A gente passa uma
vida toda procurando a tal felicidade e quando ela chega, muitas vezes não
percebemos, deixamos ir ou simplesmente a recebemos de portas abertas, mas não
sabemos se ela vai ficar ou o que fazer com ela depois que entrou e tudo ocupou.
Já perder, estamos
acostumados, perdemos a cabeça, o juízo as coisas por aí, pessoas, empregos,
bens, dinheiro, amores...
Ganhar não é tão
simples como parece. Atletas passam anos e anos treinando para as olimpíadas e
quando chega próximo ao grande dia, muitos perdem o controle emocional e acabam
perdendo - as olimpíadas.
Nosso emocional
antecipa perdas para evitar as perdas. Louco isso, né?
Sim louco, porém
comum. Ganhar não é tão simples quanto parece. Porque depois que ganhamos ou
conquistamos, o que faremos depois? Para onde vamos? Como será o novo e qual a
próxima etapa?
Será que sou
merecedor de tudo isso?
Já perder ficamos no
mesmo lugar sabido do tentando, buscando, persistindo. Um gerúndio bonito até.
Perder para muitos é
mais comum do que ganhar, conquistar. Mesmo sabendo que nunca estamos
preparados para as perdas. A frustração vem, passa, nos vitimizamos ou
culpamos, e seguimos no conhecido de sempre.
Já o receber,
ganhar, às vezes nos causa estranheza, desconforto, um não saber lidar com
aquele bem, sentimento, ou reconhecimento tão precioso. Afinal, sei lá porque
achamos que não merecemos o que merecemos.
Dar e receber,
perder e ganhar são mecânicas naturais da vida. O que não é natural é
antecipar, principalmente as perdas. Aqui vai uma dica para não cairmos nesse
erro. Só comprima uma história depois que ela dilata, então, deixe a vida
dilatar.
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