quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As Teorias da Sua Vida.


Em nosso cotidiano aplicamos diversas teorias. Das mais antigas as mais criativas. É muito comum escutarmos: “Existe uma teoria para isso”. Eu mesma já dissertei sobre várias. E é engraçado como a maioria delas são esclarecedoras e revolucionárias, em muitos casos.

As teorias são criadas para ilustrar ou resumir um contexto, por mais bobo que seja, e nos ensina a enxergar as coisas de forma mais simples e racional. Normalmente é algo que, via de regra, na prática não funciona, mas tudo bem.

Nossas experiências podem servir como base para criarmos nossas próprias teorias; e é por isso que esse texto vai ser um pouco mais interativo. Quero coletar com vocês, meus caros leitores, as teorias que norteiam suas vidas, para depois divulgá-las aqui, ok?

Eu particularmente adoro teorias, por serem divertidas, e conterem uma sabedoria simplista. Meu saudoso pai me ensinou muitas e a que mais gosto e aplico em meu dia-a-dia é a teoria do “Rei da merda, ou da merda do Rei” – onde tem horas na vida, que precisamos saber se queremos ser o “Rei da merda, ou a merda do Rei”. Esse termômetro é ótimo para pontuar desde um trabalho, a admiração alheia. Confesso que muitas vezes essa teoria justifica também a teoria do “Quentinho”, onde encontramos aquele conforto, ou “aquele quentinho”, somente por ser o “Rei” de alguma coisa-qualquer que seja.

A teoria “As pessoas dormem” pode nos ajudar e muito a entender que o que aconteceu ontem, não necessariamente acontecerá hoje. O fato de dormirmos transforma o ontem em hoje. E se todos os dias têm-se a oportunidade de viver tudo novo de novo, logo o ontem ficou lá no passado, lembrado ou não. Logo, apegue-se na teoria “Viva tudo numa noite só” porque se você deixar para amanhã o que pode fazer hoje, pode ser que você nunca faça; afinal “As pessoas dormem”. Ou simplesmente, tem “Alzheimer”, onde as coisas que são faladas, prometidas, são esquecidas minutos depois. A mais criativa de todas, ou nem tanto, é a teoria da “Abdução”, que nos faz entender os desaparecimentos alheios sem qualquer explicação, nos fazendo recorrer à teoria do “Moraaaaaaaaaaaaa” - com toda razão.

Quando minha mente esta cansada, costumo usar a teoria do “Pretinho básico”. Faço escolhas sem grandes chances de erro, que vai desde escolher um prato num restaurante desconhecido a investir num cara. O cara “Pretinho básico” é aquele que não te desgasta muito emocionalmente e que dá para circular em qualquer ambiente. Porém é sabido que o “Pretinho básico” nunca vai ter o poder de te fazer feliz com um “Versace”.

Na vida precisamos muitas vezes usar a teoria da “Moedinha”, se ela ou alguém te dá uma moedinha de dez centavos, retorne com dez centavos. Pois, se você retornar com uma moedinha de vinte centavos, você está jogando dez fora. Muitas vezes nos desperdiçarmos, doando o melhor de nós para quem não merece, ou situações que não são necessárias tanta doação – “Pérolas aos porcos”.

E por falar em porcos, adoro a teoria simplista de uma amiga; a do “Pé de porco”. Um cara que ela conheceu em uma viagem pediu uma sopa para jantar. Desestimulante ou não, para ela, o cara podia pedir sopa ou pé de porco, afinal ela não ia casar com ele mesmo. Às vezes nos prendemos a coisas sem qualquer relevância dentro de um contexto específico, fazendo com que deixemos de aproveitar o melhor que podemos tirar daquela situação.

Mas, com ou sem “Pé de porco”, as teorias estão aí em nosso dia-a-dia, nos ajudando a entender o que, muitas vezes, não se entende. E é por isso que pergunto: quais são as teorias da sua vida?

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