segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Descobridor de nós Mesmos


Tem pessoas que falam sobre fatos, outras sobre idéias. Porém, muitas vezes a evolução vem das idéias faladas através dos fatos. Ficar limitado e preso aos fatos nos leva apenas em ter a razão - que não nos leva a lugar algum.

Os fatos quando acontecem, entram em contato com nossos valores e crenças e se transformam em sentimentos, ou num balaio de emoções. Que na maioria das vezes não temos a menor idéia do que fazer com elas, e por isso reagimos sem pensar.

Ao descobrir que nosso coraçãozinho tem neurônios somos obrigados a pensar, digerir e tomar alguma ação com tantas descobertas. Além disso, nossos vazios naturalmente são preenchidos de alguma forma e a diferença entre imagem e valores, é uma linha tênue. Diria até que essa linha pode circular ente imagem, valores e vaidades.

Se esta difícil entender, imagine separar tudo isso em caixinhas, de forma organizada e com etiquetas?

Já entramos na era da Inteligência Espiritual, a 3ª inteligência, e na importância dela nas empresas. Ao mesmo tempo, temos deixado no passado nossos verdadeiros valores, independentemente de crenças.

Será que nos tornamos melhores, piores ou vamos ficando simplesmente diferentes?

O auto-conhecimento em si, não é complicado, mas em 100% é uma utopia. Ele vai acontecendo ao longo da vida como uma escala evolutiva, fruto de nossa própria evolução e amadurecimento. Cada um tem seu tempo, ritmo, profundidade e densidade - e que pode ir mudando de acordo com nossas próprias mudanças. Na verdade, atingimos seu 100% só quando morremos; no estilo 100% do que deu para descobrir.

Nossa escala pode ter inúmeros níveis e conhecer-nos não é tão difícil quando somos honestos com nós mesmos - o grande Q da questão. Nossa vida pode ser uma infinidade de fatos aceitos sem qualquer personalidade ou um questionamento evolutivo. Pode possuir o prazer apenas em ter razão ou pode proporcionar o aprendizado do sabor dos sentimentos e emoções traduzidas em ações, resultados – vida.

Nossa densidade esta ligada em quanto em nós, queremos nos aprofundar. Processar, fatos, idéias, vazios, emoções, sentimentos, vaidades, ações e reações; é um “trabalho” intimamente pessoal e requer muito, muito esforço. Fora que cansa, e como cansa! Mas, nem todo mundo tem essa necessidade ou urgência de entender as coisas e descobrir as respostas daquilo que você, eu, tu, eles também não sabem. E até onde sei, ninguém deixou de ser feliz, ou morreu por causa disso.

Porém o auto-conhecimento nos dá o poder de nós mesmos, de usarmo-nos para o nosso próprio bem, trazendo leveza, clareza, e conseqüentemente menos sofrimento. Se a gente sabe como funciona, podemos agir preventivamente para várias coisas, evitando desgastes emocionais desnecessários; e nos proporcionando prazeres maravilhosos. Adquirimos uma maior coragem, confiança e amor pelo que vemos refletido no espelho. Naturalmente vamos perdemos alguns medos e amadurecendo emocionalmente.

Mas, como conseguir isso?

Simples, ou não. Rápido, ou também não. Trate-se como um diamante. Veja-se como uma rocha. Cuide-se como uma porcelana. Abra-se como uma pérola. Brilhe como um brilhante. Seja claro como vidro, leve como um algodão, forte como aço. Valorize-se como ouro. Ame-se como larva de vulcão. E perdoe-se como humano.

Um comentário:

Anônimo disse...

adorei! estou exatamente nesse momento de descoberta... tá difícil mas eu chego lá! ;) estou começando por perdoar eu mesma e por me dedicar tanto as pessoas.