Administrar o aparentemente inadministrável. Foi uma
situação comum que presenciei recentemente. A grandiosidade das pessoas está em
sua alma, na sua capacidade de administrar e se doar em tudo e com tudo. Porém,
as pessoinhas, sabe aquelas pequenas? Preferem fugir e não administrar as
situações ou sentimentos por ser aparentemente mais simples, fácil, ou enganável. Afinal, brasileiro tem memória curta mesmo!
Quando situações denominadas inadministraveis
acontecem, muitas pessoas simplesmente fogem, se calam, fingem que não está
acontecendo, te deixam ou se deixam.
Inadministrável é tudo aquilo que não se consegue
administrar. Explicação obvia? Nem tanto! Pois se fosse, não haveria tantos
conflitos, covardias e pequenices – se assumiria a incapacidade de
administração, e quem sabe pós reconhecimento, tudo se ajeitaria. Vai saber?
Entendo que esta falta de capacidade de administrar
o que para os grandes aparentemente é simples, é o que difere um ser grande de
um ser pequeno. Os grandes não fogem; transformam conflitos em conversas,
desacordos em entendimentos, letras em músicas, acordes em melodias, ideias em
resultados, pinceis e tintas em quadros, querer em conquistas, admiração em
amor, sonhos em realidade.
Já os pequenos deixam você esperando, sem resposta,
sem saber. Deixa de viver, experimentar, seguir. Deixa o medo, a fraqueza, a
incapacidade dominar e mais do que magoar os grandes, deixa a oportunidade de
ser grande passar.
Os grandes transpõem obstáculos, os pequenos
recuam, paralisam, fogem, choram quando os veem. E a cada obstáculo recuado,
menos de si se tem. E talvez seja por conta dos obstáculos que os grandes ficam
cada vez maiores e fortes e os pequenos cada vez menores e fracos.
A vida vai ser sempre assim, menos e mais, positiva
e negativa. Na linha do que o bem precisa do mal para existir. E, sendo assim
se não fossem esses pequenos não seríamos tão grandes!
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