domingo, 27 de março de 2011

Fé-liz.


Qual a sua crença? Qual a sua fé? O que você prega? O que existe entre você e Deus?

Engraçado como escrever sobre, política, religião e futebol - temas bem polêmicos e complicados pode ser arriscado; ainda mais para quem não entende nada sobre os três.

Mas, de vez em quando vale polemizar, ou apenas dar uma parada para estudar, trabalhar e sentir o que chamam de espiritualidade. Somos muito mais do que simples matérias táticas. Somos fontes de energia, luz e poder. E, percebo que se não trabalharmos, ou trabalharmos mal nossa espiritualidade, nos prejudicamos como matéria.

Temos religiões diversas, que se multiplicam de forma exponencial, até para acompanhar esse dinamismo do mundo moderno. Essas religiões conquistam milhões de fieis e já fizeram com que outras tradicionais, perdessem muitos de seus seguidores. Já o Ateu, continua lá, firme e forte; e para mim, é o fiel mais fiel de todos; pois não acreditar veementemente em nada, nos dias de hoje, é quase uma façanha. Afinal, estamos cada vez mais carentes de esperança e fé, não acham?

Percebo que as pessoas têm encontrado cada vez mais nas igrejas, nas religiões, as respostas para grandes questionamentos da vida. Vão buscar na casa de Deus, ou dos seus Deuses, fontes de amor, fé e energia; capazes de catalisar e transformar “almas perdidas” em bons pais, filhos, profissionais. Em cidadãos sem vícios, produtivos, e que cumprem valores básicos de uma sociedade comum.

Se essa orientação para o “bom caminho” é em “nome de Jesus”, eu não sei. Mas, brincadeiras a parte, acredito que independentemente da religião o importante é sermos fiéis as nossas crenças, a nossa fé. Entender que “vencedores conquistam sonhos, já perdedores perseguem falhas”, até mesmo em uma religião. Acho que é muita arrogância a nossa achar que não há nada maior do que nós mesmos, que a fé não move montanhas, e que milagres não acontecem. A Bíblia é o maior Best-Seller de todos os tempos com mais de 6 Bilhões de cópias vendidas em todo o Mundo e tem os ensinamentos mais modernos e aplicáveis nos dias de hoje, mesmo tendo sido escrita há mais de dois mil anos atrás. O bem e o mal sempre existiram e sempre irão existir. E acredite ou não, podemos estar com saúde, mas doente do espírito.

Como disse, falar sobre religião não é fácil. Não quero pregar nada. Mas, respeito e acredito nessa força divina. A fé é um sentimento nobre, puro e concordo quando dizem que muitas religiões fazem mau uso da boa fé alheia. Na verdade, nós seres humanos comuns, ou “representantes de Deus” - que fazemos mau uso dessa boa fé. Deus criou o mundo cheio de virtudes e nós homens insistimos em desvirtuar. Mas ok, muitas vezes para se construir é preciso destruir, ou desconstruir. Até porque o bem precisa do mal para existir.

A Fé é atemporal, sem gênero e para conversar com Deus não precisamos de interlocutores. Aliás, acho que deve ser assim mesmo, um papo a dois, você e ele, ele e você, sabe? E apesar de acharmos que não, as respostas vêem, ele nos manda sinais, mas, que muitas vezes, não vemos, ou sabemos interpretar.

Acho muito triste levar uma vida sem fé, sem crenças. São esses sentimentos que nos impulsionam para um futuro de realizações, para os sonhos, para um crescimento espiritual. A fé é acreditar sem duvidar que aquilo que ta lá no futuro, que a gente não vê, vai estar um dia no presente. Mas, ela tem que vir acompanhada de ações aplicáveis, pois se não é puro milagre. Nada cai do céu, baby! Só chuva, e que ser for na dose errada, ao invés de frutificar uma plantação, mata.

Por isso, rezemos por nós pecadores, pois nos dias de hoje, só Jesus salva!

terça-feira, 15 de março de 2011

“Vou não, quero não, posso não”

- Zé, que cara de “enterro” é essa? Você acabou de voltar de férias!!
- Com essa rotina de “morte” só com cara de “enterro” mesmo, meu camarada!

Você já sofreu de depressão pós-férias? Pois é, euzinha aqui esta sofrendo disso. Pensei que era charme da sociedade, mas “nana nina não”, 23% da população brasileira sofre de depressão após o merecido descanso.

Os sintomas são logo percebidos com as doses de realidade do cotidiano, ou da nada agradável rotina. Ao contrário que a sua, minha, nossas mães pensam, essa sensação de desânimo profundo, não é simples “draminha”; está estatisticamente comprovada pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição voltada para a investigação e gerenciamento do estresse. Para vocês verem, o stress hoje em dia tem até Associação.

Meio paradoxal isso, né? A gente tira férias para se desestressar e fica estressado por não querer voltar. Será que o melhor não seria ficar aprisionado na rotina se enganando de ser feliz? Afinal, só se percebe o amargo quando a gente se lambuza do doce.

Segundo pesquisas a depressão pós-férias atinge principalmente os insatisfeitos com o emprego e é caracterizada por desânimo, dores musculares, ansiedade e dificuldade para cumprir as obrigações. E o que mais me chamou atenção foi que 52% dos amiguinhos depressivos pesquisados consomem álcool como forma de aliviar o mal-estar. Será que foi por isso que arrumei um monte de companhia em plena segunda-feira para um delicioso porre? 

É meu caro leitor, “rapadura é bom, só que dá dor na costas...” e se a depressão é grande, é porque as férias foram boas, muito boas, não é mesmo? Aí a gente fica no estilo: “vou não, quero não, posso não”, só lembrando o que foi vivido naqueles descompromissados dias, onde somos ricos, bonitos e felizes.

É engraçado como quebrar a rotina, mudar de lugar, saborear novas coisas mexe com a gente. Nossa mente fica criativa, leve, cheia de idéias e de vontades. Somos capazes até de pensar em jogar tudo para o alto só para tentar eternizar aqueles momentos lúdicos, a flor da pele, onde tudo é mais colorido, bonito e vivido em “caps lock”. Por isso, é muito comum nesses “breaks” viver um amor, um romance ou só um lance; afinal, estamos abertos a viver inteiramente e intensamente esses momentos únicos.

Mas, como tudo que é bom dura pouco, voltemos a rotina... sabe aquela coisa de pagar conta, acordar cedo, fazer dieta, aturar chefe chato, fazer super mercado, correr contra o tempo, dormir pensando no que se tem que fazer no dia seguinte, administrar pepinos, descascar abacaxi e chupar cana ao mesmo tempo, sabe? Então, voltemos à rotina... e esse não é um un-privilege só seu ou meu, mas nosso.

Por isso, vamos nos dar as mãos e aguardar passar. Segundo a pesquisa esses sintomas somem em até duas semanas. Viu como nos acostumamos ao amargo rapidinho?

terça-feira, 1 de março de 2011

Meet you again, was like taste a memory. Timeless, unique, without guilt’s, or sins. The right dose seasoned with the taste that I want more, much more. In your body I rediscovered myself, good way to be found. In your flavor I was myself, good way to lose yourself. The perfect combination can exist anywhere in the world and can un-exist by the distance. I could freeze our moments and spend a lifetime discovering and watching you. Sculptured by hand with a crystalline and pure beauty – Just like that. A little boy in a man’s body. You recognize me only with a simple look. I don’t need to say anything, much less do something to know that is true and simple. I had almost forgotten how to live simple things are simply uncomplicated. Some stories are only our, and we will keep forever with  love inside of the “perfect moments box”.