terça-feira, 30 de novembro de 2010

O que você quer?


Aparentemente essa é uma pergunta meio óbvia. Mas, que nem sempre de fato é.

Outro dia estava assistindo uma reportagem com alguns empreendedores que aparentemente também parecia ser óbvia, mas que acabou se desdobrando, ao menos para mim, em algo bem interessante.

Empreender “não é complicado” quando se sabe o que quer. A grande dificuldade - acho eu na vida, é realmente saber o que se quer, e o que se está disposto a fazer. Quando não sabemos o que queremos passamos a viver a vida administrando o que a gente não quer e as oportunidades, situações que aparecem. “O que você quer comer?”, Você: “Qualquer coisa, só não como Jiló”, ou “Fulano, aqui é da empresa XYZ você teria interesse em conversar?”, Você: “Qual o salário e benefícios?”. E assim vamos seguindo “para o alto e avante”.

Claro que empreender requer dedicação (como tudo na vida), riscos, determinação, muito comprometimento e aquela dose de criatividade e coragem. Porém, mais do que talento e esses ingredientes, quando se tem um objetivo claro, descobres-se muito mais rápido o segredo do sucesso.

Quando alguém sabe que quer ser um médico cirurgião neurologista, não fica mais fácil se especializar, crescer, abrir uma clinica, fazer pesquisas, e patentear algo? Agora, se você só sabe que quer ser médico, mas não sabe de quê - por que gosta de muitas áreas, fazendo também não sei o que, sabe-se lá onde; não fica bem mais complicado? Mas, isso não quer dizer que esses mesmos médicos não reúnam características empreendedoras e de sucesso. A diferença é que um sabe o que quer, por isso consegue sonhar e visualizar o caminho que deve percorrer, assim como traçar metas, e transpor obstáculos. Encurtando então o caminho para o sucesso.

Já quando estamos “batendo-cabeça” na vida, viramos “descobridores de 7 mares”. Contamos com a sorte. Ficamos buscando, descobrindo e deixando a vida levar, sem sair do gerúndio e sem chegar a maiores conclusões. E essa falta de certeza do que se quer, vira uma angústia ou acomodação eterna. Podemos virar até “cegos em tiroteio”, fazedores de “marolas”, só para jogar para a vida a responsabilidade de nos trazer as oportunidades para o sucesso – bem no estilo Yemanjá.

Agora pergunto; será que algum dia quem não sabe o que quer, saberá? Qual o caminho para se descobrir isso? Maturidade, curso, terapia? Experimentar um monte de coisas? Errar muito? Saber o que não quer?

Confesso que não sei, e confesso que bato cabeça e muito por aí em algumas áreas de minha vida; onde faço tudo que amo, mas não amo tudo que faço. E é nesse “faço, mas não amo” - que esta o problema ou onde encontramos as respostas.

O que sei é que o Polvo Paul “bateu as boletas” e agora esta mais difícil ainda saber se caso ou compro uma bicicleta.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Life Balance


As pulseirinhas Power Balance estão na última moda. Com preço médio de R$130,00 no Brasil, podem ser vendidas a R$10,00 - cada, nos camelôs das grandes cidades, mas custam menos de R$2,00 para serem fabricadas na China.

Marketing, efeito placebo, ou um melhor equilíbrio físico e emocional. A pulseirinha de silicone, foi desenvolvida por um cientista da NASA e contêm embutidos dois hologramas quânticos de Mylar programados com frequências que interagem naturalmente com o campo eletromagnético do corpo humano. Pode-se dizer que ela é a nova versão daquela antiga pulseira magnética muito usada pelos “alternativos” de antigamente. Aquela de aço, ou prata com duas bolinhas magnéticas na ponta, lembram? Se funciona, ou não, essa nova moda esta movimentando milhares e milhares de dólares.

Mas, o que é esse “Power Balance”?

Será que usar uma pulseirinha nos ajuda a organizar a vida? Ou esse poder de equilíbrio está na capacidade de nos organizar emocionalmente e fisicamente? Acho que to mais para segunda opção.

Gosto de seguir a linha de um grande tutor, de “qual a sua dificuldade para conseguir isso?”. Temos cinco áreas importantes em nossas vidas: pessoal, familiar, profissional, amorosa e social. Elas estão equilibradas? Se não, quais as dificuldades estamos tendo para mantê-las em equilíbrio como um pentágono? Chique isso, né? Acabei de inventar, poderia até criar o pentágono do equilíbrio e ficar milionária.

Mas, voltando. Essas cinco áreas devem ser vividas de forma equilibrada e em plena harmonia. Lógico, que com os pesos devidos para cada. Mas, muitas vezes caímos no erro de vivermos em overdose de uma delas, por pura fuga, ou incapacidade de administração mesmo. Tem gente que vive só para o equilíbrio da mente, culto ao corpo, ou “fun”; outras só para o trabalho, outras dedicam-se 100% a família e deixam de viver sua própria vida; outras para as relações amorosas; e tem aquelas que querem salvar o mundo antes de salvar a si própria.

Jogue a primeira pedra quem nunca “unbalance” na vida. Conheço gente que equilibra a alimentação com o que tem disponível, trigo só da cevada, uva só no vinho e frutas diversas - apenas na caipirinha; que trabalho é um fim, não um meio; o amor uma dependência de vida; família só no porta retrato; e trabalho social, o que é mesmo?

Acredito que o mais difícil é equilibrar o trabalho com as outras quatro áreas. Pois, além de uma realização pessoal, ele é fonte e recurso sustentável para algumas outras. Dizem que o trabalho dignifica o homem. Logo, podemos dizer que ele materializa nossa dignidade (acho que viajei nisso, mas tudo bem). Porém, muitas vezes ele se torna uma grande armadilha para esse “unbalance”, tornando-se também a fonte das “desculpas”.

Não fazemos exercícios porque trabalhamos demais, não visitamos, ou nos dedicamos à família como deveríamos porque o trabalho não deixa, não dá para namorar ou ser um bom companheiro por conta de muito trabalho. Participar do crescimento dos filhos vira um sonho distante, viajar é um luxo à parte e acompanhar os amigos agora só no Facebook – que nos deu a oportunidade de nos desconectar do outro nos conectando. Nos negligenciamos, muitas vezes sem saber porquê e somatizamos também toda e qualquer infelicidade no coitado do trabalho.

Mas como uma boa Poliana, tirando o mundo, nem tudo está perdido - e acredito que com poucas administrações, e algumas desconstruções automáticas conseguimos sim uma “Life Balance”.

Pegue as cinco áreas de sua vida. Distribua os pesos de sua dedicação hoje para cada uma delas, depois o peso ideal, que você gostaria que cada área tivesse. Em seguida os pesos possíveis que você consegue se dedicar hoje. Encontre o caminho possível entre o atual e o ideal. Sabemos que somos humanos e não malabaristas. Por isso, trace metas alcançáveis e meios possíveis de atingi-las.

Se você leva o notebook para casa todos os dias e não se desconecta do trabalho nunca, passe a não levar dois dias, depois aumente para três. Se exercício não faz parte da sua rotina, não queira se tornar o Mr. Fitness em três meses, mas passe a se exercitar, fazendo o que gosta, nos finais de semana e uma vez na semana. Se sua alimentação está desregrada, siga uma dieta tranqüila. Reserve 20% do seu orçamento para o lazer. Se presenteie e a quem você gosta de vez em quando. Aprenda a dizer não e a colocar alguns limites. Não jogue tênis com seu amor, mas sim frescobol. Faça algum curso e leia. Dedique-se um pouco mais a família, apenas perguntando como eles estão. Se as práticas sociais não são praticadas; aproveite o Natal e adote uma criança. E lembre-se: quanto mais tempo tempos, menos coisas fazemos.

Com certas sutilezas e administrações simples, aos poucos atingimos uma “Life Balance”. E se tudo vai bem, melhores resultados alcançamos. Somos melhores profissionais e pessoas, quando conseguimos cuidar da mente e do corpo.

Mas, se você acha que não consegue, aqui vai uma receita de pulseirinha caseira para que atinjas o “Life Balance”: recorte o holograma de dois cartões de crédito sem validade (de preferência VISA e American Express - ambos Platinos) e cole com superbonder um de cada lado (para cima e para baixo) em um elástico de cabelo (escolha a cor que mais gostar) e coloque no pulso. A única diferença da pulseira caseira para a do “Power Balance” é que você não pode esquecer de digitar a senha quando perguntarem se ela esta fazendo efeito.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As Teorias da Sua Vida.


Em nosso cotidiano aplicamos diversas teorias. Das mais antigas as mais criativas. É muito comum escutarmos: “Existe uma teoria para isso”. Eu mesma já dissertei sobre várias. E é engraçado como a maioria delas são esclarecedoras e revolucionárias, em muitos casos.

As teorias são criadas para ilustrar ou resumir um contexto, por mais bobo que seja, e nos ensina a enxergar as coisas de forma mais simples e racional. Normalmente é algo que, via de regra, na prática não funciona, mas tudo bem.

Nossas experiências podem servir como base para criarmos nossas próprias teorias; e é por isso que esse texto vai ser um pouco mais interativo. Quero coletar com vocês, meus caros leitores, as teorias que norteiam suas vidas, para depois divulgá-las aqui, ok?

Eu particularmente adoro teorias, por serem divertidas, e conterem uma sabedoria simplista. Meu saudoso pai me ensinou muitas e a que mais gosto e aplico em meu dia-a-dia é a teoria do “Rei da merda, ou da merda do Rei” – onde tem horas na vida, que precisamos saber se queremos ser o “Rei da merda, ou a merda do Rei”. Esse termômetro é ótimo para pontuar desde um trabalho, a admiração alheia. Confesso que muitas vezes essa teoria justifica também a teoria do “Quentinho”, onde encontramos aquele conforto, ou “aquele quentinho”, somente por ser o “Rei” de alguma coisa-qualquer que seja.

A teoria “As pessoas dormem” pode nos ajudar e muito a entender que o que aconteceu ontem, não necessariamente acontecerá hoje. O fato de dormirmos transforma o ontem em hoje. E se todos os dias têm-se a oportunidade de viver tudo novo de novo, logo o ontem ficou lá no passado, lembrado ou não. Logo, apegue-se na teoria “Viva tudo numa noite só” porque se você deixar para amanhã o que pode fazer hoje, pode ser que você nunca faça; afinal “As pessoas dormem”. Ou simplesmente, tem “Alzheimer”, onde as coisas que são faladas, prometidas, são esquecidas minutos depois. A mais criativa de todas, ou nem tanto, é a teoria da “Abdução”, que nos faz entender os desaparecimentos alheios sem qualquer explicação, nos fazendo recorrer à teoria do “Moraaaaaaaaaaaaa” - com toda razão.

Quando minha mente esta cansada, costumo usar a teoria do “Pretinho básico”. Faço escolhas sem grandes chances de erro, que vai desde escolher um prato num restaurante desconhecido a investir num cara. O cara “Pretinho básico” é aquele que não te desgasta muito emocionalmente e que dá para circular em qualquer ambiente. Porém é sabido que o “Pretinho básico” nunca vai ter o poder de te fazer feliz com um “Versace”.

Na vida precisamos muitas vezes usar a teoria da “Moedinha”, se ela ou alguém te dá uma moedinha de dez centavos, retorne com dez centavos. Pois, se você retornar com uma moedinha de vinte centavos, você está jogando dez fora. Muitas vezes nos desperdiçarmos, doando o melhor de nós para quem não merece, ou situações que não são necessárias tanta doação – “Pérolas aos porcos”.

E por falar em porcos, adoro a teoria simplista de uma amiga; a do “Pé de porco”. Um cara que ela conheceu em uma viagem pediu uma sopa para jantar. Desestimulante ou não, para ela, o cara podia pedir sopa ou pé de porco, afinal ela não ia casar com ele mesmo. Às vezes nos prendemos a coisas sem qualquer relevância dentro de um contexto específico, fazendo com que deixemos de aproveitar o melhor que podemos tirar daquela situação.

Mas, com ou sem “Pé de porco”, as teorias estão aí em nosso dia-a-dia, nos ajudando a entender o que, muitas vezes, não se entende. E é por isso que pergunto: quais são as teorias da sua vida?
Se eu pudesse tiraria você de meus pensamentos, do meu corpo, da melodia da minha vida. Apagaria nossas lembranças para não querê-las nunca mais. Queimaria essa identidade comum que me fazem lembrar você nos novos sabores. Exorcizaria seu fantasma que me assombra e seduz; e deletaria cada aparição sua. Destatuaria suas marcas do meu corpo e reconstruiria meu coração, pedaço a pedaço. Me odeio por ainda querer você, mesmo sabendo que se ainda o tivesse, não mais saberia querê-lo. Me odeio por ainda querer estar em seus braços, mesmo não querendo mais que eles me abracem. Me odeio por ainda querer as indiferentes respostas, mesmo sabendo que nunca vou tê-las. Me odeio por ainda querer o que mais odeio – você, mesmo não sabendo mais o porquê. Mas, percebi que só perdendo o ar poderei respirar, e só vivendo você novamente poderei matá-lo sem rancor.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

“No Sex” or a “Bad Sex”?


Sexo é um assunto que todo mundo gosta e que todo mundo sente falta - quando não se tem. Nos papos entre amigos os homens são sempre grandes garanhões. Já no papo entre amigas, a realidade é um pouco diferente. Que todo mundo gosta e que todo quer, isso é fato. Mas, o que você prefere, “no sex” or a “bad sex”?

Transas ruins a parte, a “broxura” universal esta ficando cada vez mais preocupante. A dificuldade sobre este tema já começa com a própria palavrinha. Broxa, ou brocha? Segundo grandes estudiosos, a disfunção erétil se escreve com “X”, mas há controvérsias. Broxa, com “X”, significa pincel grande e indivíduo sem potência sexual. Brocha, com “CH”, significa, entre outras coisas, prego curto de cabeça chata. Por isso meninas, não confundam pincel com prego, ok?

Apesar da revolução mágica da pílula azul, parece que os broxas vivem na terra da fantasia, sempre achando que vão conseguir te devorar, como um “Tigrão”- mas só se for sem camisinha. Inventam as desculpas mais esfarrapadas e mirabolantes para burlar aquele fino pedaço de plástico, achando que vamos cair que nem patinhas, ou a usando como “muleta” para justificar toda e qualquer incapacidade de ereção. A camisinha é o bicho papão dos broxas, e dá de dez a zero neles. O pior de tudo, que dentro desse cenário broxante, ela acaba sendo o menor dos problemas.

A desculpa “top one” de um broxa foi dizer que camisinha era marketing, onde colocam os artistas na televisão falando: “usem camisinha, usem camisinha”- e as pessoas usam. Como os homens são criativos. Na verdade, macho que é macho não pega doença sexualmente transmissível, não é mesmo?

Agora, um aviso aos broxas de plantão: nós mulheres sabemos perceber a diferença de uma broxada pontual, de um cara broxa. O broxa acha que somos cegas para perceber que seu “Alexandre o Grande” esta mais para “Maria mole”, do que outra coisa, e mesmo assim fica tentando te comer em braile - achando que vai ser suficiente. Porém mal sabe ele que se braile ou lingüística só, fosse suficiente, seriamos lésbicas, não é? O broxa, te envolve primeiro, acreditando que através do envolvimento emocional não vamos ligar para esse pequeno detalhe. Coitado!

Nessas horas que dou graças a Deus em ser mulher e não ter que me preocupar com isso e poder chamar de broxa todos os homens que vacilarem conosco sem dó nem piedade. Nossa única preocupação é seduzir o homem com nossa sexualidade e desempenho, ou enganá-lo muito bem!

Tentando entender um pouco mais sobre flacidez erétil, ou como queira chamar, ficam aqui alguns questionamentos para futura discussão:

- ½ Viagra é suficiente para homens de pau pequeno?
- O broxa consegue se masturbar, ejacular e atingir ao orgasmo? Se sim, por que com uma mulher ele não consegue?
- Se o broxa não goza, para onde vai tanto sémem? Cérebro?
- Ser broxa tem efeito colateral?
- Será que o broxa é mais inteligente? Afinal, ele só pensa com a cabeça de cima....
- Será que os broxas são a resposta para a fidelidade? Se eles não conseguem te comer, quisá a mulher alheia...

Piadinhas e brincadeiras a parte, chego à conclusão que é melhor ficar sem sexo do que administrar um sexo ruim, onde a única diversão é contar para as amigas em detalhes o mau desempenho do rapaz numa mesa de bar. Afinal, ficar sem sexo a gente administra, se vira, mas uma transa ruim, ou não transa a gente nunca esquece.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fato x Interpretação


Nem sempre algo que é de fato, de fato é. Aliás, nem sempre o que parece ser, é. Existe uma grande diferença entre fato e interpretação, ou sobre a interpretação do fato.

Toda história tem dois lados, ou vários lados. Um acidente por exemplo, onde um carro bate em outro. O motorista que bateu vai ter uma versão, o que recebeu a batida outra, a pessoa que estava atravessando mais uma e o passante que estava a 100metros de distância - outra completamente diferente desse mesmo acidente. Imaginem as histórias ou fatos que existe envolvimento emocional? Esses então têm infinitas interpretações das mais a menos convencionais possíveis. Tudo vai depender do interlocutor e apego do mesmo a esse fato. Quem nunca percebeu a diferença de uma história quando contada por um homem e depois por uma mulher?

Normalmente colocamos a nossa visão, ou visão que queremos ter dos fatos quando relatamos algo. Podemos até associar a energias cármicas, desejo dos deuses, destino, predestinação, ou simplesmente distorcemos os fatos por puro conforto emocional.

Míopes, ou vítimas de nós mesmos; nos boicotamos emocionalmente para ter aquele “quentinho de felicidade” tão gostoso, e que faz com que tenhamos a maior esperança do mundo.

Vivemos muitas vezes movidos a esperanças que já morreu faz tempo. De repente é dai que veio a expressão: a esperança é a última que morre – principalmente quando não queremos encarar alguns fatos. Por exemplo: um pai que não quer ver que seus filhos cresceram, que sua filha não é mais virgem, ou que ele é gay. Fazendo com que fiquemos nas entrelinhas da vida real e ilusão, entre o fato e interpretação, e entre a razão e emoção.

Acontece também que os fatos não ditos, abrem margem para inúmeras interpretações e elucubrações. Acho engraçado que muitos dos homens que termina um relacionamento costuma dizer: “A mulher era uma louca”. Será? Tudo bem que tenho que concordar que muitas mulheres são descompensadas ou ficam, quando se sentem rejeitas ou feridas. Mas, o quanto esses homens não contribuíram para a loucura alheia? Será que se escutássemos a versão da “louca”, ela seria tão louca assim? Será que não foram tantos fatos e fatos não ditos que a enlouqueceram? Não sei, mas vale sempre avaliar friamente os lados de uma mesma história para chegar a qualquer conclusão.

A única coisa que sei é que viver será sempre uma grande loucura, acompanhada de falsas verdades, verdadeiras mentiras, cheias de fatos e interpretações; onde o objetivo principal é, e sempre será a felicidade. E, olhando por esse aspecto, será que nesse caso os fins não justificam os meios?