tag:blogger.com,1999:blog-64880926923948951752024-03-04T22:03:03.553-08:00Cotidi-AnaTextos do cotidianoAna Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.comBlogger426125tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-22016859367269518402022-09-11T18:19:00.002-07:002022-09-11T18:19:32.495-07:00Dieta Emocional <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgILJRkp-FjlRmKdHRJMM5BIku_SzfuhLnK9EtpOVlKihzlxVtQ8Dq2H6rInFe3pGVjpLshmPRZ5Z3hj35j73qm15kVRIwRxSJcKpSN2MCxHGUwZQIDRpwBM2D9unXcR2OHF_iL1HWWlLDaJgE8cXi8DuhxTqz0YKbDiCnEwrh6rFtWjD7D3_0B2XM7hQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="177" data-original-width="284" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgILJRkp-FjlRmKdHRJMM5BIku_SzfuhLnK9EtpOVlKihzlxVtQ8Dq2H6rInFe3pGVjpLshmPRZ5Z3hj35j73qm15kVRIwRxSJcKpSN2MCxHGUwZQIDRpwBM2D9unXcR2OHF_iL1HWWlLDaJgE8cXi8DuhxTqz0YKbDiCnEwrh6rFtWjD7D3_0B2XM7hQ=w388-h242" width="388" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Não estou me sentindo muito bem. Não é nada físico, mas algo dentro de mim – incomoda. Resolvi ir ao médico. Chegando lá, falei o que sentia. E mesmo falando, falando, ainda sim não conseguia definir exatamente o que era - para que o médico me passasse um medicamento que fizesse aquele incomodo desaparecer. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Após meu blá blá blá infermo, o médico disse: “Você precisa de dieta”. E na mesma hora que disse isso, pensei: “Será que este incômodo são gases?”. Mas, para minha maior surpresa, o médico não me recomendou um Luftal, mas sim continuou: “Você está precisando de uma dieta emocional”. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Dieta emocional? Fiquei mais de cinco minutos tentando entender o que ele queria dizer com aquilo, e o médico com muita paciência começou a me explicar a necessidade do tratamento – uma dieta de desintoxicação emocional. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Precisava emagrecer meus sentimentos, esvaziar, tirar umas férias emocionais – descansar a alma – só assim conseguiria me tranquilizar e me limpar emocionalmente. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Meus sentimentos estão inflamados, cheios de impurezas desnecessárias – e por isso, o incomodo – disse ele. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O médico me fez entender que tem certas coisas que não se curam com medicamentos, se curam com exercício emocional. Gastamos tempo e energia nos preenchendo com rotinas, histórias, estresses e afins que só nos engordam de substâncias e sentimentos totalmente desnecessários. Temos que aprender a nos alimentar emocionalmente somente de sentimentos saudáveis. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Ele me cortou tudo: redes sociais, ligações de madrugada, bebidas durante a semana, pessoas que não levam a nada, sexo casual, mensagens desnecessárias, conversas e exposições exageradas, encontros fadados ao fracasso, dar chance para quem não se tem interesse, desalinhos familiares, improdutividade profissional, vestidos apertados, projetos impossíveis, noites mal dormidas, jogar na Mega Sena, pratinhos rodando. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Os primeiros dez dias, segundo ele, devem ser radicais. O importante desse corte é eliminar principalmente qualquer perda de tempo no que e em quem não me leva a nada e a lugar algum. Ao contrário dos exercícios físicos, o exercício principal nessa dieta é o da inércia. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Explicou que tem horas na vida, que a melhor coisa é não fazer nada. Movimentos demasiados demais cansam demais, e a gente acaba nos desperdiçando, desperdiçando o melhor de nós em situações e com pessoas que não vão enxergar ou reconhecer - pelo menos agora. E todo esse movimento, só gera uma estafa emocional. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Sempre achei o contrário. Quanto mais movimento, mais coisas aconteciam, mais rápido eram os resultados e mais se conquistava. Porém, só agora percebo quanta ansiedade ingeri e quanto tempo perco com histórias sem sentidos, em projetos fracassados, com pessoas que nunca se importaram ou vão se importar. Quanto tempo perco me alimentando de coisas emocionalmente ruins para minha alma. O quanto engordei com porcarias que jamais devia ter absorvido - e só agora percebo que quem esvazia a alma é livre. </span></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-31202234541475893692022-07-24T11:04:00.000-07:002022-07-24T11:04:05.342-07:00Complicada e perfeitinha <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiG4-y6NrTlYBXAYfdZEAQig-Fc39RDbVWmYvbzytVmO4-39Fia2NrCVeUPETzrAqjOFK2HnpVzhomVUo-a890Uo2tBaW5Q-VdL7niBsTzzTS5dnZkwhaKI3xNZGfxzQYEci49JQNVDsDPWeTFk7y5HrSCGj_8cSIgNnKz2Xo0r-0nlbAr9ExAwmEa89Q" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="428" data-original-width="432" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiG4-y6NrTlYBXAYfdZEAQig-Fc39RDbVWmYvbzytVmO4-39Fia2NrCVeUPETzrAqjOFK2HnpVzhomVUo-a890Uo2tBaW5Q-VdL7niBsTzzTS5dnZkwhaKI3xNZGfxzQYEci49JQNVDsDPWeTFk7y5HrSCGj_8cSIgNnKz2Xo0r-0nlbAr9ExAwmEa89Q=w320-h317" width="320" /></a></div><br /> <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A vida é como a música de Charlie Brown: complicada e perfeitinha. Complicada porque ela complica mesmo, e as pessoas complicam ainda mais e perfeitinha porque ela mesmo faz as coisas se encaixarem através de seus sinais. E a bichinha dá os sinais, um, dois ou mais. Algumas vezes de cara entendemos, outras nosso estado negacionista se faz cego e vira de costas. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Gostamos de acreditar no que nos faz bem, e tudo bem. Mas, tem horas que precisamos entender a razão das coisas. Nada cruza nosso caminho sem propósito, sempre há um ensinamento e sempre, sempre será sobre nós, não sobre o outro. Nossa estada na terra é evolutiva e a evolução está em nossas vivências, aprendizados, e na vontade íntima de evolução. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">E porque insistimos em negar o que não nos faz bem, ou o que não é para nós?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Existem tantos porquês para essa pergunta, porém o mais tangível seja: porque temos algum ganho em ficar. Pode ser medo, hábito, baixa autoestima, ou qualquer coisa que emocionalmente nos conforta, nem que seja só par podermos reclamar. Qualquer mudança pede ação, e nem sempre estamos dispostos a ser ativos, ou temos a coragem de sermos maiores que as circunstâncias. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Queremos tantas coisas, mas entre querer e ser existe esse espaço da ação que depende somente de nós. Queremos emagrecer, realizar um projeto, terminar uma relação, mudar de emprego, pedir perdão. Mas, insistimos nos acomodar nesse hiato que nos separa da reclamação para a realização. Nada é fácil, mas nem tudo é difícil. Se o ganho compensa, não fica tão difícil. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A vida não é fácil porque ela exige de nós, dado que exigimos muito dela, de nós mesmos e do outro. Complicada e perfeitinha, cabe a você escolher com qual versão quer ficar. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><p></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-76270426240441270912022-07-24T10:17:00.003-07:002022-07-24T10:17:33.463-07:00A síndrome do justiceiro<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhwSU3kyBAyDVTf-_dIuWQdCqr4lO_08cUwIVyly_5CxSYoOHIKSvKV-T_1HgYazFoSO7g44wQNQny3TrXmaU7MefB-qks-bzlbAjO3ycTw-u_exUVrBZf1sS529knd-im3BX8xRBxA4QwzkqiakMOkgV_eBxH84kKUv37t5eyrczu_VlyjtGIO-O4nBA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="850" data-original-width="1522" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhwSU3kyBAyDVTf-_dIuWQdCqr4lO_08cUwIVyly_5CxSYoOHIKSvKV-T_1HgYazFoSO7g44wQNQny3TrXmaU7MefB-qks-bzlbAjO3ycTw-u_exUVrBZf1sS529knd-im3BX8xRBxA4QwzkqiakMOkgV_eBxH84kKUv37t5eyrczu_VlyjtGIO-O4nBA=w394-h220" width="394" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /><br /></span><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Às vezes a gente é tomado ou faz parte de nós a síndrome do Justiceiro. Aquele que tem necessidade de pontuar, defender, consertar o que nós os justiceiros entendemos que está errado. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Só que nossos entendimentos sempre serão relativos. Muitas vezes podem ser de senso comum, um princípio ético, uma crença ou até estarem escritos em lei. Mas ainda sim, nosso senso de justiça será nosso e nem sempre uma verdade para todos. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas para o justiceiro, aquela verdade é tão absolta que ele se sente no direito e dever de fazer alguma coisa para resolver o que ele julga errado. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O que o justiceiro esquece é que muitas vezes está errado para ele, nos conceitos, valores e entendimentos dele. Que para o outro ou outras pessoas aquilo que tá sendo colocado pode ser super ok. Aí o justiceiro passa a “injustiçar” e o problema que nem era dele, o coloca em um lugar de que ele criou um problema. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Confuso isso? Sim. Tomar partido de algo é polêmico e arriscado. Ao mesmo tempo, corajoso e fala muito sobre você e seus princípios.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Normalmente o justiceiro é um ser racional, mas movido pelo o emocional. Onde o seu emocional age com base no que o seu racional entende que é certo e errado. O racional do justiceiro não vai lá conversar com o emocional sobre a necessidade de resolver o que nem sempre precisa ser resolvido. O racional do justiceiro é vaidoso. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Um quadro torto pode ser só um quadro torto - mas não para um justiceiro. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O entendimento que chego é que em terra de Marlboro, justiça não há. E o inteligente é aquele que inteligentemente não toma partido e faz com que os partidários se resolvam. </span></div><div><br /></div></div><p></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-69255915426865852422022-07-24T10:06:00.006-07:002022-07-24T10:06:31.742-07:00Reparos<p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Por muito tempo senti um vazio dentro de mim, uma solidão e um pesar por não ter a vida do jeito que planejei. Era uma busca, um peso, um tentar se encaixar tão pesado, que parecia até que o amor não existia. E de certa forma ele não exista, ou melhor, não era percebido. A frustração nos cega de uma forma que corrói até a esperança, tira o ar. No autoconhecimento, entendi que não está no externo o preenchimento do vazio interno. O preenchimento está no reparo. Reparo no sentido de reparar. No meu caso; me enxergar e me ajustar. Dei tanto espaço para a dor que deixei no canto todas as conquistas, evolução e a abundância de vida, de amor que sempre tive, por mim, dos outros. Nesse reparo, não só me reconheci, mas passei a amar tudo o que vi, vivi, senti, tenho. Amei com tanta lucidez a ponto de conseguir tocar nesse vazio tão meu com compaixão, e enfim pude preenchê-lo com a melhor parte de mim. E assim, completa, virei felicidade!</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-78105547866213809672022-07-04T16:09:00.005-07:002022-07-04T16:15:43.035-07:00Sobre as pessoas certas<p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzawjKmcIwwuDpBVPuBe3M_SgR1ng6QmTOpxBWMe90cZJ0qZtabdubOxFcrB8KpCnP2A0BMJqQ4u49tcZtyu53uL786IseVS8jg37b526dfRqTHVdmW5c0tTqxXCx2HTw1tHOHbPER0hZ4I5ttCm8vIKuHHeG9gQB9X_QrbvxAdn1_E5a4-Ac4hVpTvQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="205" data-original-width="246" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzawjKmcIwwuDpBVPuBe3M_SgR1ng6QmTOpxBWMe90cZJ0qZtabdubOxFcrB8KpCnP2A0BMJqQ4u49tcZtyu53uL786IseVS8jg37b526dfRqTHVdmW5c0tTqxXCx2HTw1tHOHbPER0hZ4I5ttCm8vIKuHHeG9gQB9X_QrbvxAdn1_E5a4-Ac4hVpTvQ" width="288" /></a></div><br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A vida é uma troca, uma soma quando feita com as pessoas certas. Tudo se expande e é melhor quando encontramos as pessoas certas. No trabalho, na prestação de serviço, nas relações, nas viagens. Qualquer programa com as pessoas certas se torna único e especial. Você pode programar a viagem dos sonhos, mas com gente com outra energia ou interesses bem diferentes dos seus, vai ser só stress. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Recentemente fiz uma viagem de férias, maravilhosa. Mas, o que a tornou tão especial e inesquecível, foram as pessoas certas. Amigas, que tornaram os dias não só divertidos, mas cumplices. Éramos um time, mas um time muito natural, fluido, porque nossas essências e formatos são parecidos, comuns. Não era a minha viagem, mas, a nossa. Quando sabemos ser mais de um, sabemos nos multiplicar. Quando abrimos espaço para o outro, encontramos um espaço novo, somado; onde somos capazes de ver aprender coisas que nosso olhar solo não conseguiria. A minha felicidade deixa de ser só minha, passa a ser nossa e a do outro passa a ser minha também. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Tudo é sobre encontrar, estar com as pessoas certas. A vida nos dá muitos sinais das pessoas não certas, mas muitas vezes preferimos acreditar que podemos transformar o não encaixe no encaixe por pura teimosia. Não encontramos o acolhimento nas diferenças. Em uma vaga de emprego, por exemplo, quando colocamos um excelente profissional, mas fora do perfil da vaga, ele não vai performar, e automaticamente entendemos que aquele profissional não é um bom profissional. Mas, ele só não é a pessoa certa para aquela função, mas é a pessoa certa para outra e assim podemos seguir em múltiplos exemplos; como nas relações pessoais e tudo que envolve pessoas. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Tem a pessoa certa para pedir opinião, a para a mesa do bar, para uma noite apenas, para viagens incríveis e para uma vida inteira. As pessoas podem ser passagem também. Elas passam, transformam, somam, e se vão. Às vezes a pessoa errada é a certa para aquele momento. Ela te prepara para as pessoas, ou escolhas certas. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Certo e errado sempre serão relativos, mas o perfeito encaixe nos leva a uma felicidade que só a sintonia pode entender. </span></div><div><br /></div></div><p></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-8102769531883558642022-07-04T16:04:00.006-07:002022-07-04T16:20:53.358-07:00 Qual o contexto?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhPOrjVn6kHD1qHLLcqAof3JuFfMVnvqLq_F-Kj0KJo5ziMPq6XFTmrl9yLOMX77F-4hwNUAab76tD6sMQ52tmI_Zkj-tWndiFPu4jUDwMPrqD3YTJ_42Q49K0u_FPFRBhz6BTH3dDdsl-NJUlUQpmIv1DsqotRg-iqdBMVG_nYpn0CEDabaVh_062rVA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="342" data-original-width="532" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhPOrjVn6kHD1qHLLcqAof3JuFfMVnvqLq_F-Kj0KJo5ziMPq6XFTmrl9yLOMX77F-4hwNUAab76tD6sMQ52tmI_Zkj-tWndiFPu4jUDwMPrqD3YTJ_42Q49K0u_FPFRBhz6BTH3dDdsl-NJUlUQpmIv1DsqotRg-iqdBMVG_nYpn0CEDabaVh_062rVA" width="320" /></a></div><br /><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Hoje fala-se muito de feminismo, diversidade e pronomes neutros. Porém, quero falar sobre um espaço pouco falado; que é o respeito às diferenças de culturas, histórias, contextos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quando falamos de homens e mulheres, entendo que os direitos devem ser iguais e não as diferenças. Pois, somos diferentemente diferentes e maravilhosamente complementares.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Estamos ignorando essa complementariedade e duelando por igualdades diferentes para sermos iguais e desperdiçamos toda a complementariedade positiva que homens, mulheres, trans, crianças, pais, podem construir. As pessoas estão brigando para enfiar um triângulo num quadrado, sem qualquer necessidade geométrica.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Minha reflexão é sobre o respeito aos contextos diferentes de cada um. Só podemos pedir respeito quando respeitamos as diferenças, tanto para lá quanto para cá. Afinal, pau que bate em Chico, bate em Francisco.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Não diminuo, ao contrário, trago para cá a reflexão da dificuldade de homens e mulheres principalmente de gerações diferentes em lidar com a realidade moderna de ser homem, mulher ou qualquer gênero, ou formando escolhido. Estamos enfiando goela abaixo uma realidade não real para muitas gerações. Nos deparamos com criação x atualidade. Temos referências e crenças idealizadas advindas de nossos pais, criação e histórias que não estão adaptadas a um novo contexto atual, que às vezes requer tempo de aprendizado ou aceitação. E nessa diferença de realidades e conceitos, nos perdemos sem entender direito do que é certo ou errado, mesmo sabendo que certo e errado é bem relativo. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Não é sobre minoria e maioria, é sobre conviver bem com as diferenças. A mudança está no entendimento e respeito nessas diferenças. Precisamos fazer diferente para lidar bem com as diferenças. Porém o diferente, sempre será diferente, desconfortável e tudo bem.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-34169848186377061502021-11-28T17:55:00.007-08:002021-11-28T18:06:29.481-08:00@inspirandomulherempreendedora <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4TDZ2QPrj-UlJ_G3eE9ITeFdO7tjeOcDBMou_8OXdgrEGH46hUAzPefF3sZXvl7JzSvNwsDr-DCExIFAEuH4w6_t8RiNn-l9r75vvepPvlCpkj4ClbtOGlB9ff3Rd2tQ-En6Jiwl0Tm96/s608/Inspirando.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="608" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4TDZ2QPrj-UlJ_G3eE9ITeFdO7tjeOcDBMou_8OXdgrEGH46hUAzPefF3sZXvl7JzSvNwsDr-DCExIFAEuH4w6_t8RiNn-l9r75vvepPvlCpkj4ClbtOGlB9ff3Rd2tQ-En6Jiwl0Tm96/w400-h254/Inspirando.png" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Entre os dias 18 e 26 de novembro de 2021, participei do Programa Inspirando Mulheres Empreendedoras – em uma viagem de experiência à Portugal, e nem sei se vou conseguir traduzir em palavras o que foram esses dias intensos com 20 mulheres de países de expressão portuguesa. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Por mais que eu goste de organizar as letrinhas em palavras fortes e bonitas, essa viagem tem menos legendas e muito mais sentir, aprendizado e inspiração. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Explicando um pouco sobre esse Programa que tem como idealizadora a Luciana Mitri, com o propósito de inspirar mulheres com histórias e experiências de outras mulheres empreendedoras - e, assim construir um grande ecossistema vivo de inspiração, transformação, troca, acolhimento, amor e sonhos realizados. O Programa promove simpósios pontuais durante o ano pelo Brasil, e um anual para mulheres de países com expressão portuguesa em uma viagem de experiência. Este ano foi em Portugal, e contou com a curadoria impecável de Monica Seabra Mendes e Saudade Leitão. Uma experiência luxuosíssima, cheia de aprendizados em um roteiro que passeia por empreendimentos de sucesso do país escolhido, para que as participantes vivenciem como os negócios nasceram e se tornaram relevantes no mercado local / global. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quando me inscrevi, achei que seria o investimento em uma viagem, networking e divulgação do meu novo romance; Dias de Clarice. Mas, não foi nada disso, apesar de ser também isso. Foi muito além do que eu esperava, foi um presente para a alma, uma descoberta sobre mim mesma e sobre o outro. Foi sobre doar e receber, descobrir e ser descoberta, sonhar e realizar, se inspirar e inspirar, amor e sublimação de dor. Foi mágico, único, especial, luxuoso, alegria, amor, acolhimento, amizade, sorrisos, lágrimas, risadas, risadas, aprendizados, anotações, fotos, registros, histórias, histórias e mais histórias. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">No início até pensei: “Só mulher? Isso não vai dar certo”. E não deu mesmo, mas só na hora do ônibus sair pela manhã para conhecermos a história de alguma empreendedora – sempre atrasávamos ajustando o look uma da outra, ou tirando fotos nos glamorosos hotéis. Nos encontros, e foram muitos, todos em linha com o roteiro dos lugares, cidades que visitamos, encontramos uma história de sucesso, dores e superações necessárias para estarem ali nos recebendo. Se engana quem pensa que o sucesso é sorte, ou que é fácil. Quem pensa assim, deve ficar mais no sofá julgando a história do outro do que realizando algum sonho.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">E essa experiência é sobre isso: entender que por trás de cada julgamento nosso, existe uma história inspiradora de luta e realização: só os grandes são grandes. Somos do tamanho que decidimos ser, e que sim precisamos de inspiração para sermos ainda maiores, e se tivermos troca e acolhimento, o caminho se torna mais leve, só mais leve, porque fácil nunca será.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Inspirando Mulheres Empreendedoras, é um espaço onde entendi a importância de fazer de parte de um espaço só para mulheres, mesmo nunca tendo tido necessidade de ter um espaço para que minha voz de mulher independente e livre tivesse seu espaço. Mas, ter um espaço é diferente. Não me senti mais sozinha, principalmente no âmbito do sonhar. Percebi, que esse grupo me potencializou para algo maior que eu desconhecia. Muitas vezes os sonhos empreendedores (sem gênero) - são solitários e essa solidão, nos dá medo, e o medo, nos limita, muitas vezes em sermos cem vezes maiores do que podemos ser. Felizes são aqueles que aprendem com a experiência do outro e se multiplica.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">É importante entender que histórias são bem diferentes de stories - aqueles que passam em nossos feeds de 15 segundos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quem acompanhou nossa viagem pelos stories, viu: luxo, mulheres lindas, poderosas e de sucesso. Mas, só quem conhece a história do Inspirando e dessas mulheres, sabe: que o Inspirando quase acabou e que essa viagem não ia acontecer, que os próximos simpósios ainda precisam de patrocínio para que se realizem, que as palestrantes participam sem qualquer patrocínio e vão pela vontade em se doarem e inspirarem outras mulheres. Que essas mulheres dos simpósios e dessa viagem, muitas foram abusadas, tiveram grandes perdas, depressões, crises de pânico por conta de tanta pressão e cobranças dos maridos, família, sociedade, mas principalmente delas mesmas. Só quem entende ou são essas histórias, sabe da força interna necessária para seguir em frente e não desistir. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O luxo dessa viagem é justamente para que entendamos que somos uma marca luxo, que não merecemos menos do que o melhor, o mais bem feito, executado, belo, único, porque somos únicas, especiais e merecemos ser cuidadas. Não lembro da última vez que minha maior preocupação era em escolher se o vinho seria tinto ou branco. E foi exatamente assim.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Só quem foi nessa viagem entende, só quem faz parte do Inspirando Mulheres Empreendedoras sabe a importância da troca desse ecossistema.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quero através desse texto inspirar você (sem gênero) a se inspirar, a ser maior, a sonhar. Julgar menos, sentir mais, se doar e a ficar feliz com o sucesso do outro – tem espaço para todos. Encontrei tudo isso genuinamente nessa viagem, nessas mulheres maravilosassss, como sempre diz Rosana Bernardes, outra grande mulher. O verdadeiro luxo está na troca que temos com as pessoas, no que o outro deixa em nós e nós no outro.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Nossa mascote, Magdinha, de 20 anos, definiu bem essa experiência: Maktub – “estava escrito”, não tem volta.</span></p><div><br /></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-81464867520742733012021-10-31T20:25:00.003-07:002021-10-31T20:26:45.117-07:00Como você quer ser lembrado?<p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCXTb8022pPuaHsRxMdwXC9GNEAcnVQfuznIeP6i-7EojZFUnktW6Q9xp4awQdaKdgYzwBNi2XALMP3zlz-2pKhts0mJj78_wONIv3QvPv3zOAwfSwuXQVTpaFX3SVtK_sSkHIHndvu_Yq/s600/julio_cesar_coach_quot_um_homem_sem_proposito_e_alguem_trf_l5qlv7l.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="600" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCXTb8022pPuaHsRxMdwXC9GNEAcnVQfuznIeP6i-7EojZFUnktW6Q9xp4awQdaKdgYzwBNi2XALMP3zlz-2pKhts0mJj78_wONIv3QvPv3zOAwfSwuXQVTpaFX3SVtK_sSkHIHndvu_Yq/w400-h210/julio_cesar_coach_quot_um_homem_sem_proposito_e_alguem_trf_l5qlv7l.jpeg" width="400" /></a></div><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Falam muito sobre propósito, mas percebo que nem sempre sabem explicar ou como chegar nele. Não existe uma fórmula para chegar no propósito, e só nós podemos responder a essa pergunta. Porém, um bom caminho é pensar como você quer ser lembrado e avaliar se suas atitudes e ações estão coerentes com sua resposta. Achei essa pergunta a melhor forma de descobrir o meu propósito, ou melhor dizendo, a melhor forma de confirmá-lo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O meu propósito é fazer diferença na vida das pessoas, no mundo e no meu trabalho. Deixar em pouco de mim no outro, na vida.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">É comum confundir propósito com meta. Comprar uma casa, montar um negocio, casar, ter um filho, não é propósito, é meta, realização de um sonho. Mas se você compra uma casa para construir um lar com uma família de princípios, isso é um propósito.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Como você quer ser lembrado? O homem que comprou uma casa? Sabemos que não se trata disso.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas como achar o seu propósito, isso não acontece naturalmente com a maturidade?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Sim e não. Quanto mais cedo entendermos que nosso mundo interno, reflete no externo e que ter um propósito ou um por fase acelera o processo de recebermos do mundo o que queremos receber. Ajuda, e muito. O mundo não dá nada de graça, não seria justo e nem daríamos valor sermos seres que só recebem. É preciso co-criar, fazer parte dessa construção e passar adiante. Se doar.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">No caso dos mais jovens, os entendimentos mais profundos não acontecem ainda, é preciso vivência e maturidade. Mas só deles entenderem que o propósito pode ser: não fazer merda no play, estudar, ser um bom filho, ser consciente com o lixo, respeitar ao próximo, já é um super propósito. Pena que muitos tem como propósito se exibir na internet sem qualquer fim, ou só para colecionar seguidores, por colecionar, ou ser aceito. Os propósitos existem para criar sentido à nossa existência na terra, e fazer alguma diferença, positiva, por assim dizer. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quero ser lembrada como uma pessoa que torna às pessoas melhores quando está presente – frase que ouvi de um grande executivo ao receber um prêmio. Como autora que escreveu coisas que impactaram na vida de alguém. Como uma boa filha, amiga, companheira, quem sabe mãe. Aquela que empreendeu sonhos, corajosa, autêntica, amável, que amou muito, muito. Mas principalmente, que deixou genuinamente muito de si nos outros – acredito muito no outro.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Não sei como seria o seu texto, nem sei qual o seu propósito, mas faço essa provocação de propósito: como você quer ser lembrado?</span></div><div><br /></div></div><p></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-74491854328771867902021-10-14T19:59:00.004-07:002021-10-14T19:59:45.328-07:00<p style="text-align: justify;"> <i style="text-align: justify;">Percebi que aconteceu um encontro quando você me perguntou sobre algo que sou apaixonada e que as vezes me esqueço de lembrar. Nessa sensação de reviver, ao falar apaixonadamente, senti no seu olhar e energia, seu encantamento por minha paixão e naquele minuto presente, a vida pulsou. Era viver, era sentir, era saber que tudo que sou você já admirava, queria, desejava estar, quem sabe ficar. Naquele minuto presente entendi que de nós pode existir muito. Muito de você, de mim, em mim, em você; os encontros são assim - únicos. Sua mão pousou na minha coxa, estava úmida, senti seu calor. Me arrepiei. O nervosismo dos encontros não tem faixa etária ou hora marcada. Seu olhar pairou no meu e ambos em silêncio não nos beijamos. Você não parava de olhar para as minhas sardas e eu quase pedi para você contar quantas tinham só para ficar mais tempo congelada ali nas nuvens. O silêncio se encerrou e deu espaço ao recuo dos corpos e das poltronas quando a aeromoça anunciou o desembarque de nossa fileira. Você me ajudou com a mala, sorriu com os olhos e falamos: obrigado. Sabíamos que tínhamos tido um encontro ali e que tinha gente dentro. E puxando minha mala azul, segui meu destino e você o seu.</i><span style="text-align: justify;"> </span></p><br /><p></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-67593392579002934122021-09-21T14:42:00.004-07:002021-09-21T14:42:55.082-07:00Sobre o desconstruir <p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif1y1hUeaJPHp9Az0Vbkk8bqhaSAwp3i3lc9jRNOjqVB45Rrf36ohbWOHPlAlV4DVRRmX5B-oZCekSu0gFAdSurcN3hfztMLz-ta9wDz_jpI4uRrVBKxmi6aEyzdkJPoREooxhd7s5G277/s848/desconstruir.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="816" data-original-width="848" height="385" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif1y1hUeaJPHp9Az0Vbkk8bqhaSAwp3i3lc9jRNOjqVB45Rrf36ohbWOHPlAlV4DVRRmX5B-oZCekSu0gFAdSurcN3hfztMLz-ta9wDz_jpI4uRrVBKxmi6aEyzdkJPoREooxhd7s5G277/w400-h385/desconstruir.png" width="400" /></a></div><br /><p><br /></p><p><span style="font-size: medium;">Hoje se fala muito sobre desconstrução. Já me peguei diversas vezes fazendo esse exercício. Porém, passamos uma vida toda nos construindo e do nada temos que desconstruir? </span></p><p><span style="font-size: medium;">Anos e anos de construção aprendendo a amar o construído para desconstruir? </span></p><p><span style="font-size: medium;">Entendi que não é desconstruir, desconstruir é anular o que foi construído, é desaprender. Ninguém desaprende. Não temos que fazer nada disso, temos que nos ampliar e aprender a ver e sentir por uma perspectiva diferente. Diferente do nosso padrão, de nossas crenças, e sentimentos que estamos acostumados a sentir. </span></p><p><span style="font-size: medium;">Ninguém desaprende a tomar Coca Cola. Voce aprende que engorda, aí muda para a Coca Zero, aí você entende que não faz bem para a saúde e nesse entendimento de vida saudável, você aprende ou não, que ela não faz bem e passa enxergar de uma outra forma e seu cérebro entende que não precisa mais de Coca Zero e que água com limão exprimido, é muito melhor. Eu ainda não sei se consigo chegar nesse nível de evolução e enxergar por essa perspectiva diferente a ponto de não mais ver valor e sentir prazer ao tomar minha coquinha. Só nos mantemos em certas situações e condições quando temos ganhos. Ou mais ganhos do que perdas. E não cabe dizer: Ana, você precisa desconstruir a Coca Zero. </span></p><p><span style="font-size: medium;">Desconstruir dá a entender que construímos algo errado, tem um julgamento. Olhar por uma perspectiva diferente é ser capaz de enxergar e entender algo que antes por desconhecimento, falta de necessidade, cultura nos impedia de enxergar e sentir – esse diferente.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Não é errado gostar de Coca Zero, você pode dizer que não é bom para a saúde - que nada que desentope pia, pode fazer bem para o corpo. Como a Coca, existem muitos outros exemplos que podia ilustrar aqui: culturais, regionais ou que simplesmente fazem parte do contexto de quem está sendo julgado. Como gostamos de julgar e dizer como o outro deve viver, ou rotulá-lo disso ou daquilo, sem nos darmos qualquer trabalho em compreendê-lo e a sua história.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Eu que passei a vida querendo entender a razão das coisas, metodologias de sucesso, bem como o entendimento das emoções e melhor forma de me comunicar, tenho que ampliar minha perspectiva de viver mais no sentir do que no pensar e definir. </span></p><p><span style="font-size: medium;">Passei os últimos anos organizando as coisas em caixinhas e etiquetando, e justamente por isso, agora conhecendo elas bem, posso selecionar quais jogar fora, mudar a disposição, juntar duas em uma e abrir novas. O autoconhecimento nos expande. E esse conhecimento, nos ajuda a fazer escolhas mais inteligentes para nós mesmos. </span></p><p><span style="font-size: medium;">As vezes só precisamos entender que o que nos trouxe até aqui, não nos levará até lá e tá tudo certo, porque a vida sempre será um processo.</span></p><p><span style="font-size: medium;">Não é sobre desconstrução, mas sim construção. Não é desconstruir um plano. É administrar a frustração de que nem sempre a vida sai como planejamos, mas que ainda sim, existem múltiplas possibilidades. Olhar por uma outra perspectiva é desapegar de tudo aquilo que não aconteceu, não temos, ou ainda não somos - e enxergarmos todas as possibilidades que ainda não vemos ou queremos aceitar que existem. Nós somos os maiores ditadores de como nossa vida e nós deveríamos ser e ao mesmo tempo os maiores sabotadores. Nunca é tarde para mudar, recomeçar, aprender, entender, aceitar e amar. Essa é a sua história e é perfeita para você. Aceitar isso, é libertador.</span></p><div><br /></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-52580459383887846792021-09-17T10:35:00.006-07:002021-09-17T10:37:07.306-07:00Sextou<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3u-GmWxExfPIMKKEOKZEiDiHA6_ytKe5d8Er_3O_xQXHNxLrEr1YaqElO1aWqavTlqf9p1GfwpasDShlWsFpFTqxDVH8RgO3nnhJrbUbMP61nMA6nqW1tBvqEhkjihx85I62xhj6R5f7D/s240/sextou.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="210" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3u-GmWxExfPIMKKEOKZEiDiHA6_ytKe5d8Er_3O_xQXHNxLrEr1YaqElO1aWqavTlqf9p1GfwpasDShlWsFpFTqxDVH8RgO3nnhJrbUbMP61nMA6nqW1tBvqEhkjihx85I62xhj6R5f7D/w261-h298/sextou.png" width="261" /></a></div><span style="text-align: justify;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: medium; text-align: justify;"><i>Você costuma levar trabalho para casa?</i> Era bem comum nos perguntarem isso há nem tanto tempo atrás. Hoje, casa e trabalho para muitos não são mais ambientes separados.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Nesse aprendizado de convivência e de produção em pandemia, a vida e o trabalho passaram a morar juntos, a ocuparem o mesmo espaço, apenas com horários diferentes – para todos aqueles que puderam literalmente levar seus trabalhos para casa. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Em um primeiro momento não foi nada fácil e funcional. O trabalho era espaçoso, tomou conta de todos os horários e ambientes. Um caos só. Tiveram casas que eram consultórios, escolas, escritórios, academias e mais tudo que podia ou precisava caber ali dentro. O físico deu espaço ao digital, e uma nova vida precisou ser criada, pois todos os protocolos que separavam a vida do trabalho foram quebrados. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Crianças e cachorros passaram a participar de reuniões, pijama passou a fazer parte do dress code, e até idas ao banheiro desatentas e brigas de casais foram palcos dessa nova realidade do mundo do trabalho. Seu chefe não passa mais para olhar se você está em sua mesa, e nem sei mais se ainda existe folha de ponto. Mesmo com toda essa “liberdade” e “informalidade” a pandemia mostrou um aumento absurdo de produtividade, redução de custos e agora, devido “ao fim” da quarentena - um aumento considerável de qualidade de vida.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quantas descobertas e aprendizados, estamos passando! No início me senti invadida, sem ser dona da minha agenda e vida, hoje vivo o contrário, encaixo meu trabalho na minha vida. Na verdade, trabalho e vida viraram uma coisa só, apenas com deveres diferentes. Podemos acordar quase na hora de uma reunião, terminar outra mais cedo para levar os filhos na escola, fazer um call passeando com o cachorro, ou fazendo o almoço. Fazer academia, unha ou massagem entre uma reunião e outra, e até arrumar um amor em outro país e ir morar lá sem qualquer problema logístico ou impacto nos resultados. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Liquidaram os protocolos e nos deixaram nas essências. Na essência de nossas funções e carreiras, na essência de nossa realidade, das pessoas que moramos e convivemos, mas principalmente na nossa essência. Na nossa essência... </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Esse novo modelo de vida e trabalho, nos deu a liberdade de tempo e escolhas. Antes, era fácil dizer que éramos vítimas de nossa profissão, rotina, trânsito... fatores e condições que não podíamos mudar; hoje podemos montar múltiplos formatos e ainda sermos mais produtivos. Porém, o que quero dizer é que esse novo modelo de vida e trabalho nos deu um grau de consciência e responsabilidade que não sei se todos estavam preparados para ter e enxergar.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Por exemplo, todo o inesperado e glamour da minha profissão - de viagens internacionais, almoços, eventos, treinamentos com diversas pessoas e lugares, looks incríveis todos os dias, encontros com executivos nos corredores, trocas de ideias e papos riquíssimos sem agendamentos que aconteciam naturalmente, deu espaço só e unicamente para as atividades que exerço para atingimento das metas que sempre existiram. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Natural dizer e pensar que a pandemia me tirou a parte boa, e só deixou a ruim da minha profissão.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Construímos a ideia, verbalizamos e reforçamos que trabalhar é penoso, uma obrigação, que de segunda a sexta não temos vida e que queremos ganhar na loteria para ser feliz. Aguardamos ansiosamente para dizer: “sextou” em todas as redes sociais. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Estava ouvindo uma palestra semana passada que falava sobre isso: passamos a semana toda esperando “sextar” – como se vida só acontecesse entre às 18h de sexta até domingo ao dormir, triste inclusive, por saber que o dia seguinte é segunda e começa tudo novamente.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A nossa vida acontece todos os dias e temos que ser felizes no durante. O famoso se divertir no processo. Tudo é um processo, que te leva a algum lugar – bom ou ruim. Não rasgue nenhum dia da sua semana ou da sua vida! Se o inesperado e o glamour da minha profissão são o que me fazem gostar dela, está errado. Apenas estou mascarando com maquiagem algo que não me dá prazer, não tem significado para mim. Assim como nossa casa, nossa vida, quem somos. Tava tudo muito cheio de maquiagem, no automático antes da pandemia chegar e chacoalhar tudo, não é verdade?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Aceite esse demaquilante, olhe para sua agenda como uma linha contínua de vida para ser vivida, construída, trabalhada, você como protagonista e tomador de decisões. O que não está legal, mude, existem milhões de opções que antes não eram possíveis. Bagunce tudo, experimente, torne as atividades corriqueiras divertidas, mude o cenário, construa espaços para o ócio criativo, comemore e fique feliz com cada conquista, ideia.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Ficou mais difícil mesmo se reinventar dentro de casa, dá preguiça. Mas, o que nos trouxe até aqui não nos levará adiante se continuarmos esperando o “sextar”, até porque nem do sofá eu saio, e abrir uma cerveja, posso fazer isso em qualquer horário que eu quiser. Transforme a sua rotina em um verbo diário: Viver. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-48073551906620455402021-08-02T22:12:00.007-07:002021-08-03T07:26:08.165-07:00Ganhei dez anos...<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyzIGPgOum6aXlgrpPWREFlcvfRUU3vSKntizZA6w_P_6VeH3iAfYHK3DZ-GSrSPL6PymwDU6ak2KfNVMxXRgLyC-1wAsJIPCQCZmD-RI3B3WBFvytdPE9jstp5jN1o68XNxLtwB1jPLjI/s700/keep-calm-que-os-40-sa%25CC%2583o-os-novos-30-parabe%25CC%2581ns.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyzIGPgOum6aXlgrpPWREFlcvfRUU3vSKntizZA6w_P_6VeH3iAfYHK3DZ-GSrSPL6PymwDU6ak2KfNVMxXRgLyC-1wAsJIPCQCZmD-RI3B3WBFvytdPE9jstp5jN1o68XNxLtwB1jPLjI/s320/keep-calm-que-os-40-sa%25CC%2583o-os-novos-30-parabe%25CC%2581ns.png" width="274" /></a></div><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: center;">Os quarenta agora são os novos trinta. Demorei dois anos para entender essa expressão, mas finalmente entendi - e agora posso explicar esse alargamento da idade, não só pela perspectiva estética botoxmente paralisada, mas cronologicamente modificada.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: center;">Não sei se foi o mundo que mudou nosso comportamento, ou se foi o nosso comportamento que mudou o mundo. Essa frase vai lá para a caixinha onde estão o ovo e a galinha, juntamente com o biscoito Tostines.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: center;">Se analisarmos as gerações passadas: pais, avós, bisavós, percebemos claramente isso. Os ciclos eram marcados conforme as faixas etárias. Para os da geração </span><i style="font-size: large; text-align: center;">Cringe</i><span style="font-size: large; text-align: center;">, como eu: nossas bisavós se casavam de quatorze a dezoito anos, nossas avós até vinte anos, nossas mães se casassem depois dos vinte quatro já estavam velhas – e ter filho depois dos trinta anos então, era considerado gravidez tardia.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: center;">O que mudou de lá para cá? </span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Com a revolução tecnológica e novos hábitos, o tempo ficou atemporal e muitas vezes invertido. Hoje o mocinho fica com a mocinha no início, não mais no final. Conhecer para querer e não mais querer conhecer. Uma drástica sutil diferença, que pode levar à indiferença. Quero, logo gosto. Gosto, mas não necessariamente, quero. </span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Porém, as referências e modelo mental de nós </span><i style="font-size: large; text-align: justify;">Cringes</i><span style="font-size: large; text-align: justify;"> – ou qualquer outro termo que queiram falar dos anos oitenta, (tô nem aí), ainda são os nossos pais; ao contrário dos </span><i style="font-size: large; text-align: justify;">Millenials and beyond,</i><span style="font-size: large; text-align: justify;"> que ainda moram com os pais e só pensam em casar e ter filhos depois de montarem empresas e fazerem seu primeiro milhão antes dos trinta anos. </span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">O mundo mudou, as carreiras e os relacionamentos mudaram, e hoje podemos viver um monte de histórias felizes e tristes numa vida só, sem muita ordem.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Então, racionalmente entendo que ganhei dez anos nessa transição matemática da mudança de comportamento, mas emocionalmente ainda me prendo no comportamento da geração passada. E nesse entendimento do racional com o emocional é que mora a libertação das cobranças internas e externas.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Hum....</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Ao contrário do que pensam sobre os quarentões que atingiram essa idade sem se casarem ou terem filhos (ainda) – de que estão encalhados, ficaram para titios, possuem algum problema, carma, má sorte, traumas, ou que o cupido morreu de Covid. Talvez, apenas talvez, vale a reflexão de que eles usaram esse tempo para se construir vivendo uma vida escolhida. O amor foi, é e sempre será atemporal. Casar e ter filhos, naquela faixa de tempo, não é sinônimo de necessidade ou felicidade, mas ser independente, praticar o amor e se orgulhar de si próprio, sim.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Hoje, a metade da laranja virou uma laranja inteira que pode ter uma saudável combinação de sabores com outras frutas e temperos, ou ser simplesmente feliz sendo laranja.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Que bom que me construí e ganhei de brinde dez anos para viver todas as possibilidades da melhor versão da minha própria história – que venham os novos quarenta! </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div style="text-align: left;"><br /></div></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-11949363000905196202021-06-06T20:30:00.003-07:002021-08-02T21:52:23.710-07:00Chega de dor<p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYkwCCURAzCyluW6gRAnIVqpKHPysx4nuA-jWwy8sAmb181aSv4gVbSMgxyTTSyRaZFDXdzznYatxgjgdgs1fiDDSVXG-ebKGDLMTMRwm1ivWAZFCweVdf11PKS0wwabsd6ZQkb6WGee9A/s400/dor-emocional.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="400" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYkwCCURAzCyluW6gRAnIVqpKHPysx4nuA-jWwy8sAmb181aSv4gVbSMgxyTTSyRaZFDXdzznYatxgjgdgs1fiDDSVXG-ebKGDLMTMRwm1ivWAZFCweVdf11PKS0wwabsd6ZQkb6WGee9A/w400-h303/dor-emocional.jpeg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;">Estamos em um momento longo de dor, de dores. Costumo dizer que para a dor passar, precisamos passar por ela, e que só se cresce no caminho da dor. Evitamos a dor, porque ela é dolorosa, mas senti-la em sua essência, além de libertador, também é acolhedor. </span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Porém, chega de dor! Chega de revisitar passados, perdas, os “E, se?” e todas as fraquezas que não nos permitimos e sofremos. Chega de viver em loopings mentais com as dores rodopiando em nossas mentes e corações como se fossem bolinhas no sinal. Gatilhos sempre existirão para sacar aquela dor da caixinha e colocá-la sobre a mesa. Temos que dar um basta em passados já vividos, sofridos, digeridos e que teimamos em não superar simplesmente porque em nosso entendimento não veio o depois, aí ele fica lá quicando no corredor de nossas vidas, indo e voltando só porque damos espaço.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Se conseguimos sentir saudades do que não vivemos, imagina do que já vivemos e foi bom? Transformamos a saudade em dor e a dor em um disco arranhado, arranhando nosso emocional toda vez que tocam.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Chega de dor! Precisamos sublimar isso. A dor ela é provocada por estímulos de nossas provocações nervosas que geram a dor física e/ou emocional. A dor sempre vem de uma provocação. E tendo a acreditar que muitas vezes nós mesmos provocamos essas provocações e nos ferimos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Auto cuidado é importante nesse processo. Não podemos nos isentar e responsabilizar o outro por nossas dores, o mundo, e principalmente a Deus - o colocando no papel vilão de nossa própria história.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quantas vezes não ficamos presos às histórias antigas, vividas, por serem a última referência? A vida segue, mas sempre revisitamos essas histórias e junto com essa visita, sentimos novamente amores, dores, abandonos, afetos e desafetos. Sentimentos bons e ruins que sempre farão parte do vivido e de nós.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Mas, chega de dor! A cura está no presente. Não se vire para a vida, vire a página... uma, duas, ou quantas vezes precisar para deixar no passado o passado e somente trazer para o presente sua melhor versão. Somos a soma de nossas experiências e dores, mas não podemos nos afogar nessas experiências e dores. Mais uma vez, não se vire para a vida, vire a página e chega de dor. E se precisar de algo, estou aqui. </span></p><p><br /></p><p><br /></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-89620146288551111682021-06-06T20:23:00.004-07:002021-06-06T20:23:23.733-07:00<p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">O amor tem passado por mim,</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Sempre o convido para entrar, mas ele prefere só passar. Mal sabe ele que o dia que entrar será um caso de amor.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Ele flerta comigo o tempo todo, mas prefere só passar por mim.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Te procuro, te desejo, fantasio o tempo todo que você me encontra e fica. Mas é tudo sonho, na realidade, o amor existe, mas ainda não tomou sua decisão de ficar.</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Te vejo todos os dias passar, e não adianta forcar, só me resta esperar. </span></p><div><br /></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-42814536501310160822021-06-06T20:21:00.009-07:002021-06-06T20:31:11.610-07:00Voltei a sentir...<p><span style="font-size: medium;"> </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir a mim, meu corpo, minha pulsação.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir meu coração, meu calor, minha dor.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir o cheiro, meus batimentos, minhas lágrimas salgadas.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir poesia, música, o barulho e cheiro da chuva.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir o sorriso, a saudade, o espirro.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir você, você sobre mim, em mim, perto.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir o afago, a paz, o chão, o vento.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir meus pés formigarem, sua respiração, as cócegas.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: medium;">Voltei a sentir o que estava parado e tudo em mim se movimentou.</span></div><div><br /></div></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-16191183725568340322021-06-03T11:53:00.006-07:002021-06-03T11:53:37.602-07:00Sobre a espera<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71kayuR5-HhzbyJ159CGH9nHd4ghhS7HW9sN_wKwe4Nd6FntVxhQ03fEDaenlFVKqej7gRfblEIAaS2Apg0-5fIdb6MjFMNqZlQ6V3xRBI-btIJCJGoq6zRcjaoRs7gWTGkMCStMQaIAk/s733/espera.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="733" data-original-width="704" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71kayuR5-HhzbyJ159CGH9nHd4ghhS7HW9sN_wKwe4Nd6FntVxhQ03fEDaenlFVKqej7gRfblEIAaS2Apg0-5fIdb6MjFMNqZlQ6V3xRBI-btIJCJGoq6zRcjaoRs7gWTGkMCStMQaIAk/s320/espera.png" /></a></div><span style="font-size: medium;">Perguntei a Alexa: O que é espera? E ela trouxe onze significados. Foi difícil esperar todas as interessantes explicações. Nem sei por que perguntei isso, talvez porque sempre esperamos algo da vida, do outro, de nós. Só não sabemos esperar essa espera acontecer. Nem sempre o que esperamos depende de nós, ou só de nós. Então, a espera vira um eco que ecoa sem data e hora. Como algo cósmico, dos astros, da escolha de Deus.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Dizem que quem espera sempre alcança... será?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Já esperei tantas coisas que não aconteceram; um muito obrigado, me desculpe, precisa de algo? Ou alguém que nunca chegou. A espera é solitária, e muitas vezes só nossa. Não podemos transferir para o outro o que esperamos. O ato da espera vem de ter esperança, e por isso esperamos no campo da imaginação nossas esperas; que mais nada são desejos que queremos que se realizem: um reconhecimento de alguém importante, a chegada de um filho, um amor, uma promoção, um pedido de casamento, um eu te amo nunca dito, ou aquele inesquecível pôr do sol.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">A espera pode ser curta, longa, ou nunca chegada. E nesse banquinho que ficamos, nossa mente hospeda sonhos, ansiedades, medos, saudades, desejos, frustrações, palavras a serem ditas e muitas coisas a serem vividas, realizadas – e por isso esperamos, quase como um ato de fé.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Poderia fazer uma lista, muito maior que onze itens de minhas esperas, ou de minhas esperanças íntimas; são tantas, enormes e tão legítimas, que me fazem acreditar que essa espera um dia irá acabar, e a chegada chegará, para mim, para você e ele também. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quem espera sempre alcança, porque na maioria das vezes, quem espera com esperança, levanta e vai construir o recebimento dessa espera, ou simplesmente entende que não faz sentido mais esperar e segue. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-76175193449684597862021-06-02T08:00:00.008-07:002021-08-02T22:04:06.394-07:00Efeito Covid<p> <br /><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZNJFRZwDCMcwiWkopHdT5oG-C6gQnLoBGg2HQNbu59vf4geiseq2Nd4YwVNjQtW9_OdwR3S-ToRb1SCCXUhSOOcgD3tlAAGo0H72tLp6Bo2XUAc4hoql10Hst25eM_M5SFvvUr8Yjm2k8/s1104/amor.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1104" data-original-width="1091" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZNJFRZwDCMcwiWkopHdT5oG-C6gQnLoBGg2HQNbu59vf4geiseq2Nd4YwVNjQtW9_OdwR3S-ToRb1SCCXUhSOOcgD3tlAAGo0H72tLp6Bo2XUAc4hoql10Hst25eM_M5SFvvUr8Yjm2k8/w316-h320/amor.png" width="316" /></a></div><br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Em março do ano passado, não pensávamos, que essa montanha russa que estamos vivendo com a Covid 19, seria tão longa, tão dura e com tantos efeitos emocionais.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Uma doença que democratizou o mundo através do medo. Sentimos o mesmo medo com doses diferentes; e uma vulnerabilidade incontrolável sem classe social ou privilégios. Cada corpo responde, se defende e se entrega de um jeito, que nem os controladores são capazes de controlar. Nesse contágio universal, ficamos literalmente presos e entregues.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">E quais os efeitos de tudo isso? Emocionais, físicos e até espirituais.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Já são mais de 15 meses, and beyond, dessa incerteza, sem sabermos o que vem depois. Para os que tinham medo da vulnerabilidade, bem vindos à realidade atual e quem sabe futura. O futuro ficou mais próximo e o presente um real um pouco ou bem amargo. A morte mais frequente e a fé sinônimo de resiliência.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Os que buscavam um propósito, sobreviver virou uma boa escolha e se ainda conseguirem se manter mentalmente saudáveis e empáticos, podem até ganhar prêmio de reconhecimento.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Tudo isso, porque há mais de 15 meses, and beyond, saímos do liberal e entramos no compulsório. O inesperado que inesperadamente acontecia no dia a dia, deu espaço ao conhecido, que agora dá espaço ao cansaço de dias iguais. Estamos em constante exercício de estarmos conosco, com nossas famílias, amigos mais íntimos. E, distantes, ou muito distantes de pessoas, rotinas, coisas, gestos, experiências e trocas que eram comuns, acessíveis e naturais em nossas vidas. Percebo que não estávamos preparados para tudo isso. Me sinto às vezes em um episódio de Black Mirror, ou em um desses filmes surrealistas. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Nas minhas observâncias, percebo que muitos tem enorme desconforto com a intimidade. A intimidade requer autoconhecimento e conhecer o outro, e nem sempre queremos nos enxergar e/ou enxergar o outro, estar tanto conosco ou tanto com o outro.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Nos arrancaram o direito de ir e vir e nos colocaram mordaças. Ao menos quem tinha bafo, descobriu que precisava cuidar do estômago ou da higiene bucal. Mas, quem nos tirou tudo isso? O universo, ou nós mesmos?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Como estamos nos adaptando sem os prazeres mundanos e as doses maravilhosas de vida que anestesiavam as dores? Como ser criativo em cativeiro, sem as trocas?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Segundo Aristóteles, a natureza humana precisa viver em sociedade, que vivendo em sociedade, o homem realiza seu próprio bem. Isso é tão próprio do homem quanto é próprio da semente de pessegueiro tornar-se uma árvore e produzir pêssegos.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O homem é carente e a carência aponta para a incompletude humana. Ele tem sempre necessidade de um outro semelhante e tão imperfeito quanto ele. Ele se associa para alcançar uma vida perfeita e auto-suficiente. Um ser que não sentisse a necessidade de associar-se seria um Deus ou um animal, segundo Aristóteles.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando leio esse pensamento de Aristóteles que morreu 322 a.C – na Grécia Antiga. Vejo que hoje, o homem virou Deus, animal e incapaz de viver só e em sociedade. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Queremos desesperadamente que essa pandemia passe, mas existe um hoje que precisamos viver. Não podemos permitir que essa “nova vida” e atemporalidade - porque não sabemos o que vem depois, desperte o pior de nós. Que a falta de sociedade e coletividade nos transformem em animais, e nos enlouqueça achando que somos deuses. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">As pessoas estão pirando porque precisam olhar para si, para o próximo, para o mundo. Precisam encarar o medo, viver na vulnerabilidade, na superação e na mudança de papel de controlador para controlado. E no meu entendimento só existe um caminho para isso, (tirando terapia e medicamentos): O amor. Só o amor é capaz de curar o efeito Covid. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Texto by Ana Corujo</span></div></div><p style="text-align: justify;"><br /></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-28367168330470915032021-01-12T09:16:00.001-08:002021-01-12T09:16:12.181-08:00 Não vou pedir licença<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJF6CErMB-_f3i-NylvZHGtZIqS1S6d3TesVD0CsxKB7GyVR2MTjKtvfVkak-oCSDHhI6TIb6F_SjTZyFiJYDPatn9JamZnX5PqFyh0wqk54DxIZ_SAYXWJEPUBDhoes8j_0ff5QlOD9q-/s400/bandeira.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="298" data-original-width="400" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJF6CErMB-_f3i-NylvZHGtZIqS1S6d3TesVD0CsxKB7GyVR2MTjKtvfVkak-oCSDHhI6TIb6F_SjTZyFiJYDPatn9JamZnX5PqFyh0wqk54DxIZ_SAYXWJEPUBDhoes8j_0ff5QlOD9q-/w320-h238/bandeira.jpg" width="320" /></a></div><p></p></blockquote><p style="text-align: left;"><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard;">A questão de direitos iguais, feminismo e machismo, me confundem no dia a dia e na prática. Imagino que assim como eu, outros homens e mulheres se perdem nessas linhas livres e com limites. </span></p><p class="p1" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1">Como dar direitos iguais a diferentes? Como colocar homens e mulheres sempre na mesma categoria? Se fôssemos exatamente iguais, não teria a categoria feminino e masculino nos esportes, jogos olímpicos, futebol junior e profissionais, atletas e para atletas. Não faríamos Chá de bebê revelação com rosa e azul. Confuso.</span></p><p class="p2" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20.3px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1"></span><br /></p><p class="p1" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1">Assédio moral ou sexual, para mim é assédio, independente de gênero e idade - e é crime. Cor é cor, preconceito é preconceito. Direito e dignidade é de direito e senso comum é senso comum. Entendo que referências básicas sem questionamentos devem existir da mesma forma que falamos: Obrigado e respondemos: De nada, ou como falam em São Paulo: <span class="Apple-converted-space"> </span>“Magina” . Educação ninguém questiona. </span></p><p class="p2" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20.3px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1"></span><br /></p><p class="p1" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1">Pagar uma conta; ofensa ou gentileza? Mulher pode tudo, mas se um homem não se oferece para trocar um pneu; não se fazem homens como antigamente. Vejo mulheres feministas reclamarem de homens que são dependentes financeiramente delas. Confuso.</span></p><p class="p2" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20.3px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1"></span><br /></p><p class="p1" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1">Se o <span class="Apple-converted-space"> </span>que não te interessa te paquera mais declaradamente, assédio, se o que te interessa não se manifesta, não é homem. Confuso.</span></p><p class="p2" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20.3px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1"></span><br /></p><p class="p1" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1">Ta tudo tão confuso que o bom senso, educação, princípios básicos, viver em sociedade, respeitar a próximo, o limite do outro e a opinião do outro sem conflitos se perderam. As vezes procuro as referências e só consigo achar mesmo no dicionário, porque no dia a dia tudo tem múltiplas interpretações. (Nessa hora troco confuso, por preguiça!).</span></p><p class="p2" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20.3px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1"></span><br /></p><p class="p1" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1">Tá tudo tão cansativo e radical que resolvi simplificar, prefiro não me explicar. A menos que queiram conhecer a minha história, sonhos, desejos, crenças, valores - sem julgamentos e respeito. Entendo que cada um é um, com suas dores, maluquices, e que está nessa diversidade o crescimento pessoal e do mundo. Mas, como tudo é questionável, pense o que quiser. </span></p><p class="p2" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20.3px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1"></span><br /></p><p class="p2" style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: -webkit-standard; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20.3px; text-size-adjust: auto;"><span class="s1"></span><br /></p>Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-64849709244614487282020-06-08T17:58:00.002-07:002020-06-08T17:59:47.114-07:00Ser e Estar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV8uNjulg0MNEIKqI4D1gSgSMKlpaUcoo_OU4N_ez3clDhEZoC4EkZdblUkwWM5ppMzyRrxr7A4zNvlbFuXh-1POqAnmqg_7-HjPWt3FVJsuDd9_wzC7hlcUgS67n0o9zTTivwk7MLLmln/s1600/corona.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="192" data-original-width="263" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV8uNjulg0MNEIKqI4D1gSgSMKlpaUcoo_OU4N_ez3clDhEZoC4EkZdblUkwWM5ppMzyRrxr7A4zNvlbFuXh-1POqAnmqg_7-HjPWt3FVJsuDd9_wzC7hlcUgS67n0o9zTTivwk7MLLmln/s400/corona.jpeg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Estávamos imersos, aqui, ali, no trânsito, na academia, no trabalho, em bares, festas, viagens, aeroportos, no shopping, em parques, cinema, shows, e muitos, muitos lugares bonitos. Estávamos no automático, indo, correndo, ou seguindo o fluxo, para chegar em algum lugar que nem mesmo sabemos - porque a vida vem e muda tudo sem dar datas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Nossas vidas nas redes sociais estavam cheias de <i>checkins</i> e posts. Imagens bonitas, pausadas, plastificadas em sentimentos interpretados. Nessa correria de estar em uma rotina e num dia-a-dia preenchido de prazeres materiais momentâneos, foi dado espaço para confundimos prazer com felicidade, essência com essencial, ser com estar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Assim como no português, é muito fácil, confundir na vida Ser e Estar. Estar feliz é diferente de ser feliz. Quem está feliz pode ser triste e quem está triste pode ser feliz. Posso estar em qualquer lugar feliz e ser triste. Posso estar em qualquer lugar triste e ser feliz. Existem vários tipos de “estares”. O estar é momentâneo e passa. Ser é um estado, uma condição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Esse confinamento, nos tirou de todos os lugares e situações que livremente podíamos estar. Nos tirou a liberdade de estar aqui, ali, para esquecer isso, aquilo, ou preencher qualquer espaço vazio; e nos deixou confinados com todos os nossos sentimentos, ausências e medos no colo. Nos deixou em nossa realidade, sem maquiagem, salto alto e salas VIPs. Estamos em casa, com nossas escolhas de vida, famílias que construímos, ou com nossa solidão. Mas, principalmente, estamos com nós mesmos, sendo e nos sentindo em essência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Quando foi a última vez que você esteve em essência em algum lugar, sem celular?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Já se passaram quase três meses desse não livre arbítrio, mas temos o poder de escolher o que não desperdiçar dessa experiência e nos tornarmos melhores e maiores – mais criativos e reais. Estávamos em estado de esgotamento do mundo, da vida, de nós; então não tenha medo de estar só com sua essência, se enxergar e sentir seus verdadeiros sentimentos despidos. Não desperdice a oportunidade de reparar; reparar como se relaciona com o amor, bens materiais, profissão, família, você mesmo, a vida e principalmente o mundo. Como você se comporta nele?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">O Coronavírus nos colocou de máscaras e a vida está nos dando a oportunidade de sentirmos todos os sentimentos mascarados sem máscaras, aproveite!<o:p></o:p></span></div>
</div>
Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-4840231885070721062020-05-05T17:19:00.002-07:002020-05-05T18:54:08.114-07:00Os Super Heróis COVID-19<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrKwWyhwvMhtHzIzdNfjbXXZCbu1fPwHEzSzGFBrck2XrJRuo2LA3iUh8BFmD_o4jIcuC3UXYUcTu3tbHErvdCevNnrhxfituHb94Cc0GUlqXfgXpWqYcZnU63ViFeo1TBXHRJ_dAuIPvc/s1600/super+herois.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1200" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrKwWyhwvMhtHzIzdNfjbXXZCbu1fPwHEzSzGFBrck2XrJRuo2LA3iUh8BFmD_o4jIcuC3UXYUcTu3tbHErvdCevNnrhxfituHb94Cc0GUlqXfgXpWqYcZnU63ViFeo1TBXHRJ_dAuIPvc/s400/super+herois.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">A pandemia chegou e colocou o mundo em uma condição de igualdade de forma 100% desconfortável. A angústia que sinto hoje, 7.7 bilhões de pessoas sentem em algum formato. Jeito triste de nivelar a democracia mundial. Estamos todos na mesma página, na mesma tempestade, com diferentes barcos, botes, líderes e sentires.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Mesmo na tempestade, decidimos ser Super Heróis. Nos isolamos e nos privamos para um bem maior e nos desafiamos a salvar o mundo e a economia. Sem pensar, peguei minha capa de Mulher Maravilha, e me adaptei nesse novo cenário, percebendo que a vida não para, mesmo parada. Cada vez mais reparo que a urgência não é relativa, é atemporal. O mundo parou pela nossa saúde e estamos servindo ao mundo perdendo nossa saúde. Como Super Heróis, achamos que poeticamente podíamos nos confinar, e ainda nos tornar os profissionais mais inovadores do ano, capaz de trabalhar e produzir no mínimo 12 horas por dia. Ser os pais, marido, esposa e filho do ano, Chef de cozinha, Sr. Limpeza, ficar saudável, fitness e belo, e ainda propagar a fé, otimismo, caridade e amor – plenos e sem qualquer impacto emocional. Se alguém disser que conseguiu isso, desconheço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Nosso emocional sente de forma diferente que nosso entendimento racional, e sofre. Nosso emocional nos pede para ir mais devagar, diz que nem tudo é para agora e que se tudo é para agora, o agora fica imperceptível, mas preferimos não escutar e pisamos no acelerador, para ver se chegamos mais rápido no final.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Para os que puderam transpor sua rotina de trabalho para 100% remoto, como eu, percebo que minha agenda deixou de ser minha e passou a ser de todos, fui aprisionada em um calendário de horas online que alocam sem pedir licença, afinal estamos todos disponíveis. Estamos confinados, mas com vidas descabeladamente expostas, tudo devidamente agendado pela tecnologia, inclusive os Happy Hours – parte boa. Nas horas que te deixaram vagas, lavamos louça, roupa, uma ou mais privadas, alimentamos os filhos e estudamos com eles, passeamos com o cachorro e vamos ao mercado- como se tivéssemos indo para a guerra, para na volta higienizar tudo depois. Que recompensa glamorosa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Percebi que viver essa vida em Pandemia é igual a correr uma maratona sem nunca ter corrido; se eu sair acelerada ao máximo no início, vou pifar no meio do caminho e não vou chegar até ao final, ileso. É preciso calibrar o ritmo quilometro à quilômetro; se cansar, anda, se não aguentar para, respira, toma um café ou admira a borboleta. A minha agenda é minha, a urgência é do outro e o problema é seu. Mas, sim, difícil dizer não e mais difícil ainda sair do automático. Separe o que precisa fazer agora, o que pode fazer depois e o que se resolve sozinho. Muita coisa se resolve, nós que achamos que precisamos resolver tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Estou percebendo, ainda no gerúndio que essa adaptação é uma descoberta e que talvez seja até o final com interessantes altos e baixos, porque é um período de sentir, e um dia sinto assim e outro assado – e ok!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Não deposite a felicidade no futuro, senão você vai cultivar a sofrência no hoje e a sofrência adoece. Experimente essa vulnerabilidade exposta em confinamento, pois a criatividade é fruto da vulnerabilidade. Cultive a esperança, ela sim, salva. E com esperança usando minha capa de Mulher Maraviha, espero tudo isso passar.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-79644110570062522422020-03-23T16:24:00.002-07:002020-03-23T18:24:44.068-07:00A que preço?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8sG-F5grMNhmyw61qJodUcdKoY8GQ2vOzUQxOzmSd3EeSZ4cePsGGHCsTOG0G8adOABQx1qggL1qbj7k3czQiRNsrcBcWPkG6RmRpAqVsCvD0siAJ35E0EtT6xsek4pkk3fQMpxVu17eb/s1600/coletividade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="606" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8sG-F5grMNhmyw61qJodUcdKoY8GQ2vOzUQxOzmSd3EeSZ4cePsGGHCsTOG0G8adOABQx1qggL1qbj7k3czQiRNsrcBcWPkG6RmRpAqVsCvD0siAJ35E0EtT6xsek4pkk3fQMpxVu17eb/s400/coletividade.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">O mundo precisava parar, ou algo precisava parar o homem. Achávamos que éramos os donos do mundo, aí descobrimos que mundo consegue nos parar, para pararmos de destruir o mundo, a nós e aos outros. Mas, a que preço? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Uma pandemia para matar a arrogância, para nos fazer sair de nossas telas e bolhas, para enxergar o outro e algo maior. Para nos lembrar do coletivo, de onde viemos, que só existe sobrevivência na coletividade e que dinheiro não é tudo. O mundo está doente e por isso o Coronavírus se propaga muito rapidamente, porque somos um grupo de risco: estamos doentes de individualismo, de ansiedade, de ambição, de egoísmo, de cegueira, de baixa autoestima, mas principalmente de falta de amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Infelizmente essa pandemia está mostrando que só aprendemos no caminho da dor, e apesar da tristeza em ver essa crise, efeito “3o Guerra Mundial”, devido ao impacto em mortes, massacre econômico e necessidade de reconstrução, estou esperançosa com possíveis mudanças necessárias que nós seres humanos precisamos ter, e em todos os níveis socioeconômicos e políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Pode ser que eu seja uma pessoa bem brasileira - a que sempre acredita; porém, entendo que o confinamento mostra muito sobre nossa capacidade de sacrifício pelo próximo esquecida, o quanto conseguimos, ou não, ficar em paz com nós mesmos e nossa capacidade de doação e reinvenção. Estou vendo pais que não sabem o que fazer e como fazer com seus filhos em casa, porque nunca vivenciaram essa experiência. Vejo amigos entrarem em desespero porque não podem ir mais à bares e festa, sair com seus “contatinhos” ou viajarem por aí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Acho que boa parte não entendeu que não se trata de “si”, mas sim de “nós”. Que coletividade é o extremo oposto de individualidade, e que o objetivo do grupo é maior que os objetivos pessoais. Acho que boa parte não entendeu o estrago econômico que vamos passar e que muitos ficarão sem negócios e empregos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Descobrimos que é caro, doloroso, triste e difícil entrar no estado de consciência, porém ainda vejo muitos no estado de alienação. Alienar-se sempre foi mais fácil que encarar o que quer que seja de frente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Transformando dor em sublimação, podemos tirar coisas boas disso tudo. Aprender é sempre positivo. O confinamento nos permite sentir a criatividade e a compaixão pelo próximo. Podemos usar a tecnologia 100% para o bem e para compartilhar o melhor de nós e não o melhor do que temos ou vivemos; como um meio de multiplicação de conhecimento, doação, colaboração, música, informação, troca, conforto, risadas e paz. É bonito de se ver os incansáveis médicos, autoridades e cidadãos criando iniciativas de apoio à sociedade, em especial aos idosos. Os artistas levando entretenimento de suas casas, para nossas casas, assim como os mestres e educadores aos jovens e crianças. O comércio que se retirou, mesmo não tendo se preparado para se retirar – e está pagando um preço alto por nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Somos todos iguais e igualmente vulneráveis. Nesse período temos a chance de sermos íntimos de nós mesmos. Se nós não conseguimos ficar em paz por uns dias com nossa companhia, como podemos cobrar do outro que consiga? O confinamento nos permite a enxergar nossos filhos, marido, esposa. A ter uma vida em família, um cuidando do outro. A nos preocupar com pais e avós - muitas vezes esquecidos pela rotina e prazeres para esquecer a rotina. O confinamento nos permite a desenvolver a administração da maior doença da sociedade, a ansiedade. E a interagir com medos e vulnerabilidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 11pt;">Eu não estava preparada, você e ele também não estavam. Mas a vida não pede licença e na maioria das vezes não vamos estar preparados para os acontecimentos, pois não sabemos o que está por vir e essa é a mágica da vida. O mundo nos parou, e não será mais o mesmo. Já nós, tenho certeza que no mínimo seremos empaticamente melhores e isso já é alguma coisa. #FICAEMCASA.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-59617159329465004432020-03-23T16:22:00.001-07:002020-03-23T16:22:23.372-07:00Ser mulher nos dias de hoje é ...💃<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Ter a capacidade de ser mãe, filha, esposa, amiga, parceira e “homem” da casa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ser uma saudável atleta pela manhã, excelente profissional à tarde, amável mãe ao entardecer e fogosa amante à noite.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Saber chorar na hora certa, sorrir ou gritar quando preciso, levantar toda vez que cai e se retirar quando menos esperam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poder não saber instalar equipamentos eletrônicos, olhar o Waze, matar uma barata, trocar pneus, ou escolher fazer o que quiser simplesmente por hobby.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Saber cozinhar um banquete, comprar o melhor congelado pela internet, pedir uma pizza pelo ifood e admirar um jantar preparado por ele só para ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Superar a dor ao ter filho, um término, quando faz tratamentos estéticos, ao seguir uma dieta e quando paga a conta do cartão de crédito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sentir dor quando acaba o amor, quando está menstruada, quando alguém que ama não está bem, quando tem problemas no trabalho e quando perde uma liquidação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poder se declarar pelo Instagram, brigar pelo WhatsApp, dar satisfação por localização, marcar um encontro por invite, matar a saudade por Skype, mandar alguém à merda por Stick e pagar as contas pela internet.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aprender todos os dias com o outro, saber que somos diferentes, mas podemos ocupar lugares e papéis iguais, que podem inspirar qualquer sexo, que a beleza está na diversidade - e tudo bem! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ser maior que ela mesma, administrar mil coisas ao mesmo tempo, olhar o lado bom da vida, amar incondicionalmente e mudar uma história sem sair do salto sorrindo. ❤</div>
</div>
Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-73420181616568471982020-01-04T20:43:00.002-08:002020-01-04T20:43:51.671-08:00 Novos ditados<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:RelyOnVML/>
<o:AllowPNG/>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]-->
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>EN-US</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="false"
DefSemiHidden="false" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="376">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 6"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 7"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 8"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Normal Indent"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="footnote text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="annotation text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="header"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="footer"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="index heading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="table of figures"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="envelope address"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="envelope return"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="footnote reference"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="annotation reference"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="line number"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="page number"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="endnote reference"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="endnote text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="table of authorities"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="macro"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="toa heading"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Bullet 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Number 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Closing"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Signature"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text Indent"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="List Continue 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Message Header"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Salutation"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Date"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text First Indent"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text First Indent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Note Heading"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text Indent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Body Text Indent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Block Text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Hyperlink"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="FollowedHyperlink"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Document Map"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Plain Text"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="E-mail Signature"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Top of Form"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Bottom of Form"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Normal (Web)"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Acronym"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Address"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Cite"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Code"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Definition"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Keyboard"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Preformatted"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Sample"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Typewriter"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="HTML Variable"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Normal Table"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="annotation subject"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="No List"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Outline List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Outline List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Outline List 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Simple 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Simple 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Simple 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Classic 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Colorful 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Colorful 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Colorful 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Columns 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 6"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 7"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Grid 8"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 4"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 5"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 6"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 7"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table List 8"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table 3D effects 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table 3D effects 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table 3D effects 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Contemporary"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Elegant"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Professional"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Subtle 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Subtle 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Web 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Web 2"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Web 3"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Balloon Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Table Theme"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" QFormat="true"
Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" QFormat="true"
Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" QFormat="true"
Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" QFormat="true"
Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" QFormat="true"
Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" QFormat="true"
Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" SemiHidden="true"
UnhideWhenUsed="true" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="41" Name="Plain Table 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="42" Name="Plain Table 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="43" Name="Plain Table 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="44" Name="Plain Table 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="45" Name="Plain Table 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="40" Name="Grid Table Light"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46" Name="Grid Table 1 Light"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51" Name="Grid Table 6 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52" Name="Grid Table 7 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="Grid Table 1 Light Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="Grid Table 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="Grid Table 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="Grid Table 4 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="Grid Table 5 Dark Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="Grid Table 6 Colorful Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="Grid Table 7 Colorful Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46" Name="List Table 1 Light"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51" Name="List Table 6 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52" Name="List Table 7 Colorful"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="46"
Name="List Table 1 Light Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="47" Name="List Table 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="48" Name="List Table 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="49" Name="List Table 4 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="50" Name="List Table 5 Dark Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="51"
Name="List Table 6 Colorful Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="52"
Name="List Table 7 Colorful Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Mention"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Smart Hyperlink"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Hashtag"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Unresolved Mention"/>
<w:LsdException Locked="false" SemiHidden="true" UnhideWhenUsed="true"
Name="Smart Link"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]-->
<style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-536870145 1107305727 0 0 415 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-536859905 -1073732485 9 0 511 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin:0in;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman",serif;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
font-family:"Calibri",sans-serif;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
@page WordSection1
{size:8.5in 11.0in;
margin:1.0in 1.0in 1.0in 1.0in;
mso-header-margin:.5in;
mso-footer-margin:.5in;
mso-paper-source:0;}
div.WordSection1
{page:WordSection1;}
-->
</style>
<!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Table Normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt;
mso-para-margin:0in;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Calibri",sans-serif;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]-->
<!--StartFragment-->
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjucOtpC5IQzUi-QXhsZYn32lgifhI1WeBtScWXCONVBJrVwqoioMRKmGxQ3rmlrGhU5A3h4uhd_9n2oOTmZySvD8GIfYu-n1wPYbOTATzlmZpYyUpaJRZFqzKEDTk604gFF_FsDytKfy54/s1600/ditados.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="612" data-original-width="612" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjucOtpC5IQzUi-QXhsZYn32lgifhI1WeBtScWXCONVBJrVwqoioMRKmGxQ3rmlrGhU5A3h4uhd_9n2oOTmZySvD8GIfYu-n1wPYbOTATzlmZpYyUpaJRZFqzKEDTk604gFF_FsDytKfy54/s400/ditados.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Adoro ditados populares, não pelo seu
clichê, mas por suas verdades simplista. Não tem como negarmos que a pressa é
inimiga da perfeição, e que o feito é sempre melhor que o perfeito. Assim como
água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, e que há males que vem para
bem. Deus ajuda a quem cedo madruga, e que de grão em. grão a galinha enche o
papo. Se aqui não é a casa da mãe Joana, então cada macaco no seu galho.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="color: black; font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Verdades populares maravilhosas que trazem
memórias do dia a dia que comprovam tais verdades. Viver nos proporciona
experimentar vivências capazes de nos levar à essência das coisas, de nós. Só
quem vive o fracasso, descobre como chegar ao sucesso. Só quem vive a si chega às
respostas de grandes questionamentos internos. O ponto é que não podemos
interromper o processo, desistir na primeira fase, afinal se não está tudo bem,
é porque ainda não terminou, porque tudo acaba bem, e o tempo, sempre é o
senhor das respostas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="color: black; font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O problema é que muitas vezes: mente
vazia, é oficina do diabo. Colocamos tantas caraminholas e desistências em
nossas mentes que contradizem que a fé é a última que morre. Morremos,
desistimos, e nos boicotamos antes de acreditar de que tudo podemos, e o que é seu
será. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="color: black; font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Não tenho dúvidas que muitas coisas estão em
nossos destinos e que nossas escolhas, vivências e experiências nos preparam
para o famoso: era para ser, até quando não é.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="color: black; font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Nesses tempos modernos, o certo ou errado,
ficou muito relativo. Hoje o certo é o que te faz feliz, mesmo não fazendo o menor
sentido para inúmeras pessoas, ou até aos ditados. Hoje, literalmente a unanimidade
é burra, o que vale é a diversidade. Águas passadas não movem moinhos, e a vida
é agora. Devagar, não mais chegamos longe, chegamos tarde, porque a vida urge
com muita urgência; e já foi o tempo que podíamos deixar para amanhã o que deve
ser feito hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="color: black; font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Adoro os ditados populares, mas muitos
perderão, ou já perderam o sentido, abrindo espaço para novos serem criados. E assim
como os ditados precisamos abrir espaço em nós para novas coisas serem criadas
e desapegar do que perdeu sentido. <o:p></o:p></span></div>
<!--EndFragment--><br /></div>
Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-71144673058037784702019-10-27T19:56:00.002-07:002019-10-27T19:57:39.816-07:00Sumiço velado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: left; text-size-adjust: auto;">
<div style="text-size-adjust: auto;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVyl0jM8NAYzCJOOQdPh3cRCMFY-26Cbosv1Ki7o3lHAB9BjptoDJSSPv7MZV9q9F9W5xlCNjrYkyC6NAExi_QgCsrWf1ki26e7ZsF4B4PbeFpP_rU02EK-jinldYssJ_JOJ15UmA2klgW/s1600/02710dfbed598e82dc60768d09fe1c0f.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="895" data-original-width="644" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVyl0jM8NAYzCJOOQdPh3cRCMFY-26Cbosv1Ki7o3lHAB9BjptoDJSSPv7MZV9q9F9W5xlCNjrYkyC6NAExi_QgCsrWf1ki26e7ZsF4B4PbeFpP_rU02EK-jinldYssJ_JOJ15UmA2klgW/s400/02710dfbed598e82dc60768d09fe1c0f.jpg" width="287" /></a><span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;"></span></div>
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Adoro nosso sumiço velado e sua ausência disponível.</span><span class="Apple-converted-space" style="font-family: inherit;"> </span></span></div>
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;">
</span><br />
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;">- Oi!</span></div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;">- Quanto tempo!</span></div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;">- Tá aonde?</span></div>
<div style="text-size-adjust: auto;">
</div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">- Topa um chope? Te encontro em 30 minutos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Sua ausência disponível sempre vem ao encontro de minha vontade por você. As coisas seguem, crianças nascem e nós seguimos parados nos perdendo nesse hiato de 30 minutos - para lá e para cá.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><span style="font-family: inherit;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Em 30 minutos você chega, por um infinito intenso e atemporal tempo fica e após 30 minutos que minha porta bate, você some em seu silêncio educado, ou não tanto.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</span><br />
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;">- Oi!</span></div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;">- Quanto tempo!</span></div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;">- Tá aonde?</span></div>
<div style="text-size-adjust: auto;">
</div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">- Topa um vinho? Chego em 30 minutos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Em 30 minutos você chega, sua playlist toca, bebemos todas as garrafas de vinho fumando charuto. E nessa mistura, nos perdemos saudavelmente intensos.</span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: inherit;">
</span><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nosso hiato juntos é repetidamente bom, unicamente muito bom. Seguimos parados, mas sempre evoluindo. Nossos papos gargalham saudosamente com nossas novidades. E cada detalhe de onça é reconhecido e lembrado por você. Não somos nada um do outro, mas temos nossos apelidos, manias, sutilezas, e detalhes característicos que só quem se conhece muito bem sabe. Não temos nada, mas só quem tem muito um ao outro sabe esse tanto, não de nos dois, mas sobre cada um de nós.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</span><span style="font-family: inherit;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nos entendemos no olhar, na cama, mas risadas, na intimidade mais fria e acolhedora descoberta. Nos entendemos até no silêncio e nos chamados. Nunca deixamos de nos atender nos chamados, mas sempre nos afastamos sem falar nada.</span></div>
</span><br />
<div style="text-size-adjust: auto;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Somos o Mestre dos Magos de nossa Caverna do Dragão e seguimos presos nela, porque deliciosamente queremos ficar, mesmo querendo sair.</span></span></div>
<span style="caret-color: rgb(0, 0, 0); font-family: inherit;">
</span>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="caret-color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; text-size-adjust: auto;">
<span style="font-family: inherit;">- Oi!<span class="Apple-converted-space"> </span></span></div>
</div>
</div>
Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6488092692394895175.post-11711217699856055582019-10-14T19:32:00.002-07:002019-10-14T19:34:01.313-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<span style="background-color: white;"><i>Fui capaz de te enxergar além do que você se via. Não foi a primeira vez que fui assim. Acho que tenho uma tendência a olheira.</i></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><i>Você foi capaz de se encantar comigo de uma forma quase corajosa. Porque de fato se entregar a mim é uma corajosa e inteligente entrega.</i></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><i>Mas nem todos tem essa capacidade elástica de si mesmo, intensa a ponto de tocar na felicidade sem medo. </i></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><i>Nem todos amam amar um amor, pois não se amam com o mesmo encantamento. </i></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><i>Por isso na leitura de minhas olhices, decido ir, seguir em frente, e te deixo nu, insábio, com todos os outros amores em suas desencantadas limitâncias.</i></span></div>
</div>
Ana Flavia Corujohttp://www.blogger.com/profile/06135402781780348323noreply@blogger.com0