- Oi, você vem sempre aqui?
- Oi! Não e você?
- Estou sempre circulando...
qual o seu nome?
- Amor e o seu?
- Dinheiro.
- O que você procura aqui?
- O amor, e você?
- O dinheiro.
Desde que o mundo é mundo, lá antes de Cristo e depois das conchinhas,
a riqueza, o dinheiro, sempre mobilizaram povos, religiões, objetivos de vida e
o capitalismo.
Dinheiro é como o amor, ruim com ele, pior sem ele. Amor, dinheiro,
dinheiro, amor. Uma relação muitas vezes dependente uma da outra. Você ama mais
porque tem dinheiro, ou tem dinheiro porque ama mais?
Uns tem tanto dinheiro que tem medo do amor, outros tem tanto amor que
perdem todo o dinheiro.
No amor ou no dinheiro o importante é saber como é a sua relação com
eles. Para uns o amor é igual ao dinheiro; amam tanto que esquecem que eles não
são iguais. Outros amam independentemente do dinheiro que o amor tem. Para alguns
o dinheiro compra o amor. Mas, para os sábios o dinheiro é a consequência de
algo feito com amor.
O dinheiro, ou a geração dele, deve ser o reflexo do que se é. Ele é o
resultado dos seus resultados. Já os sem resultados vão buscar no amor o
dinheiro que nunca vão ter. E assim o verdadeiro amor dá espaço ao amor
comprado por pura pobreza de espírito.
Já vi muita casa rica pobre de amor, e muita casa pobre rica de amor.
Tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser, o amor é o
vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto. E talvez por essa definição ele
se perde no materialismo comprado pelo dinheiro, confundido na necessidade do
ter.
O amor acontece, o dinheiro já não sei, porque até para se ganhar na Mega
sena é preciso jogar. Já o amor pode ser encontrado em alguma esquina perdido, em
uma mesa de bar, ou até numa mesa de totó. Porém, o grande desafio para ambos é
sua manutenção e multiplicação, então, que sejamos bons operários e grandes
matemáticos nessa vida de ter e sentir.
2 comentários:
Adorei o blog, parabéns!
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