terça-feira, 28 de outubro de 2008

Saudade para que te – não – te quero.

Saudade. Uma palavra, sentimento, sensação que nos acompanha sempre. A saudade só existe por algo, ou alguém que não temos mais, ou não temos próximo – que faz falta. A saudade é o privilégio de algo bom. O sentimento saboroso – doloroso de uma boa vivência. A vontade de ter de novo, reviver. A forma de pedir um pouco ou muito mais.

Só sentimos saudade do que nos tocou, de algo que fez diferença, ou simplesmente sentimos saudade da sensação de conforto, do conhecido, da segurança.

Mas, a saudade está sempre ligada a um sentimento positivo, bom? Sim... pois, até quando sentimos saudade de algo ruim, só sentimos porque tivemos algum ganho ou sensação de prazer com esse “algo ruim”. E o saudosismo? O saudosismo é a fidelidade a idéias de costumes que não existem mais, um movimento nacionalista português que teve início no século XX, poético e filosófico, baseado na saudade. E que saudade...

O saudosismo é o viver de saudade, nas referências e vivências de um passado, que passou, passou. O saudosismo muitas vezes traz o sabor que diminui e desvaloriza o presente e super valoriza um passado. O problema do saudosismo ou da saudade exarcebada é a super valorização do que não se tem mais, se foi, passou; e a sub valorização do que se tem e tudo que se pode ter, conquistar, viver. Gera-se uma “bola de neve” de sentimentos paralisantes que mistificam e utopia uma vida que passou. Ao invés de olharmos para frente, passamos a olhar para trás e quem anda olhando para trás, acontece o quê? Não enxerga as oportunidades, as coisas e muito menos a parede que está na frente. E dá Le de cabeçada na parede!

Mas, sentir saudade é ruim? Se você sofre com isso, sim... mas, se te traz o sabor do privilégio de uma lembrança que às vezes é só sua... aí a saudade é uma delícia! Afinal, como não sentir saudade de coisas boas, de alguém querido que se foi ou está longe, (né Fabi!?)? De uma época? De um cheiro, sabor, sensação? Do filho quando pequeno? De um lugar, uma viagem? De uma surpresa? Da juventude? De um grande amor? Não tem como!

A saudade pode ser o purgatório de um lamentável presente e desesperançoso futuro. Ou pode ser o catalisador de uma inspiradora vida. A saudade existe para se andar com ela, não contra ela ou dependente dela.

Tem uma frase que diz: “Na vida o que vale não é quantas vezes respiramos, mas quantas vezes perdemos o fôlego”. Que fiquemos sem ar muitas e muitas vezes ao longo da vida para assim deixar uma saudosa história!

POEMA DA SAUDADE:

Ihhhh! Passou....
Ahhhh! Foi bom....
Uhmmm! Quero mais....
Ihhhh! Acabou?
Ahhhh! Volta....
Uhmmm! Quero mais...
Ihhhh! Não tem mais?
Ahhh! Mas, foi bom...
Uhmm! E agora?
Ihhhh! Acabou!!
Ahhhh! Não! Quero mais, quero mais, quero mais,
volta, volta, volta, voltaaaaaaaa.....

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A “Burrice” da Crise.

Um casal casado há mais de uma década, chega à conclusão que deve colocar um ponto final na relação, pois não se “somam” mais. As divergências e interesses distintos começam a pesar e a ficarem maiores que as coisas boas do relacionamento. Brigas e estresses preenchem a rotina - e nada mais sensato cada um seguir o seu caminho.

O homem dessa relação era o retrato típico de homem-provedor, poderoso do mercado financeiro, do tipo que fica indeciso se o terno Armani combina mais com um relógio Rolex ou Brightling, se compra uma Land Rover ou uma Mercedes, se aluga um apartamento no Leblon ou na Lagoa (afinal, homem do mercado financeiro “não” investe em imóveis), e se as férias desse ano serão na Grécia ou em Praga. O homem dessa relação podia ficar em dúvida quanto a todos os itens acima, mas uma coisa ele nunca teve dúvidas, que sua mulher era uma “burra” que sempre fazia tudo errado. Essa frase era praticamente um mantra diário.

A separação do casal não mais apaixonado, aconteceu no ano passado, a partilha foi feita, e sem brigas cada um ficou com o que era seu de direto. A mulher-burra que nunca trabalhou, ficou com seus 50% da comunhão de bens e o homem poderoso, com os outros 50%. Felizmente, ou infelizmente o casal não tinha filhos.

Cada um seguiu a sua vida e na semana passada, a mulher-burra está passando em seu mais novo possante por Copacabana e se depara com seu ex no ponto do ônibus. Ela imediatamente para o carro e o chama:

- Antônio!
- Vera?
- O que você está fazendo aí parado?
- Estou esperando o ônibus do metrô.
- Ônibus do metrô? Entra aí, te dou uma carona.

Ao entrar no carro, Vera pergunta:

- Te deixo na sua cobertura na Lagoa?
- Não Vera. Mudei, agora estou morando aqui perto, em Copacabana mesmo, no final da Barata Ribeiro.
- Como?? E a sua nova corretora?
- Estou fechando. Com essa crise, aplicando alavancado, poucos clientes e dívidas em dólar, ficou impossível manter o negócio! Quebrei!
- E seu carro?
- Vendi, não dava para pagar as prestações.
- E seus investimentos?
- A crise só me deixou 30%, mas com as dívidas....
- Mas.... e todo o seu patrimônio??? (assustada Vera pergunta)
- Você levou metade e a outra estava aplicada no mercado de ações...
- Nossa! E como você está vivendo?
- Fazendo dívidas nos Bancos e no cartão de crédito, né Vera!? Toda aquela grana aplicada, construída ao longo desses 12 anos... o que não ficou com você, viram dívidas!
- Nossa, Antônio! Estou chocada! Você sempre foi uma cara tão visionário que sempre soube onde e como aplicar o dinheiro. Nunca nem me preocupei com isso...
- É Vera, você sempre teve muita dificuldade em administrar o dinheiro, saber poupar e multiplicar. Boa mesmo você era em gastar!
- Pois é... você sempre me chamou de “burra”, acho que devo ser mesmo! Não entendo dessas coisas.
- Mas, e você Vera? Como está a vida? Que carrão, hein? É do seu novo marido? Tá bonitona também...
- É meu, comprei agora... e como você sabe que vou casar novamente?
- Fiquei sabendo... dizem que o cara é bem sucedido.
- Realmente ele está muito bem, mesmo com essa crise. A empresa dele presta serviços exclusivos para o governo. Como diz o Lula, a crise para ele está sendo só uma “marola”. E você está casado, namorando?
- Minha namorada me deixou... disse que estava descontando todos os problemas dessa crise nela e que não precisava disso! Ela é diretora de uma multinacional, super bem sucedida e independente.
- Ah! Entendi....
- Mas, o que você fez ao longo deste ano? Tá trabalhando? O que fez com o dinheiro?
- Pois é Antonio, achei que era importante começar a trabalhar, até para ocupar o tempo e ser produtiva. Por isso, depois da separação, comprei uma franquia de um negócio, em 6 meses já tive o retorno do investimento e já estou abrindo outra. Comprei 2 apartamentos, um deles na planta e com esse mercado imobiliário aquecido já tive um rendimento de mais de 60% do valor do imóvel, por isso estou vendendo para comprar um outro maior no Leblon, que foi um achado, pois o cara tá precisando de dinheiro Cash por conta dessa crise e o resto coloquei em aplicações de renda fixa e DI, que não sofreram tanto impacto.... estou indo para o meu segundo casamento, fiz uma recauchutagem recentemente e pretendo ter um filho ano que vem... as coisas estão bem, Graças a Deus!
- Graças a Deus??
- Desculpe, Antonio! Graças a você e a minha “burrice” não é mesmo?

Naquele momento Antonio percebeu que sua situação era pior que a piadinha que recebeu pela internet recentemente; que dizia que a crise da bolsa era pior que separação, pois levava seu dinheiro, mas deixava a mulher. No seu caso, além de sem dinheiro e mulher, Antonio deixou que uma “burra” o fizesse de “anta”.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Expectativa: Bem me quer ou mal me quer?

O que é a expectativa? Algo que esperamos, ou desejamos que acontecesse? Segundo o “pai dos burros” é: “esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas”. A expectativa é algo que geramos muitas vezes de forma inerente a nossa vontade e a não concretização dela gera um sentimento de frustração enorme.

Se pararmos para pensar, perceberemos que a probabilidade das coisas acontecerem exatamente como nossas expectativas é muito baixa. Elas acontecem, na maioria das vezes, de forma diferente do que esperamos - nem melhor ou pior. As coisas acontecem do jeito que devem acontecer e muitas vezes independente de ações feitas.

Por exemplo, ao estudarmos muito para uma prova, concurso, ou afim, geramos a expectativa de “passar”, “ser aprovado” no que estamos prestando. Mas, nem sempre dedicação é garantia de sucesso. Imaginem a frustração do Diego Hipólito, ginasta, nas Olimpíadas deste ano. Era favorito, se preparou durante anos, ganhou competições e no mais importante desafio, ele não conseguiu se superar – expectativa mais do que frustrada dele e de um país, que acontece.

Geramos expectativas em nós mesmos e nos outros. As expectativas em nós, essas são mais fáceis de lidar, pois o impacto é na gente. Porém, a dos outros é mais complicado, pois normalmente esquecemos de avisar ou perguntar se o outro quer esse tipo de responsabilidade. Quantas vezes fazemos as coisas esperando algo, alguma atitude, ou reconhecimento em troca? Um simples ato de presentear, por exemplo; se o presenteado não faz uma cara de que gostou, de interesse, ou não agradeceu da forma merecida, ficamos no mínimo mal humorados e o achando um mal agradecido.

É muito fácil transferir nossas expectativas para os outros, assim como é muito fácil nos tornarmos eternos insatisfeitos. Pois como disse, a probabilidade das coisas acontecerem exatamente como esperamos é muito baixa. E como eternos insatisfeitos, não nos abrimos e deixamos de aproveitar o “novo”. Afinal, é mais fácil ser controlador e administrar o “definido” do que lidar com o inesperado, não é mesmo?

Nos relacionamentos percebo como transferimos nossas expectativas e frustrações para o outro, e no outro; deixando-os responsáveis pelas coisas que nós gostaríamos de viver / ter. Depositamos responsabilidades no outro sem pedir licença e geramos uma conta-corrente em nossas relações. Se você me dá isso, faço isso, se faço isso, você terá que fazer aquilo – e assim por diante. Uma queda de braço que ambos perdem, ou deixam de ganhar.

Passamos 24 hs administrando nossas expectativas, onde o peso das frustrações é inversamente proporcional ao grau delas. A sabedoria é tentar não gerar expectativas das coisas, das pessoas, da vida. Receber e fazer tudo genuinamente, aberto para o que tiver que acontecer, e achar isso interessante, e sem sofrimento. Porém, não é uma tarefa fácil e muitas vezes me pergunto se essa visão simplista da coisa também não é “blasé” e “insossa” demais?

Como não gerar expectativas em relação à primeira palavra de um filho, ao primeiro beijo, a primeira vez, a de casar na igreja e de sucesso profissional? De que seu filho vai ser doutor ou executivo, que seu casamento vai durar para sempre, que todos vão gostar de você e do seu jeito, e que seu amor vai te levar para Paris em uma viagem bem romântica? Como não gerar expectativas, se muitas vezes são elas que te fazem tomar ação, realizar e sonhar? Ou é a motivação disso tudo?

Voltando a definição nada burra: “esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas”. Ter expectativas é algo coerente, natural, decorrente de ações, sentimentos e planejamentos do dia-a-dia. Concretizações futuras que entendemos que são nossas de direito, que estão embasadas em uma lógica ou que nos foram prometidas. Não precisamos eliminá-las, mas podemos flexibilizá-las, deixá-las em um nível sem tantos impactos, e sentimentos de decepção e frustração.

A expectativa não pode ser o “mata-burro” que nos engessa em teimosas crenças e insatisfações, nos deixando completamente sem ver que a uma expectativa frustrada pode ser a vida dizendo: “Ei ei! Sei que você queria o “sorvete de chocolate”, mas prova este de “tangerina” que também é sorvete, só que com um sabor diferente e que você pode gostar...”

terça-feira, 7 de outubro de 2008

FILHA DE POP, POPSTAR É!!!


Entrevista para o Jornal Folha dirigida sobre Leitura FOLHA DIRIGIDA - 30 de setembro a 6 de outubro de 2008 www.folhadirigida.com.br - CADERNO DE EDUCAÇÃO.


Especialista em Leitura Dinâmica, a professora Sonia Corujo fala dos benefícios das técnicas do curso que prometeajudar o desempenho de estudantes e candidatosde concursos - público que, muitas vezes, é vítima da própria falta de concentração quando da realização das provas “É possível aprender a ler reduzindo a quase zero asinterferências externas e internas. Adquirir a habilidadepara ver os grupos de palavras não precisando ler os vocábulos,individualmente. Você vai ler muito mais em muito menostempo. Evitará, assim, o cansaço precoce, a falta deconcentração e a dispersão de uma leitura prolongada - ”FERNANDA FERNANDES

Hora de estudar. Em poucos minutos de leitura bate aquele sono,a fome, sede, vontade de ir ao banheiro ou simplesmente esticaras pernas. Diagnóstico? Falta de concentração. E é aí queas técnicas de Leitura Dinâmica pretendem atuar. Na área deDesenvolvimento Pessoal e Leitura Dinâmica há mais de 15anos, Sonia Corujo criou o LEITDNMCA com Concentração,um conceito inovador nessa área. O objetivo do curso, diferentedo que muitos pensam, vai além do aumento da velocidadeda leitura.Trata-se de um curso prático e interativo, que utiliza técnicasde estudo e concentração comprovadas e reconhecidasinternacionalmente - como a forma sistemática SQ4 Relaborada e testada pela Universidade de Ohio, nos EstadosUnidos, aliadas ao Desenvolvimento Pessoal, que segundoSonia Corujo, deve caminhar junto com as técnicas.E a falta de tempo não pode ser desculpa para os concursandos,público que mais procura o curso. O conteúdo das aulasé dado em três dias (terça, quarta e quinta) ou em umfim de semana. E a professora garante que o resultado podeser visto mesmo em um relativo pequeno espaço de tempo.


O QUE SE ENTENDE POR “LEITURA CONVENCIONAL”?
Sonia Corujo - A leitura convencional é silábica, vagarosa emuito cansativa. Grande parte dos leitores lê dessa forma desdea sua alfabetização. E segue acumulando alguns vícios e, detanto repetí-los, acreditam que estão corretos. Nós fomosensinados, desde a nossa infância, a separar as sílabas, falarem voz alta e ler bem devagar para melhor entender o que foilido. E ao longo do tempo fomos acumulando uma série devícios de leitura que nos fazem ler mal e lentamente, levando-nos, quase sempre, a não concluir o que começamos a ler,instalando-nos a preguiça da leitura, nos trazendo, ainda, ocansaço, os devaneios e o sono. Nós fomos alfabetizados assim,separando sílabas, lendo tudo dessa forma. Começa na infância.Percebemos que o aluno, por muitas vezes, “lê com amão”, quando quer mostrar algo importante no texto, porexemplo. Fomos criados e habituados a uma série de rituais,que hoje já não atendem as nossas necessidades e à correriado dia-a-dia.


O QUE SERIA A LEITURA DINÂMICA E QUAIS OS BENEFÍCIOS TRAZIDOSPOR ELA?
A leitura dinâmica nada mais é do que um processo natural, aevolução da leitura, o exercício do cérebro, a ligação emocional,profissional e prática com a informação, como se fosse arrumargavetas, ou caixinhas, colocando as informações certas nos lugarescertos e de fácil acesso. Para isso, existe uma técnica reconhecidamundialmente e adaptada com conceitos novos, quefaz com que o participante do Curso LEITDNMCA Training mudecompletamente a sua relação com a leitura, mostrando que nãoexistem barreiras entre você e o livro. Você aprende a ler reduzindoa quase zero as interferências externas e internas. E adquirea habilidade para ver os grupos de palavras não precisandoler os vocábulos, individualmente. Você vai ler muito maisem muito menos tempo. Evitará o cansaço precoce, a falta deconcentração e a dispersão de uma leitura prolongada. E sentirámuito mais prazer em praticar a leitura devido ao fechamentoda idéia. O curso propicia um aumento no poder de concentraçãoe de leitura, e a eliminação desses vícios, ansiedades e estresses.Esses são os empecilhos para uma boa leitura, que flua.Mas, aprendendo a controlar isso, conseguindo se concentrar, oaluno aprimora o estudo, garantindo aquisição de segurança,disposição e foco, além de conseguir se orientar, organizar eadministrar seu tempo. Nós, hoje em dia, estamos habituados afazer mil coisas ao mesmo tempo. A globalização impõe, decerta forma, isso a nós. São informações a todo momento. Masnós devemos selecionar tudo isso. E, principalmente, não podemosachar que ler ou estudar está dentro dessas mil tarefasque desempenhamos ao mesmo tempo. A leitura requer umaatenção especial, concentração. Se é para estudar, devemos parare nos focar nisso. Se não, não haverá um bom resultado.


QUAL O PÚBLICO-ALVO E COMO AS TÉCNICAS SÃO APLICADAS ACADA UM?
Já fiz turmas especiais com crianças mais novas, mas o cursoé direcionado a pessoas a partir de 12 anos, que são dividasem grupos de no máximo 13 alunos, para que eu possa conhecercada um dos meus alunos e perceba o que o está impedindode alcançar o sucesso. Mas posso dizer que 99,9%das pessoas que procuram o curso são estudantes de concursospúblicos e vestibulares, apesar de que eu já ministrei ocurso em empresas, bancos e até cartórios. Isso porque a concentraçãoé a principal preocupação dos candidatos que queremprestar concurso público. Então, é importante que o candidatosaiba por que está estudando e esteja envolvido comseu objetivo. No curso, os alunos aprendem as técnicas, sãomotivados a estar bem consigo, e aplicam isso no seu material,seja em uma apostila de concurso, em um livro para prova,textos difíceis da faculdade, etc. Cada pessoa tem sua própriavelocidade de leitura, o bom leitor sabe ajustar a suavelocidade de leitura de acordo com o assunto. E eu acompanho,faço um feedback. Eu pergunto como está indo, oriento,porque eu, assim como eles, quero ver os resultados.


QUAIS SÃO AS TÉCNICAS UTILIZADAS PARA ALCANÇAR OS RESULTADOS?
Possuímos uma metodologia própria, que reúne os conceitos/estudos feitos lá na França no final do século XIX sobre os mecanismosoculares da leitura; com base na metodologia da famosaprofessora americana, Evelyn Wood; somada com a metodologiade resultados dos Cursos vivenciais mundialmenteconhecidos, Life Springs Trainings. Dentro do programa do curso,o aluno aprende técnicas focadas na concentração, motivaçãoe memorização, através de exercícios práticos, adequados aopropósito da leitura. Devemos analisar se é um livro de estudo,de lazer, de pesquisa, para comparar idéias, ou para absorverconteúdos para uma prova, por exemplo. Para cada materialhá uma preparação. E quando você se prepara, o resultadoé melhor. Leitura é envolvimento. Se você está envolvido, estágerando paixão, concentração, velocidade. E esse processo émuito rápido. Mas o objetivo inicial é fazer o aluno sair da“zona de comodidade”, de uma forma prática e vivencial e romperas “barreiras” que o impedem de sincronizar sua velocidadecerebral com a de leitura. Fazê-lo abrir os olhos, sair do seumundinho, perceber as coisas ao seu redor. Então, nós vamostratar da questão da memorização, a curto e longo prazo, dastécnicas internacionais e de como aplicá-las, do poder de captara idéia principal de cada texto e organizá-la na mente. Ocurso também ensina técnicas de estudo... Fazemos exercíciospara leitura de jornais e revistas que, ao contrário do que muitospensam, é diferente... Ensinamos a postura correta para asleituras e os estudos. Quer dizer, a velocidade da leitura só vaiser a conseqüência disso tudo.


QUAL O DIFERENCIAL DO LEITDNMCA?
A LEITDNMCA Training, foge completamente aos estilos convencionais.É o único curso com duas metodologias para resultadose com reciclagem grátis. O diferencial do curso é a preocupaçãocom o desenvolvimento pessoal, que deve caminhar juntocom as técnicas de leitura e estudo. Não adianta só ter técnicase você não está legal com você. É um processo de dentro parafora. A primeira coisa a fazer é excluir os ‘não’. As pessoas sófalam que não conseguem, não sabem, não entendem, não lembram.Ninguém lembra de tudo, é saudável esquecer! Mas sevocê se coloca para baixo, quem vai te colocar para cima? Alcançaros resultados esperados não se trata de um milagre. A capacidadede concentração e o sucesso nos estudos dependem, alémda técnica, da dedicação de cada um. Em um processo de reconstruçãode valores, mudar é difícil, mas basta o aluno querer.


SÓ TRÊS DIAS OU UM FIM DE SEMANA SÃO SUFICIENTES PARA OAPRENDIZADO?
O curso tem a duração de 12 horas, distribuídas em três diasda semana (terça, quarta e quinta), ou em um final de semana.Eu selecionei o mais importante e relevante e deixei ocurso mais enxuto, até pela correria do dia-a-dia. As pessoas estão sem tempo para nada. Não adianta fazer um curso longo,em que as pessoas vão faltar, e acabar perdendo o conteúdo.São três dias em que o aluno mergulha naquele universo,na leitura, no aprendizado. São três dias de dedicação total. As turmas são abertas a cada 15 dias. Além disso, o aluno conta com um período de reciclagem gratuito em que, apósum ano, ele pode verificar a aplicação das técnicas em seus conteúdos cotidianos e perceber sua evolução. O aluno aprendea fórmula de estudar, e aplica isso no material da sua área. Eufaço um acompanhamento do desenvolvimento de cada um. É uma mudança, uma abertura em que se passa a perceber as coisas de forma diferente.


QUE DICAS PODEM SER DADAS PARA QUE SE COMECE A BUSCAR ESSEDINAMISMO NA LEITURA?
Comento em minhas aulas que alguns alunos de academias sóestão preocupados com o Fitness Muscular, esquecendo que quemcomanda tudo é o nosso cérebro. Então, eu os incentivo a praticaro “Fitness Cerebral”, para malhar os neurônios! A pessoa deveaprender a ler os sinais de stress em seu corpo. Mas o Fitness Muscular também resolve parte dos problemas. A liberaçãodas endorfinas relaxam e elevam a concentração, trazendo asensação de prazer. Deve ser feito um trabalho conjunto, umexercício duplo. Mas, além disso, há uma série de medidasque devem ser tomadas, e que dependem fundamentalmentedo empenho do aluno. A pessoa deve procurar dormir otempo necessário, fazer exercícios regularmente, de preferênciaantes dos estudos, e deve evitar tomar café ou usar stimulantespara manter-se acordada. Nesses casos, é melhor que durmapor até 20 minutos, se necessário. Além disso, recomendamosque não se comece a estudar estando com fome, sede, sono oudor, pois não terá uma boa concentração. Nutrição balanceada éfundamental no aprendizado. Outro detalhe importante, ao qualmuitas pessoas não prestam atenção, é que as dificuldades noestudo podem estar relacionadas a problemas de visão ou audição.Então, é interessante que consultem um especialista.
Leitura Dinâmica Para ler mais e melhor, em menos tempo!!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sozinha....

Ando, ando, ando e me vejo sozinha. O fim do corredor chega e me vejo sozinha. Tá escuro, fechado. Nao tenho a chave, nao tem porta, janela, saída. Viro para um lado, para o outro e me vejo sozinha. Não vejo nada, não sei a resposta, não sei o que sinto, nao sei o que quero, repúdio o que tenho, o que vejo. Corro, grito, choro e me vejo sozinha. Não escuto meu eco, minha voz, minha respiração. Minha cabeça dói, meus olhos ardem, meu corpo esquenta, suo e me vejo sozinha. Sonho, acordo e me vejo sozinha. Perdi o ar, o oxigênio, não sinto nada, tô sufocada, e me vejo sozinha. Preciso de ar, de luz, de perfume, de cor. Abra essa janela, deixa o vento entrar, a chuva molhar, eu respirar. Me faz sentir, me deixa viver, me tira daqui, me leva para o seu mundo, para o porto seguro, mas não me deixa naufragar sozinha....