Hoje fala-se muito de feminismo, diversidade e pronomes neutros. Porém, quero falar sobre um espaço pouco falado; que é o respeito às diferenças de culturas, histórias, contextos.
Quando falamos de homens e mulheres, entendo que os direitos devem ser iguais e não as diferenças. Pois, somos diferentemente diferentes e maravilhosamente complementares.
Estamos ignorando essa complementariedade e duelando por igualdades diferentes para sermos iguais e desperdiçamos toda a complementariedade positiva que homens, mulheres, trans, crianças, pais, podem construir. As pessoas estão brigando para enfiar um triângulo num quadrado, sem qualquer necessidade geométrica.
Minha reflexão é sobre o respeito aos contextos diferentes de cada um. Só podemos pedir respeito quando respeitamos as diferenças, tanto para lá quanto para cá. Afinal, pau que bate em Chico, bate em Francisco.
Não diminuo, ao contrário, trago para cá a reflexão da dificuldade de homens e mulheres principalmente de gerações diferentes em lidar com a realidade moderna de ser homem, mulher ou qualquer gênero, ou formando escolhido. Estamos enfiando goela abaixo uma realidade não real para muitas gerações. Nos deparamos com criação x atualidade. Temos referências e crenças idealizadas advindas de nossos pais, criação e histórias que não estão adaptadas a um novo contexto atual, que às vezes requer tempo de aprendizado ou aceitação. E nessa diferença de realidades e conceitos, nos perdemos sem entender direito do que é certo ou errado, mesmo sabendo que certo e errado é bem relativo.
Não é sobre minoria e maioria, é sobre conviver bem com as diferenças. A mudança está no entendimento e respeito nessas diferenças. Precisamos fazer diferente para lidar bem com as diferenças. Porém o diferente, sempre será diferente, desconfortável e tudo bem.
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