Recentemente entrei na
traseira de um carro por estar no zap zap do whatsapp - trocando alguma frase do
Chapolin sincero da vida, ou conversando qualquer outra futilidade por puro
hábito.
Ver e não responder, eis a
questão...
Este hábito de zap zap para lá
zap zap para cá, além de ser um enorme perigo no trânsito tem nos gerado
grandes riscos.
Sorte que não me machuquei, ou
coloquei em risco a vida de outras pessoas, mesmo tendo colocado em risco a
vida de outras pessoas. Apesar de ficar um mês sem carro, pagar uma franquia
milionária e descobrir todos os pontos fracos do meu seguro; por incrível que
pareça gostei de voltar a andar de metro. Como o whapp não pega, posso ler e
observar as pessoas. Elas são interessantes, sabiam?
Se bem que depois de
compartilhar de uma manifestação e um incêndio, que prejudicaram minha ida e
volta para casa, me questiono sobre o orgulho de ser brasileira. Se é que algum
dia tive – e sinto falta da minha individualidade nada compartilhada de quatro
rodas.
Nos habituamos a ser
multifocais e nessa multifocalidade assumimos o risco de gerar um acidente por
aí, ser assaltados, baixar (e muito) a produtividade no trabalho, deixar de
aproveitar momentos inteiros com alguém, trocar mensagens com a mulherzinha da
esquina quando a mulherzinha em casa pode saber e você se f..., fazer vídeos
que podem gerar muita dor de cabeça ou fotos que até o direito de imagem te
daria uma bronca. Sem falar no pôr do sol deixado de lado por qualquer Diva
depressão.
Nessa curva de aprendizado do
preciso errar para aprender, aprendi que é burrice ter que pagar para ver que a
vida te para quando não conseguimos dosar nossos excessos. Tomara que Deus não
mande um whatsapp para a sua família informando que você passou dessa para
melhor...
O pior será se ela responder: Já foi tarde.
Um comentário:
pretty nice blog, following :)
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