontro” é feito na casa de alguma do grupo.

Hoje foi típico! Mas, como sempre uma do grupo chega atrasada (leia-se eu), as histórias necessariamente são repetidas nos mínimos detalhes, pois nenhuma pode perder qualquer vírgula da vida da outra, deixando de fora qualquer opinião e aquele conselho singular que reflete o perfil maravilhoso de cada uma. Falamos do dia de trabalho, reparamos na roupa de uma, no cabelo da outra, nas novas aquisições. Falamos de dieta e que estamos gordas, de liquidação e da descoberta de novas “lojinhas”, “pechinchas”, “bazares” e coisas incríveis que nenhuma pode ficar sem. Falamos dos últimos tratamentos de estética lidos nas revistas, das novidades que a amiga da amiga fez e contou, e claro! Falamos de nossa maior ansiedade: os homens ou falta deles! Essa pauta dura horas, horas e horas sempre.... e acredito que seja por isso que esses encontros acabam em doce! Nem adianta inverter a ordem, porque se a pauta começar com este tema, vira pauta de apenas um assunto central.

O mais engraçado nesses encontros, quando em locais públicos, é que inevitavelmente as mesas flutuantes ao redor participam telespectadoramente de nossos assuntos e nossos assuntos muitas vezes passam ser a pauta dessas mesas. Já vi briga de casais, outras mulheres dando conselhos, ou homens se oferecendo para resolver nossos problemas.

Hoje foi típico, uma mais ansiosa, outra mais “Poliana”, outra mais “pé no chão”, e outra completamente apaixonada e sonhadora. Nem adianta dar nomes aos personagens, porque na próxima semana muda tudo! Somos assim, tipicamente previsíveis, tipicamente inconstantes e puro sentimento. Tenho a certeza de que não seria “nada” sem minhas amigas, sem esse porto seguro onde posso extravasar minhas maiores conquistas e medos. Mas, principalmente não seria “nada” sem receber esse amor mais do que genuíno e saber que somos maravilhosamente iguais apesar de completamente e perfeitamente diferentes.

Não importa se ele não ligou, ou se te chamou para almoçar só para “rodar pratinho”, ou se esqueceu uma data especial. Não importa se você perdeu aquela liquidação, ou se engordou 2 ou 3 kg por conta da ansiedade. Não importa se você se desentendeu com alguém querido, se tá apertada de grana, ou se o trabalho não vai nada bem.... Porque, por maiores que sejam os problemas ou a felicidade, o que importa é saber que ao final de um encontro como este, daremos aquele abraço e falaremos umas para as outras: “Ainda bem que tenho vocês!”.

Texto enviado, mas que não entrou no GNT, pois o tema já havia sido postado e o abaixo foi selecionado:

Abolição da TPM?

Como seria o mundo sem a TPM (Tensão pré-menstrual)? Se esta pergunta fosse feita aos homens, com certeza eles responderiam: “Uma maravilha!”. Porém, o fato é que 75% das mulheres sofrem da famosa síndrome da TPM. 75% das mulheres de todo o mundo uma vez por mês ficam, estranhas, ansiosas, depressivas, inchadas, desanimadas, nervosas, chorosas, raivosas, com dores de cabeça, cólicas e a sensação de que o mundo vai acabar amanhã. Muita mulher, muita porcentagem, muito descontrole para um mundo só, não acham? A parte boa, é que apenas 8% têm sintomas muito intensos que podem levar a resultados que o próprio mundo desconhece.

Posso dizer com total propriedade, que fico insuportável e admiro, aliás, admiro muito, aqueles ao meu redor que além de me suportarem, ainda tentam entender, o que nem eu entendo.

Outro dia, cheguei ao cúmulo de esbravejar com um “flanelinha” de rua. Imagina eu, uma mulher elegante, fina, articulada, educada e segundo a minha terapeuta, equilibrada emocionalmente, berrar com o “flanelinha”!? Tudo bem que, essa espécie poderia ser banida da face da terra, pois os “flanelinhas”, principalmente no Rio de Janeiro tiram qualquer um do sério, imagine então, uma mulher de TPM em baixo de chuva, sem guarda – chuva e atrasada? Quase um pedido para um assassinato.

Por esses e outros motivos, e não mais querer descontar no mundo com “patadas”, a queda de serotonina do meu corpo; criei um método para melhor conviver com a sociedade nesses dias de fúria antes da menstruação, pois os próprios especialistas dizem que por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos específicos, pois varia de mulher para mulher...

Em casa:
“Ninguém fala comigo! Estou de TPM e não quero ninguém me enchendo o saco!”

Avisar logo usando uma linguagem direta e sem legendas, afinal, todos são de casa.

No Trabalho:
“Sim”, “não”, “talvez”, para 99% das interações.

Ficar monossilábica é a melhor estratégia e ser política por dois ou três dias, é possível, eu consegui!

Com os amigos:
“Deixe o seu recado após o sinal...”

Descontar nos seus amigos ou alugá-los com a sua “ranzisse” é no mínimo desnecessário! Vai tomar um sorvete, ler um livro, comprar uma bluzinha, fazer um exercício, encontrar Jesus ou Buda... pois hoje é você, mas amanhã serão suas amigas, portanto dissemine essa cultura e evite a “ranzisse feminina” mundial.

Com o seu amor:
“Amor, tô de TPM, carente, chata, chorona, quero comer o mundo e socar a humanidade, tudo por conta dessa maldita serotonina! Mas, me falaram que liberar endorfina é um excelente tratamento e conheço um exercício ótimo para isso....”

Exercitar com seu amor é o melhor tratamento para sanar qualquer TPM e deixa a pele ótima! Será que se as mulheres começarem a usar esse método, os homens ainda vão querer acabar com a TPM no mundo? Acho que não...

Com o flanelinha:
“Tia é a mãeeeeeeee!! Pago na volta e se meu carro não tiver inteiro você vai conhecer a fúria de uma mulher!!”

Descontar em alguém ou em algo é preciso, ou você quer morrer de câncer ou gorda? No meu caso, por uma questão de falta de afinidades e cultura, desconto, “ops” dedico a minha fúria aos flanelinhas do Rio de Janeiro.

Brincadeiras a parte, a TPM é algo que precisamos aprender a conviver e lidar da melhor forma possível, sem descontar no mundo e nas pessoas que amamos. Não podemos ter a pretensão de querer que o “outro” entenda um problema que hoje, amanhã e depois é só nosso; mas sim ter a sabedoria de usá-la da forma mais meiga, feminina possível, capaz de conquistar diversos benefícios a nosso favor, “capische”?


Texto 2:

A Conquista e o Marketing


Alguns dizem que conquistar é uma arte, já eu diria que é puro marketing. Porém, marketing sem foco e mal aplicado é investimento sem retorno, decepção, expectativa frustrada. Assim como no mercado de trabalho as estratégias de marketing se aplicam perfeitamente à vida pessoal.

Na maior biblioteca livre e interativa do mundo o Wikipedia, existem diversas definições de mestres do marketing, como: Kotler, Porter, Armstrong, entre outros... porém, a que mais gosto é de nosso famoso “pai dos burros”, que define marketing como: “conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor (Dicionário Novo Aurélio).”

Construindo um plano de marketing, como fazer você, o produto, se manter sustentável e consumido pelo mercado potencial? Antes de qualquer ação, deve-se estudar o mercado de uma forma geral, suas tendências e principalmente a concorrência: loira, morena, siliconada, intelectual, independente, sarada, rica, bonita ou gostosa? Depois, definir seu público-alvo: para massa, os produtos práticos, baratos, superficiais, com prazo de validade e de fácil reposição são os mais adequados. Porém, para públicos segmentados, que prezam qualidade, durabilidade, consistência e exclusividade, os produtos singulares e de alto valor agregado, esses sim, são os mais adequados. Feita a escolha do público, o passo seguinte é definir o posicionamento: como você quer que seu público a veja? Normalmente a incoerência afeta muito essa etapa, nem sempre passamos através de nossa imagem, liguagem corporal ou oratória o que de fato queremos transmitir, principalmente quando agregado de combustível etílico e celular, quase uma catastrofe! Pense, se suas roupas, postura e atitudes diante da vida está coerente com o que você de fato quer conquistar. Será? Bom, ninguém se mantém sustentável no mercado sem identidade, marca é um bem necessário. O que a torna diferente das outras? Os públicos normalmente compram pela marca, a que passa confiança, credibilidade e satisfação garantida. Você pode ser “mil e uma utilidades”, a “que lava mais branco” ou “a número 1”, escolha.

Uma boa estratégia de marketing permitirá que você conquiste, gerencie seus relacionamentos e gere vantagens sobre a concorrência. Quer coisa melhor? Mas, para isso é preciso levar em consideração 4 componentes: Produto: ou melhor, você, um bem tangível, ou intangível? Benefícios extras e garantias, sempre encantam o mercado consumidor, não se esqueça! Preço: Qual o seu valor? A gente faz muito investimento financeiro em nós mesmas com roupas, cursos, academia, estética, roupas, livros, dieta, terapia, maquiagens, roupas, manicure, roupas... para um “marmanjo” qualquer achar que pode nos levar por 2 trocados, não é mesmo? Praça: disponível? Então circule! Ainda não inventaram o “Príncipe Delivery”, bom... existem alguns “sinônimos” mais “pagantemente” e vulgarmente conhecidos, mas aquele que casa com você, te trata como princesa, é admirável e com pós-graduação, esse ainda não inventaram. Promoção: o que adianta um exelente produto em uma linda embalagem, se ninguëm conhece, ou é de difícil acesso? Para uma boa promoção existem diversos instrumentos: amigos, amigos de amigos, mãe, tia, amigos de mãe, primos, amigos de namorados de amigas, cursos... e um instrumento fortíssimo hoje em dia, a internet, por isso, também conect-se e aumente a sua rede de relacionamentos. Venda online é mais rápida, reduz custos e tempo; mas, assim como os demais instrumentos e tudo na vida, para se ter retorno, é preciso ter foco.

Plano pronto, agora vem a implementação, etapa mais difícil. Normalmente o não cumprimento do que foi definido no plano de marketing acontece, por mudanças de foco, outras prioridades, ansiedades, etapas puladas, falta de paciencia e pessoas não comprometidas. Lembre-se, um trem para chegar em seu lugar de destino precisa de trilhos. Qualquer trabalho é arduo, requer empenho, investimento financeiro e emocional, foco e muita paciência, muita paciência.

A conclusão disso tudo é que na vida, no jogo da conquista, podemos jogar sim a nosso favor, nos ajudar, mas só o amor, a paixão dirá se essa conquista será, por um momento, uma etapa, ou uma vida inteira.

Texto 1:

Ser mulher nos dias de hoje é...


Será que é preciso de um dia exclusivo para marcar a importância da mulher no mundo, na sociedade, na família, no trabalho, no ciclo de amigos? Fiquei pensando se ser mulher era um presente ou uma penitência nos dias de hoje? E, acho que não precisei pensar muito para chegar à conclusão que ser mulher é um presente único, principalmente nos dias de hoje, pois podemos ser tudo e ainda gerar vidas! Não somos Deus, mas somos Deusas e tem presente maior de que este?

O problema nos dias de hoje não é ser mulher, mas sim saber ser mulher. Com tantas evoluções, revoluções, satisfações e aprovações, as mulheres estão deixando de saber ser mulher para se tornarem algo que sua essência, anatomia, genética, representatividade não é. E, com isso o “ecossistema moderno” acaba não entendendo muito bem e desastres emocionais e em relacionamentos, de uma forma em geral, acontecem. No mundo existe espaço, função e brilho para todos, até uma molécula ou barata tem o seu papel e razão em existir.

A mulher de hoje não pode perder a coisa mais preciosa que Deus lhe deu, a feminilidade, a alma feminina! Sábias as que percebem que podem juntá-la com a força e autonomia adquirida ao longo dessas evoluções, revoluções, satisfações e aprovações naturais da evolução humana e tecnológica, e que entendem que amor e poder não se ganham, mas sim se conquistam independentemente do sexo.

Fiquei pensando em como é mais colorido e apaixonante ser mulher nos dias de hoje e entendi que:

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Ter a capacidade de ser mãe, filha, esposa, amiga, menina e “homem” da casa.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Ser uma saudável atleta pela manhã, excelente profissional à tarde, amável mãe ao entardecer e fogosa amante à noite.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Saber chorar na hora certa, sorrir quando preciso, levantar toda vez que cai e se retirar quando menos se espera.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Poder não saber instalar equipamentos eletrônicos, ver mapas, trocar pneus, ler manuais ou escolher fazer tudo isso simplesmente por hobby.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Saber cozinhar um banquete, comprar o melhor congelado, pedir uma bela pizza e admirar um jantar preparado só para ela.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Aprender a não sentir dor ao ter filho, ao fazer tratamentos estéticos, ao seguir aquela dieta e ao pagar a conta do cartão de crédito.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Sentir dor quando se perde um amor, quando se está menstruada, quando não se sente desejada e quando se perde uma liquidação.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Poder se declarar pelo Orkut, brigar pelo MSN, dar satisfação por email, marcar um encontro por torpedo e pagar suas contas pela internet.

Ser mulher nos dias de hoje é ...
Ter a capacidade de admirar o papel do homem, se matar por um filho, enlouquecer por amor, brigar por uma amizade e mudar uma história sem sair do salto.

Precisaria muito mais do que um dia, precisaria de todos os dias, para escrever, vivenciar e admirar a força e fragilidade da mulher nos dias de hoje. Parabéns pelo nosso dia-a-dia!

Escrito por Ana Flávia Corujo 8 de Março 2008

sábado, 1 de março de 2008

Camisinha é Marketing?


Século XXI, revolução sexual, tempos modernos, estrogênio e testosterona a flor da pele e a camisinha para uns algo já natural, mas para outros ainda um “bicho de sete cabeças”. Por que tantos homens modernos resistem em usá-las e tantas mulheres modernas resistem em levá-las?

Moderna ou não, sei que este é um assunto no mínimo desconfortável, na abrangência e aplicação da palavra. Acredito que para os homens a camisinha não só “quebra o clima”, mas principalmente marca efetivamente o fato de que ele, de fato, tem que cumprir o seu papel de homem. E, pode ser que essa “cobrança inconsciente” faça com que muitos desses homens desanimem, na abrangência e aplicação da palavra. No caso das mulheres, acredito que, mesmo as modernas, a camisinha não deve ser pedida por elas; sua colocação deve ser uma ação já natural do homem, mas isso nem sempre ocorre e o desconforto acontece tanto para o homem quanto para a mulher, deixando por assim deixar de usar.

Século XXI, tempos modernos e mesmo assim, pessoas com cultura e instrução ainda não tem a cultura do uso condicional da camisinha, mesmo entendendo que somos 100% responsáveis por nossa saúde física, financeira, mental, espiritual, emocional, sentimental... sexual. Mas, quando o homem é seguramente bem resolvido com aquela rodela de borracha, a segurança e a satisfação em sua quase totalidade é garantida, diria até garantidíssima! Mas, quando não é, estórias, DRs e a criatividade ganham espaço no momento da “quebra do clima”, que define o momento em orgasmo ou frustração:

Um casal, ela do Rio de Janeiro e ele de Recife morando no Rio, em início de relacionamento, ou melhor, “conhecimento”, saiu para jantar. Sintonia total, só risos, olhos brilhando, deixas no ar, beijos ardentes, um sakê, dois, três e o clima é tomado pelo desejo e desespero de duas pessoas que se querem, e “tem que ser agora”.

O casal sai do restaurante para um destino certo e reservado. Beijos safados, toques, roupas pelo chão, tudo muito natural como dever ser. Mas, a coisa vai evoluindo, evoluindo, evoluindo e:

Ela: Epa.... camisinha.
Ele: Camisinha?
Ela: É... camisinha. Você não tem?
Ele: Não...
Ela: Como não?
Ele: Eu não uso camisinha.
Ela: Como assim, você não usa camisinha?
Ele: Claro que não! Camisinha é marketingue! (marketingue = marketing acompanhado do sotaque de Recife)
Ela: Ãhhh?? Marketing??
Ele: É... puro marketingue, colocam os artistas na televisão falando: “Usem camisinha!”, “Usem camisinha!” e as pessoas usam! Puro marketingue! Cabra macho não usa camisinha não.

Uma gargalhada foi dada e aos risos:

Ela: Você prefere não transar a transar de camisinha?
Ele: Sim...
Ela: Bom, então é hora de ir embora...

Nos tempos de hoje escutar uma dessas, só rindo mesmo. Porém, deixando a hipocrisia de lado e longe de atirar qualquer primeira pedra, quem nunca caiu na famosa “Só a cabecinha”? Mas, o que é preciso colocar na cabeça, você ou ele, é que camisinha tem que necessariamente estar na cabeça e não na prateleira da farmácia.

Se você homem não tem firmeza suficiente para colocar isso na cabeça, não fique desanimado! Uma dica: pratique em casa! Na vida, tudo é exercício e prática! Acredite, vai funcionar. Se você mulher não tem firmeza para entrar numa farmácia e comprar um estoque pessoal de camisinha, sem problemas, apenas tenha firmeza em não transar quando ele firmemente só quiser sem a camisinha. Até porque, numa situação desanimadora dessas, mesmo com a camisinha em mãos ou na cabeça, você vai ficar a ver navios!