sábado, 4 de janeiro de 2020

Novos ditados




Adoro ditados populares, não pelo seu clichê, mas por suas verdades simplista. Não tem como negarmos que a pressa é inimiga da perfeição, e que o feito é sempre melhor que o perfeito. Assim como água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, e que há males que vem para bem. Deus ajuda a quem cedo madruga, e que de grão em. grão a galinha enche o papo. Se aqui não é a casa da mãe Joana, então cada macaco no seu galho.

Verdades populares maravilhosas que trazem memórias do dia a dia que comprovam tais verdades. Viver nos proporciona experimentar vivências capazes de nos levar à essência das coisas, de nós. Só quem vive o fracasso, descobre como chegar ao sucesso. Só quem vive a si chega às respostas de grandes questionamentos internos. O ponto é que não podemos interromper o processo, desistir na primeira fase, afinal se não está tudo bem, é porque ainda não terminou, porque tudo acaba bem, e o tempo, sempre é o senhor das respostas.

O problema é que muitas vezes: mente vazia, é oficina do diabo. Colocamos tantas caraminholas e desistências em nossas mentes que contradizem que a fé é a última que morre. Morremos, desistimos, e nos boicotamos antes de acreditar de que tudo podemos, e o que é seu será.

Não tenho dúvidas que muitas coisas estão em nossos destinos e que nossas escolhas, vivências e experiências nos preparam para o famoso: era para ser, até quando não é.

Nesses tempos modernos, o certo ou errado, ficou muito relativo. Hoje o certo é o que te faz feliz, mesmo não fazendo o menor sentido para inúmeras pessoas, ou até aos ditados. Hoje, literalmente a unanimidade é burra, o que vale é a diversidade. Águas passadas não movem moinhos, e a vida é agora. Devagar, não mais chegamos longe, chegamos tarde, porque a vida urge com muita urgência; e já foi o tempo que podíamos deixar para amanhã o que deve ser feito hoje.

Adoro os ditados populares, mas muitos perderão, ou já perderam o sentido, abrindo espaço para novos serem criados. E assim como os ditados precisamos abrir espaço em nós para novas coisas serem criadas e desapegar do que perdeu sentido.

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