domingo, 25 de março de 2012

Salvando uma bela ruiva



Uma bela ruiva conheceu um descolado rapaz e sem esperar rapidamente se apaixonam. O descolado rapaz não era nada demais. Nada demais bonito, nada demais profissionalmente e nada demais na cama. Mas, tinha uma sintonia com a bela ruiva sem muita explicação.

Tudo foi muito rápido, inclusive o não viver dessa paixão por motivo de mudança de cidade do descolado rapaz. Corações foram partidos. Ao mesmo tempo ficou no ar um questionamento a tantos sentimentos em tão pouco tempo, fazendo a bela ruiva perceber que certezas só se tem  quando histórias são vividas e dilatam - ao contrário, são apenas historias imaculadas.

Alguns anos se passaram e nesse tempo poucos contatos foram feitos entre a bela ruiva e o descolado rapaz. Alguns encontros foram marcados, mas todos não aconteceram por algum motivo inerente a vontade de ambos - o que deixava a bela ruiva intrigada com tamanho desencontro no ar.

Um dia a bela ruiva, ainda mais realizada profissionalmente e pessoalmente estava passeando por um shopping  quando ouviu uma discussão no meio do corredor. Ao se aproximar, pois precisava passar, percebeu que um dos protagonistas da discussão era o descolado rapaz -  sua antiga e imaculada paixão.

O descolado rapaz estava gordo e de muletas - aparentemente devido a algum acidente e muito provavelmente de carro, pois ele costumava ser bastante imprudente ao volante. A outra protagonista era uma mulher histérica com um bebe de colo que humilhava o até então descolado rapaz.

A bela ruiva ficou imóvel com a desnecessária cena compartilhada por uma aliança e tão pequena criança - ao público.

Após alguns segundos, a bela ruiva sorriu e levemente seguiu a diante agradecendo a Deus por agora entender o que antes ela não entendia; melhor não viver uma história, do que ser a protagonista de uma que não é para ser vivida por você.

As vezes a vida nos tira ou nos priva de coisas que só vamos conseguir entender lá na frente que ela não esta nos tirando ou privando, mas sim nos SALVANDO.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Princesas e Cachorras


Em resposta ao texto de um querido amigo, Luiz Álvaro Salles, o L.A, “Sapos e Príncipes”, pergunto a você, minha cara amiga leitora: Você é uma Princesa ou uma Cachorra? Ou poderia dizer que um pouco das duas, ou mais ainda acha que é uma quando os outros acham que é outra?


Não adianta latir ou miar. Entender os homens ou nossa essência é relativo. A mulher ideal é aquela que sabe ser a Princesa e a Cachorra, na dose que o homem quer....

Ficou lindamente pronta pontualmente - Princesa
Usou decote e mini saia – Cachorra
Come só salada e quase não bebe- Princesa
Não puxou a bolsa na hora da conta – Cachorra
Vai viajar com os pais no final de semana – Princesa
Abraçou o segurança na porta da Boate – Cachorra
Deu só depois da terceira saída – Princesa
Mandou torpedo de madrugada – Cachorra
Disse que não ia dar no Motel - ?????

Muitos homens acham que a mulher com cara de boneca, que fala doce, ri encabulada, e faz aquele jogo duro, é a Princesa mãe de seus futuros filhos. E que a de peitos fartos, batom vermelho e que te liga de madrugada, é a Cachorra que não vale nem um real.  Mas, o fato é que as aparências muitas vezes enganam, pois no jogo da conquista o que mais se tem é BLEFE!

Para saber se existe uma grande mulher, não atrás de você, mas sim da Princesa ou da Cachorra que apareceu no seu jardim, deve-se perceber nos grandes ou pequenos detalhes os sinais...  como ela é com as pessoas, se ela se interessa sobre você, ou sobre o que você conquistou, se olha para o lado enquanto conversam, se tem sonhos, ou se prefere TER a SER.

Bom, não sei o que você é, ou o que deseja ser. O que você está procurando ou o que pretende encontrar. Desejo apenas que tenha a sabedoria de ler os sinais, sentir a sintonia do outro e ser autentica na delícia, delícia, de ser o que é.

Quanto a mim, que ninguém se engane; sou completamente AGRIDOCE. 



http://pestanices.blogspot.com/2011_04_01_archive.html.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Cotidi-Ana deixa São Paulo

Eu tive um sonho, vou te contar, eu me mudava para em São Paulo trabalhar. 
Mais que um sonho, capricho empresarial, ou fuga - foi uma grande experiência de vida. Curta, ou longa, tem certos aprendizados que o tempo é atemporal, onde cada um leva o seu tempo para descobrir. 
Meu maior aprendizado nesse período a 500 km de distância do comum, é que a gente se leva. 
A gente se leva para onde quer que a gente vá e constrói a gente mesmo onde quer que a gente esteja - longe ou perto. A nossa vida independe do meio em si, mas sim dos valores e crenças do que somos. Somos capazes de criar amigos, rotina, prazeres, família e amores iguaizinhos em qualquer lugar ou língua. Assim como somos capazes de destruir e sofrer da mesma forma em qualquer lugar ou língua. A solidão não esta no meio, mas sim no que fazemos no meio, do meio. 
Descobrir uma cidade, ou se descobrir numa cidade, esta para, descobrir uma vida, ou se descobrir na vida. E por isso digo que a gente se leva. 
Só tenho a agradecer a São Paulo e a tudo que descobri, vivi e construí por aqui. Estou levando tudo comigo para me redescobrir no Rio.... afinal, a vida é sempre um recomeço! J