A vaidade, não é só um pecado capital, mas um elemento que temos que lidar diariamente; em nós, nos outros, no trabalho, em casa, nas relações e em qualquer lugar. Assunto chato, não é mesmo? Chato porque mexe com ela, a sua, a minha, a nossa vaidade.
Quem diz que não é vaidoso, é mentira. Seres transeuntes do cotidiano comum, são de alguma forma vaidosos. Os sem vaidade, ou de vaidade desprendida, são seres elevados como Buda, Dalai-Lama e afins, que apesar de todo o desprendimento dela, acumula milhões e milhões de seguidores, admiradores, artigos e dólares para vaidade nenhuma botar defeito.
Não existe somente a vaidade da imagem estética, a da beleza, da forma. Existem várias... a intelectual, a do ego, a do poder e outras que fazem com que tenhamos atitudes e ações diversas e adversas - só para alimentar esse item.
Não vou entrar em méritos psíquico de ligar a vaidade à auto-estima, falar de id, ego, superego e etc.. mas, vivemos em um jogo de vaidades e se não dá para lutar contra ele, junte-se a ele e divirta-se! Só não se torne uma vitima.
A gente se perde, se enrosca e se lambuza nesse jogo da vaidade! Quem nunca “aprisionou” um ex amor? Ou deixou o outro totalmente a fim de você, sem que você tivesse qualquer interesse? Quem nunca entrou numa disputa? Ou perseguiu um objetivo até conseguir? Quem nunca fez algo só pela admiração alheia? Ou deixou o outro acreditar numa falsa verdade? Quem nunca quis aparecer mais que o outro? Ou deixou de aparecer... por pura vaidade, ou pelo puro poder que ela nos dá?
Outro dia estava ouvindo uma história de escritório. Um cara contava que uma amiga de trabalho dava em cima dele, e ele dizia não ter interesse, porém não cortava. Ao mesmo tempo esse mesmo cara, dava em cima de outra amiga de trabalho - o que alimentava ainda mais o ciúme e a vontade da apaixonada em questão. A amiga sem qualquer interesse no cara se posicionava como uma boa e receptiva amiga, mas não contava também que tinha interesse em outro cara do trabalho. Já esse outro cara do trabalho, só sabia que esses três faziam parte do departamento do andar de cima e nada mais.
A vaidade não é só vanglória, ostentação, futilidade ou aquilo que é vão, inútil, sem solidez, nem duração – como dizem os dicionários. Mas ela, senão maior que nós é a dose certa para sermos bonitos, realizados e muito reconhecidos. Afinal, você acha que escrevo esses textos, por quê?
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