quarta-feira, 2 de abril de 2014

E o zap zap não para, até que ele te para...

Recentemente entrei na traseira de um carro por estar no zap zap do whatsapp - trocando alguma frase do Chapolin sincero da vida, ou conversando qualquer outra futilidade por puro hábito.

Ver e não responder, eis a questão...

Este hábito de zap zap para lá zap zap para cá, além de ser um enorme perigo no trânsito tem nos gerado grandes riscos.

Sorte que não me machuquei, ou coloquei em risco a vida de outras pessoas, mesmo tendo colocado em risco a vida de outras pessoas. Apesar de ficar um mês sem carro, pagar uma franquia milionária e descobrir todos os pontos fracos do meu seguro; por incrível que pareça gostei de voltar a andar de metro. Como o whapp não pega, posso ler e observar as pessoas. Elas são interessantes, sabiam? 

Se bem que depois de compartilhar de uma manifestação e um incêndio, que prejudicaram minha ida e volta para casa, me questiono sobre o orgulho de ser brasileira. Se é que algum dia tive – e sinto falta da minha individualidade nada compartilhada de quatro rodas.

Nos habituamos a ser multifocais e nessa multifocalidade assumimos o risco de gerar um acidente por aí, ser assaltados, baixar (e muito) a produtividade no trabalho, deixar de aproveitar momentos inteiros com alguém, trocar mensagens com a mulherzinha da esquina quando a mulherzinha em casa pode saber e você se f..., fazer vídeos que podem gerar muita dor de cabeça ou fotos que até o direito de imagem te daria uma bronca. Sem falar no pôr do sol deixado de lado por qualquer Diva depressão.

Nessa curva de aprendizado do preciso errar para aprender, aprendi que é burrice ter que pagar para ver que a vida te para quando não conseguimos dosar nossos excessos. Tomara que Deus não mande um whatsapp para a sua família informando que você passou dessa para melhor... 

O pior será se ela responder:  Já foi tarde.




Um comentário:

Anônimo disse...

pretty nice blog, following :)