sábado, 22 de junho de 2013

Lançamento do livro A bailarina da loja de tapetes, em 23/05/13, Livraria da Travessa Ipanema


Foi o dia mais feliz da minha vida, meu aniversário e a realização de meu maior sonho... se esse é o sabor de realizar sonhos, gostaria de poder guardá-lo em potinhos!

Obrigada a todos pelo carinho e por fazerem parte dessa minha, sua, ou nossa história!

Bons rodopios!



quinta-feira, 20 de junho de 2013

A bailarina da loja de tapetes no Jô Soares e Sem Censura!!!

Pessoal!!

Nesta sexta-feira, dia 21/06 às 16h, participo AO VIVO do programa Sem Censura (Canal Brasil, 18 da NET) e dia 24/06, gravo Jô Soares!!!!

Para quem não puder assistir na sexta, é possível ver a entrevista pelo site depois: http://tvbrasil.ebc.com.br/semcensura.

Quem assistir e puder; mandar recadinhos durante o programa por email: semcensura@tvbrasil.org.br , Twitter: scensura ou por telefone: 2283-3000.

A entrevista do Jô Soares pode ir ao ar no dia, ou durante a semana, não sei ainda – informo, mas fiquem ligados no PLIM PLIM!!!

Mais do que um sonho realizado é o reconhecimento dos rodopios de uma história que está encantando o Brasil.

A bailarina da loja de tapetes está à venda nas livrarias da Travessa, Blooks e pela internet nos principais sites:

http://compare.buscape.com.br/a-bailarina-da-loja-de-tapetes-ana-corujo-8563883364.html#precos

Já comprou a sua bailarina?? (sorteio na funpage).

Acompanhem os outros programas de TV, rádio e matérias feitas pela nossa fanpage: https://www.facebook.com/ABailarinaDaLojaDeTapetes

Obrigada a todos pelo carinho!! MUITO FELIZ!!

Beijos,
Ana Corujo
http://anacorujo.blogspot.com.br/

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Antes de abrir a porta

- Psiu? 
- Quem bate?
- É o palhaço.
- Sai daqui, não gosto de palhaço!
- Como você não gosta de palhaço? Os palhaços fazem palhaçadas, trazem alegria, brincam com você.
- Palhaço tem uma gargalhada que dá medo, você vai me levar embora. Eu não quero ir embora.
- Te levar embora?
- É, você e as ciganas, vocês roubam as crianças, colocam a gente no saco.
- No saco?
- As crianças que fazem malcriação são colocadas no saco e levadas para um lugar ruim.
- Mas você fez malcriação?
- Fiz sim. Não gosto de muitas coisas que eu sou obrigada a fazer.... mas, tenho mais medo de cigana do que de palhaço. Eu odeio as ciganas. Elas tem cara de bruxa. Andam pelas ruas só para roubar as crianças. Uma vez fui à praia com meus pais, ela quis me roubar....
- Mas quem te falou isso?
- Meu pai disse que as crianças malcriadas são levadas pelas ciganas.
- Mas se você é malcriada e não foi levada pela cigana e nem pelos palhaços, não é verdade que a gente rouba crianças, não acha?

- Não! Vocês não roubam, porque antes de abrir a porta, minha mãe me ensinou a perguntar, quem é....

terça-feira, 4 de junho de 2013

Assassinando o amor


Não, o amor não morreu. Mas tem que morrer. Matar o amor? Coitado dele, sentimento lindo, nobre, tão difícil de achar... pois é! Mas tem horas na vida que até o amor precisa morrer para você seguir. Escolha a sua arma: um novo amor, overdoses de auto estima, abstinência contatual, deletamentos facebookianos, whatsAppianos, instagranianos, spa emocional, ou terapia mesmo. Limpe tudo, jogue fora, apague aquele ou aquela, que por qualquer motivo, comum, incomum, ou até compreensível, não te quer mais, nunca te quis, ou sequer te olhou. Acorda! Sem last seen ou medo, desapegue-se! O amor é para ser bom, e não um sentimento cultivado a um, no vazio da dor da solidão, do vácuo. Se você acha que sua ausência trás saudade, traz o esquecimento. Mate, afogue, estrangule, cuspa na cara dele, arranque de você, sem anestesia. Um amor não reconhecido é o maior veneno para alma.

Falando assim, parece fácil, prazeroso, até sádico. Todos nós temos um lado sádico, então sinta prazer em assassinar esse amor inútil, que no fundo só serve para mostrar que não serve para nada. Dá pena? Dá dó? Dá... mas a vida é isso, chuchu... um dia você entra com o pé, no outro com a bunda; ou as vezes você entra, e ninguém sequer percebeu ou ligou que você entrou.

O mais engraçado disso tudo é que se pararmos para analisar, esse treco aí que chamamos de amor - que está com os dias contados, muitas vezes é mais vaidade do que amor mesmo. Vaidade, paixonite, orgulho ferido, ou uma simples vontade de viver alguma coisa, ou qualquer coisa. Passe na peneira e veja se essa âncora emocional é mesmo esse amor todo que você imagina, ou se você o colocou lá só para ocupar um vazio.

Ok. Se você sente, sente. E muitas vezes essa meleca de sentimento irracional, que você sente sem qualquer explicação, é mesmo sem qualquer explicação. Pensa com a cabeça: será que você quer mesmo esse amor? Será que você quer realmente esse amor? Será que você quer de verdade esse amor? Do jeito que ele é, sem você querer mudar tudo, sem expectativas, morando no Vietnã, sem perspectivas, no gerúndio do te enrolando, sem interesses comuns, acampando nos finais de semana, sendo a prioridade vinte depois da tartaruga comprada na feira de Bonsucesso, sem gentilezas, elogios ou palavras ditas.... Será que você quer mesmo esse amor? Quanta vaidade, hein?


Por isso aqui vai uma receita para um assassinato amoroso: Olhe-se no espelho, enxergue-se, sorria, solte aquela gargalhada, e fale: “Vai pra caralha!” – e sem olhar para trás, pois como o poeta Manoel de Barros diz: “O tempo só anda de ida”. Então, vida que segue.... e na boa, em tempos modernos, é muito Vintage você ficar aí morrendo de amor – prontofalei.