Copa do Mundo, Brasil abarrotado de
turistas e fanfarrões. Poderia dizer que esta é a Copa do afeto, mesmo depois
de um 7x1. Homem com homem, homem e mulher. Nunca vi tantos belos continentes e
países na terra do samba, mulata e futebol. Até com os argentinos convivemos muito
bem obrigado, na mesa de bar, pelas ruas e até no Maracanã, será?
A nacionalidade virou poliglota e a
mulherada brasileira recebeu a gringarada de sorriso aberto e parece que outras
coisas também.
O futebol tem esse elo emocional,
afetivo de deixar carinhosamente que os marmanjos se acarinhem, se abracem,
troquem afeto e até chorem juntos. Que emoção!
Mas que papel é esse que o futebol
tem na vida do homem?
Resposta 0 x 0 complexa.
Mais do que um esporte, mais que uma
paixão. O futebol é a socialização. Ele quebra barreiras e constrói relações.
Programa de pai e filho, amigos, churrasco de fim de semana. Um campo comum de
competição saudável – ou nem tanto, capaz de seduzir e fazer o homem bancar um
ingresso mais caro do que qualquer mulher.
O homem foi criado para controlar as
emoções, só que no futebol, isso não tem jeito não, meu irmão. Vai além, toma
conta, e na hora do gol, vem cá, me dá um abraço, eu te amo. Chora comigo, puta
que pariu, caralho, esse cara é foda! Chupa Juiz. 5x0? 6x0? 7 x1? Prefiro
morrer a ver isso, vexame do cacete!! Até nos palavrões encontramos o papel
romântico do futebol.
Bola na trave não altera o placar.
Belas derrotas alteram o humor. E grandes vitórias promovem decisões incríveis.
Acho que o maior índice de promessas masculinas está relacionado ao futebol,
enquanto os das femininas está no amor.
Apesar de diferentes, o objetivo é
sempre o mesmo: a vitória. Mas, quando ela não vem, que a derrota nos
transforme em fênix e quem sabe esse país não renasce das cinzas, ou melhor nas
urnas.
Mostra a sua força Brasil.
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