segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O tom da nossa história.

Cada história, cada vida tem o tom que a gente mesmo dá. Podemos ser “mocinho”, “vilão” e até mesmo “Santo”. Podemos viver ao som de bolero, samba, roque ou canção de ninar. Seremos eternos narradores de histórias.

Um pedinte, por exemplo, podemos achá-lo um coitado, ou um belo malandro se fazendo de coitado. Não tem regra, ou verdade. A vida é difícil para todo mundo e está longe de ser um mar de rosas se quisermos acreditar nisso. Porém, pode ser um caldeirão de oportunidades e uma aquarela de cores, se assim também quisermos acreditar.

As coisas tem o peso que a gente dá. Quem acha que vive uma vida difícil, uma vida difícil terá. Quem acha que tem uma vida cansativa, sempre cansado estará. Assim como quem acha que tem uma vida feliz, feliz vai ficar.

É como o fato e interpretação. O mesmo fato pode ter inúmeras interpretações dependendo do interlocutor. Se acontece um acidente na rua, a versão do acidentado é uma, de quem se acidentou outra e de quem estava para atravessar e não tinha nada com a história outra completamente diferente. As interpretações na maioria das vezes são dadas de acordo com nosso envolvimento emocional.

O envolvimento emocional muda todo o contexto, tom, fato e interpretação de uma história. Se falarmos de histórias de amor e brigas de casais, podemos citar inúmeros exemplos da vara de família de enorme embasamento jurídico, que passam anos sem veredicto final.

Por isso, a velocidade, leveza e cor de nossas vidas dependem muito da velocidade, leveza e cor que damos a ela. Podemos ser vítimas, responsáveis, heróis, lutadores, e até felizes dondocas! Como já disse não há regra, apenas há o tom que damos a nossa história. Qual o tom da sua?

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