quinta-feira, 10 de julho de 2014

A Copa do afeto?


Copa do Mundo, Brasil abarrotado de turistas e fanfarrões. Poderia dizer que esta é a Copa do afeto, mesmo depois de um 7x1. Homem com homem, homem e mulher. Nunca vi tantos belos continentes e países na terra do samba, mulata e futebol. Até com os argentinos convivemos muito bem obrigado, na mesa de bar, pelas ruas e até no Maracanã, será?

A nacionalidade virou poliglota e a mulherada brasileira recebeu a gringarada de sorriso aberto e parece que outras coisas também.

O futebol tem esse elo emocional, afetivo de deixar carinhosamente que os marmanjos se acarinhem, se abracem, troquem afeto e até chorem juntos. Que emoção!

Mas que papel é esse que o futebol tem na vida do homem?

Resposta 0 x 0 complexa.

Mais do que um esporte, mais que uma paixão. O futebol é a socialização. Ele quebra barreiras e constrói relações. Programa de pai e filho, amigos, churrasco de fim de semana. Um campo comum de competição saudável – ou nem tanto, capaz de seduzir e fazer o homem bancar um ingresso mais caro do que qualquer mulher.

O homem foi criado para controlar as emoções, só que no futebol, isso não tem jeito não, meu irmão. Vai além, toma conta, e na hora do gol, vem cá, me dá um abraço, eu te amo. Chora comigo, puta que pariu, caralho, esse cara é foda! Chupa Juiz. 5x0? 6x0? 7 x1? Prefiro morrer a ver isso, vexame do cacete!! Até nos palavrões encontramos o papel romântico do futebol.

Bola na trave não altera o placar. Belas derrotas alteram o humor. E grandes vitórias promovem decisões incríveis. Acho que o maior índice de promessas masculinas está relacionado ao futebol, enquanto os das femininas está no amor.

Apesar de diferentes, o objetivo é sempre o mesmo: a vitória. Mas, quando ela não vem, que a derrota nos transforme em fênix e quem sabe esse país não renasce das cinzas, ou melhor nas urnas.


Mostra a sua força Brasil. 

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