Nada como juntar um grupo de amigos em algum bar para as histórias mais peculiares virem à tona. Num curto espaço de tempo, ou de horas, ou de litros de cerveja, o festival das bizarrices vividas, por você, eu, fulano, sicrano e até seres lendários ou imaginários, é iniciado como se fosse uma competição surrealista de pegadinhas do Faustão (isso ainda existe?).
Esta semana não poderia ser diferente. O campeonato “Escuta essa!” teve como ganhadora a seguinte história:
Um homem na faixa dos seus 30 e alguma coisa anos; nem rico - nem pobre, nem nobre - nem “proleta”, nem culto - nem burro; queria impressionar uma super interessante mulher em um jantar a dois. Fez o dever de casa e a dica passada foi: “Leve-a para jantar no Hotel Fasano”. O homem, nem lá – nem cá, achou que a super interessante mulher merecia esse tipo de investimento e lá eles foram para seu primeiro e impressionante encontro. Papo vai... papo vem... pratos escolhidos, mas a carta de vinho de “450 páginas” (que só esses lugares com uma bela enoteca têm), fica nas mãos do nem lá nem cá homem. Até porque, nem ele mesmo sabia onde queria estar com as mãos e olhos.
Vinho escolhido e a noite fluía bem até a vinda do maître: “O senhor vai querer este vinho, mesmo?”. Sem pestanejar, ele: “Claro!” e continuou o papo com a super interessante mulher. Passado um tempo volta o maître com mais um garçom: “Senhor, o vinho já está no ponto, posso mandar abrir a garrafa?”, ele: “Claro!” e continuou o papo com a super interessante mulher. O maître: “Senhor, estamos abrindo a garrafa”. Irritado, o nem lá nem cá homem, quase falou: “Abre logo a porra dessa garrafa!”, mas sorriu e agradeceu ao atencioso maître, que e finalmente abriu a garrafa!
Vinho suave, mas nada demais, comida gostosa, mas nada demais e a super interessante mulher depois de algumas horas se apresentou como nada assim tão demais também. O nem lá – nem cá homem até pensou em pedir outra garrafa, mas aquela saída já estava de bom tamanho! E apesar de nada assim tão demais, valeu o programa e quem sabe até uns beijos (coisa que ainda não tinha rolado).
A conta é pedida e prontamente o maître a entrega nas mãos do nem lá – nem cá homem, que ao abrir se depara com o valor: R$14.320,50! Isso mesmo, quatorze mil e trezentos e vinte reais e cinqüenta centavos!
Pálido, o nem lá – nem cá homem, agora mais para lá do que para cá, chama o maître:
- Desculpe, mas deve haver algum engano nesta conta!
- Não senhor.
- Como não?
- Senhor, o vinho escolhido foi de uma safra rara, um dos mais caros da casa.
- Como assim? Eu escolhi um vinho de R$140,00!
- Desculpe senhor, mas o vinho escolhido custa R$14.000,00. O senhor deve ter visto errado. Por isso até viemos nos certificar de sua escolha, pois os grandes degustadores costumam seguir um ritual, perguntar sobre a história do vinho, ou mesmo contá-la.... mas, a partir do momento que o senhor nos autorizou a abrir a garrafa, abrimos.
Naquele momento, o mundo parou, e o nem lá – nem cá homem caiu em prantos como uma criança. Como se tivesse levado um tiro no peito. E sem qualquer reação ali ficou parado e chorando em pratos. Ali ficou também, sem qualquer reação, o maître e a não mais super interessante mulher.
Aí eu pergunto: O que você faria em uma situação como essa?
Confesso, que eu literalmente não sei! Mas, primeiro agradeci a Deus por ser mulher, pois numa situação como essa no máximo poderia comentar: “Poxa, ao invés de termos tomado este vinho, podíamos ter ido a Europa”. Mas, como não sou tão má assim, jamais falaria isso! E depois pensei: Ainda bem que nesse botequim o chopp mais caro custa R$3,80!!
*Obs: A conta foi paga.
Esta semana não poderia ser diferente. O campeonato “Escuta essa!” teve como ganhadora a seguinte história:
Um homem na faixa dos seus 30 e alguma coisa anos; nem rico - nem pobre, nem nobre - nem “proleta”, nem culto - nem burro; queria impressionar uma super interessante mulher em um jantar a dois. Fez o dever de casa e a dica passada foi: “Leve-a para jantar no Hotel Fasano”. O homem, nem lá – nem cá, achou que a super interessante mulher merecia esse tipo de investimento e lá eles foram para seu primeiro e impressionante encontro. Papo vai... papo vem... pratos escolhidos, mas a carta de vinho de “450 páginas” (que só esses lugares com uma bela enoteca têm), fica nas mãos do nem lá nem cá homem. Até porque, nem ele mesmo sabia onde queria estar com as mãos e olhos.
Vinho escolhido e a noite fluía bem até a vinda do maître: “O senhor vai querer este vinho, mesmo?”. Sem pestanejar, ele: “Claro!” e continuou o papo com a super interessante mulher. Passado um tempo volta o maître com mais um garçom: “Senhor, o vinho já está no ponto, posso mandar abrir a garrafa?”, ele: “Claro!” e continuou o papo com a super interessante mulher. O maître: “Senhor, estamos abrindo a garrafa”. Irritado, o nem lá nem cá homem, quase falou: “Abre logo a porra dessa garrafa!”, mas sorriu e agradeceu ao atencioso maître, que e finalmente abriu a garrafa!
Vinho suave, mas nada demais, comida gostosa, mas nada demais e a super interessante mulher depois de algumas horas se apresentou como nada assim tão demais também. O nem lá – nem cá homem até pensou em pedir outra garrafa, mas aquela saída já estava de bom tamanho! E apesar de nada assim tão demais, valeu o programa e quem sabe até uns beijos (coisa que ainda não tinha rolado).
A conta é pedida e prontamente o maître a entrega nas mãos do nem lá – nem cá homem, que ao abrir se depara com o valor: R$14.320,50! Isso mesmo, quatorze mil e trezentos e vinte reais e cinqüenta centavos!
Pálido, o nem lá – nem cá homem, agora mais para lá do que para cá, chama o maître:
- Desculpe, mas deve haver algum engano nesta conta!
- Não senhor.
- Como não?
- Senhor, o vinho escolhido foi de uma safra rara, um dos mais caros da casa.
- Como assim? Eu escolhi um vinho de R$140,00!
- Desculpe senhor, mas o vinho escolhido custa R$14.000,00. O senhor deve ter visto errado. Por isso até viemos nos certificar de sua escolha, pois os grandes degustadores costumam seguir um ritual, perguntar sobre a história do vinho, ou mesmo contá-la.... mas, a partir do momento que o senhor nos autorizou a abrir a garrafa, abrimos.
Naquele momento, o mundo parou, e o nem lá – nem cá homem caiu em prantos como uma criança. Como se tivesse levado um tiro no peito. E sem qualquer reação ali ficou parado e chorando em pratos. Ali ficou também, sem qualquer reação, o maître e a não mais super interessante mulher.
Aí eu pergunto: O que você faria em uma situação como essa?
Confesso, que eu literalmente não sei! Mas, primeiro agradeci a Deus por ser mulher, pois numa situação como essa no máximo poderia comentar: “Poxa, ao invés de termos tomado este vinho, podíamos ter ido a Europa”. Mas, como não sou tão má assim, jamais falaria isso! E depois pensei: Ainda bem que nesse botequim o chopp mais caro custa R$3,80!!
*Obs: A conta foi paga.
5 comentários:
Outra saída seria não beber!!!
Bom, como eu jamais cairia na asneira de tentar impressionar uma mulher com coisas meramente "caras para o bolso", acho que o mané recebeu o que merecia... O papo tem que valer mais que a conta, senão...
Beijos
Que história bizarra... O cara, definitivamente, não fez o dever de casa direito. Ele devia saber que corria o risco de se colocar em uma situação delicada como essa... Pagou de garoto! Afinal, ele era um "homem meio cá meio lá"... E a pergunta de 10.000.000: Ele comeu a "sobremesa"? ;D
hahahahahahahahahahha! Adorei essa!
Eu dava uma disfarçada e saía correndo.
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