Às vezes penso que família só é bom no porta-retrato. Todos felizes, belos e sorridentes, magicamente enquadrados em local de perfeita exibição. A beleza estampada feliz retrata a árvore genealógica com frutos de amor e paz.
Os porta-retratos familiares são quase que uma poesia, falam por si, e estampam emoções e momentos saudosistas. Marcam os marcos, encontros, e trocas necessárias. Quem não tem um porta-retrato da família em algum lugar. Daqueles que vira e mexe faz você parar para ficar olhando?
Chamaria os porta-retratos de quadradinhos mágicos, que escondem toda e qualquer “barraqueira” comum das distintas famílias iguais. Distintas famílias iguais? Sim... como diz o ditado: “Família é tudo igual, só muda de endereço” - ou de porta-retrato.
Todo mundo tem um tio(a) louco na família, uma avó(ô) sábia e um primo(a) gato. Parentes cheio da grana e outros super perrapados. Alguns próximos, outros distantes, espalhados e um “tantão” brigados - que há anos não se falam. Têm parentes que você tem contato, outros se passarem na rua você nem sabe quem são. Uns você só viu quando criança, nunca viu, só ouviu falar ou soube de histórias. Tem sempre um maconheiro perdido - a ovelha negra e assunto central de muitas reuniões familiares, onde frases como: “E ‘fulano’ já tomou jeito??” sempre circulam. Tem sempre um que virou gay, que faliu, que esta com câncer, que é sustentado pela mãe, que casou por interesse, por fachada, que está encalhada, e a que fez mais plásticas.... Não tem jeito, família é tudo igual, com apenas sutis variações.
Os maiores encontros familiares nem sempre são no Natal, mas sim em enterros e casamentos. Nessas ocasiões as manifestações afetivas e amorosas são intensas e muitas adversidades são resolvidas. Por que as pessoas demoram tanto tempo para resolverem suas adversidades familiares ou relutam contra elas? Esperam um pai chegar ao fim da vida, no leito de morte para dizer que ama, que se arrependem disso, daquilo e daquilo outro. Passam anos ruminando, pensando e sonhando com reencontros.
Por que tantas adversidades? Pois, só brigamos e divergimos com quem amamos e convivemos. Quem nem ligamos, facilmente convivemos. Por que também, o amor familiar termina tão rápido quando o assunto é dinheiro? Herança então, vira guerra familiar, muitas vezes caso de polícia. Não queira se meter em um inventário. Você pode cavar sua própria cova!
Existe o núcleo familiar: Pai, Mãe, irmãos, avós. O núcleo que consideramos o porto-seguro, ou muitas vezes a família propriamente dita, onde o extra núcleo: tios, tias, primos e afins, são considerados como “aparentados” - e nem sempre menos importantes. Família, parente, aparentado ou qualquer outra nomenclatura boa ou ruim, somos dependentes dessas “pessoinhas” que não escolhemos, mas que nos acompanham por gerações e gerações.
Nossos amigos são a família que escolhemos e por razões inexplicáveis naturalmente amamos (mesmo achando que não) essa outra família que não escolhemos. Mas, por que isso? Por que nascemos com esta família? E por que essas pessoas estão em nossas vidas?
Cada família tem a sua razão de existir e não podemos fugir dela. Brigadas ou não, erradas ou não, essas pessoas confortam nossos corações e o machucam quando vão embora, ou são indiferentes. Por isso pare de fazer cara de paisagem, tire a família do porta- retrato e a coloque na prática do seu coração.
Os porta-retratos familiares são quase que uma poesia, falam por si, e estampam emoções e momentos saudosistas. Marcam os marcos, encontros, e trocas necessárias. Quem não tem um porta-retrato da família em algum lugar. Daqueles que vira e mexe faz você parar para ficar olhando?
Chamaria os porta-retratos de quadradinhos mágicos, que escondem toda e qualquer “barraqueira” comum das distintas famílias iguais. Distintas famílias iguais? Sim... como diz o ditado: “Família é tudo igual, só muda de endereço” - ou de porta-retrato.
Todo mundo tem um tio(a) louco na família, uma avó(ô) sábia e um primo(a) gato. Parentes cheio da grana e outros super perrapados. Alguns próximos, outros distantes, espalhados e um “tantão” brigados - que há anos não se falam. Têm parentes que você tem contato, outros se passarem na rua você nem sabe quem são. Uns você só viu quando criança, nunca viu, só ouviu falar ou soube de histórias. Tem sempre um maconheiro perdido - a ovelha negra e assunto central de muitas reuniões familiares, onde frases como: “E ‘fulano’ já tomou jeito??” sempre circulam. Tem sempre um que virou gay, que faliu, que esta com câncer, que é sustentado pela mãe, que casou por interesse, por fachada, que está encalhada, e a que fez mais plásticas.... Não tem jeito, família é tudo igual, com apenas sutis variações.
Os maiores encontros familiares nem sempre são no Natal, mas sim em enterros e casamentos. Nessas ocasiões as manifestações afetivas e amorosas são intensas e muitas adversidades são resolvidas. Por que as pessoas demoram tanto tempo para resolverem suas adversidades familiares ou relutam contra elas? Esperam um pai chegar ao fim da vida, no leito de morte para dizer que ama, que se arrependem disso, daquilo e daquilo outro. Passam anos ruminando, pensando e sonhando com reencontros.
Por que tantas adversidades? Pois, só brigamos e divergimos com quem amamos e convivemos. Quem nem ligamos, facilmente convivemos. Por que também, o amor familiar termina tão rápido quando o assunto é dinheiro? Herança então, vira guerra familiar, muitas vezes caso de polícia. Não queira se meter em um inventário. Você pode cavar sua própria cova!
Existe o núcleo familiar: Pai, Mãe, irmãos, avós. O núcleo que consideramos o porto-seguro, ou muitas vezes a família propriamente dita, onde o extra núcleo: tios, tias, primos e afins, são considerados como “aparentados” - e nem sempre menos importantes. Família, parente, aparentado ou qualquer outra nomenclatura boa ou ruim, somos dependentes dessas “pessoinhas” que não escolhemos, mas que nos acompanham por gerações e gerações.
Nossos amigos são a família que escolhemos e por razões inexplicáveis naturalmente amamos (mesmo achando que não) essa outra família que não escolhemos. Mas, por que isso? Por que nascemos com esta família? E por que essas pessoas estão em nossas vidas?
Cada família tem a sua razão de existir e não podemos fugir dela. Brigadas ou não, erradas ou não, essas pessoas confortam nossos corações e o machucam quando vão embora, ou são indiferentes. Por isso pare de fazer cara de paisagem, tire a família do porta- retrato e a coloque na prática do seu coração.
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