O que é a expectativa? Algo que esperamos, ou desejamos que acontecesse? Segundo o “pai dos burros” é: “esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas”. A expectativa é algo que geramos muitas vezes de forma inerente a nossa vontade e a não concretização dela gera um sentimento de frustração enorme.
Se pararmos para pensar, perceberemos que a probabilidade das coisas acontecerem exatamente como nossas expectativas é muito baixa. Elas acontecem, na maioria das vezes, de forma diferente do que esperamos - nem melhor ou pior. As coisas acontecem do jeito que devem acontecer e muitas vezes independente de ações feitas.
Por exemplo, ao estudarmos muito para uma prova, concurso, ou afim, geramos a expectativa de “passar”, “ser aprovado” no que estamos prestando. Mas, nem sempre dedicação é garantia de sucesso. Imaginem a frustração do Diego Hipólito, ginasta, nas Olimpíadas deste ano. Era favorito, se preparou durante anos, ganhou competições e no mais importante desafio, ele não conseguiu se superar – expectativa mais do que frustrada dele e de um país, que acontece.
Geramos expectativas em nós mesmos e nos outros. As expectativas em nós, essas são mais fáceis de lidar, pois o impacto é na gente. Porém, a dos outros é mais complicado, pois normalmente esquecemos de avisar ou perguntar se o outro quer esse tipo de responsabilidade. Quantas vezes fazemos as coisas esperando algo, alguma atitude, ou reconhecimento em troca? Um simples ato de presentear, por exemplo; se o presenteado não faz uma cara de que gostou, de interesse, ou não agradeceu da forma merecida, ficamos no mínimo mal humorados e o achando um mal agradecido.
É muito fácil transferir nossas expectativas para os outros, assim como é muito fácil nos tornarmos eternos insatisfeitos. Pois como disse, a probabilidade das coisas acontecerem exatamente como esperamos é muito baixa. E como eternos insatisfeitos, não nos abrimos e deixamos de aproveitar o “novo”. Afinal, é mais fácil ser controlador e administrar o “definido” do que lidar com o inesperado, não é mesmo?
Nos relacionamentos percebo como transferimos nossas expectativas e frustrações para o outro, e no outro; deixando-os responsáveis pelas coisas que nós gostaríamos de viver / ter. Depositamos responsabilidades no outro sem pedir licença e geramos uma conta-corrente em nossas relações. Se você me dá isso, faço isso, se faço isso, você terá que fazer aquilo – e assim por diante. Uma queda de braço que ambos perdem, ou deixam de ganhar.
Passamos 24 hs administrando nossas expectativas, onde o peso das frustrações é inversamente proporcional ao grau delas. A sabedoria é tentar não gerar expectativas das coisas, das pessoas, da vida. Receber e fazer tudo genuinamente, aberto para o que tiver que acontecer, e achar isso interessante, e sem sofrimento. Porém, não é uma tarefa fácil e muitas vezes me pergunto se essa visão simplista da coisa também não é “blasé” e “insossa” demais?
Como não gerar expectativas em relação à primeira palavra de um filho, ao primeiro beijo, a primeira vez, a de casar na igreja e de sucesso profissional? De que seu filho vai ser doutor ou executivo, que seu casamento vai durar para sempre, que todos vão gostar de você e do seu jeito, e que seu amor vai te levar para Paris em uma viagem bem romântica? Como não gerar expectativas, se muitas vezes são elas que te fazem tomar ação, realizar e sonhar? Ou é a motivação disso tudo?
Voltando a definição nada burra: “esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas”. Ter expectativas é algo coerente, natural, decorrente de ações, sentimentos e planejamentos do dia-a-dia. Concretizações futuras que entendemos que são nossas de direito, que estão embasadas em uma lógica ou que nos foram prometidas. Não precisamos eliminá-las, mas podemos flexibilizá-las, deixá-las em um nível sem tantos impactos, e sentimentos de decepção e frustração.
A expectativa não pode ser o “mata-burro” que nos engessa em teimosas crenças e insatisfações, nos deixando completamente sem ver que a uma expectativa frustrada pode ser a vida dizendo: “Ei ei! Sei que você queria o “sorvete de chocolate”, mas prova este de “tangerina” que também é sorvete, só que com um sabor diferente e que você pode gostar...”
Se pararmos para pensar, perceberemos que a probabilidade das coisas acontecerem exatamente como nossas expectativas é muito baixa. Elas acontecem, na maioria das vezes, de forma diferente do que esperamos - nem melhor ou pior. As coisas acontecem do jeito que devem acontecer e muitas vezes independente de ações feitas.
Por exemplo, ao estudarmos muito para uma prova, concurso, ou afim, geramos a expectativa de “passar”, “ser aprovado” no que estamos prestando. Mas, nem sempre dedicação é garantia de sucesso. Imaginem a frustração do Diego Hipólito, ginasta, nas Olimpíadas deste ano. Era favorito, se preparou durante anos, ganhou competições e no mais importante desafio, ele não conseguiu se superar – expectativa mais do que frustrada dele e de um país, que acontece.
Geramos expectativas em nós mesmos e nos outros. As expectativas em nós, essas são mais fáceis de lidar, pois o impacto é na gente. Porém, a dos outros é mais complicado, pois normalmente esquecemos de avisar ou perguntar se o outro quer esse tipo de responsabilidade. Quantas vezes fazemos as coisas esperando algo, alguma atitude, ou reconhecimento em troca? Um simples ato de presentear, por exemplo; se o presenteado não faz uma cara de que gostou, de interesse, ou não agradeceu da forma merecida, ficamos no mínimo mal humorados e o achando um mal agradecido.
É muito fácil transferir nossas expectativas para os outros, assim como é muito fácil nos tornarmos eternos insatisfeitos. Pois como disse, a probabilidade das coisas acontecerem exatamente como esperamos é muito baixa. E como eternos insatisfeitos, não nos abrimos e deixamos de aproveitar o “novo”. Afinal, é mais fácil ser controlador e administrar o “definido” do que lidar com o inesperado, não é mesmo?
Nos relacionamentos percebo como transferimos nossas expectativas e frustrações para o outro, e no outro; deixando-os responsáveis pelas coisas que nós gostaríamos de viver / ter. Depositamos responsabilidades no outro sem pedir licença e geramos uma conta-corrente em nossas relações. Se você me dá isso, faço isso, se faço isso, você terá que fazer aquilo – e assim por diante. Uma queda de braço que ambos perdem, ou deixam de ganhar.
Passamos 24 hs administrando nossas expectativas, onde o peso das frustrações é inversamente proporcional ao grau delas. A sabedoria é tentar não gerar expectativas das coisas, das pessoas, da vida. Receber e fazer tudo genuinamente, aberto para o que tiver que acontecer, e achar isso interessante, e sem sofrimento. Porém, não é uma tarefa fácil e muitas vezes me pergunto se essa visão simplista da coisa também não é “blasé” e “insossa” demais?
Como não gerar expectativas em relação à primeira palavra de um filho, ao primeiro beijo, a primeira vez, a de casar na igreja e de sucesso profissional? De que seu filho vai ser doutor ou executivo, que seu casamento vai durar para sempre, que todos vão gostar de você e do seu jeito, e que seu amor vai te levar para Paris em uma viagem bem romântica? Como não gerar expectativas, se muitas vezes são elas que te fazem tomar ação, realizar e sonhar? Ou é a motivação disso tudo?
Voltando a definição nada burra: “esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas”. Ter expectativas é algo coerente, natural, decorrente de ações, sentimentos e planejamentos do dia-a-dia. Concretizações futuras que entendemos que são nossas de direito, que estão embasadas em uma lógica ou que nos foram prometidas. Não precisamos eliminá-las, mas podemos flexibilizá-las, deixá-las em um nível sem tantos impactos, e sentimentos de decepção e frustração.
A expectativa não pode ser o “mata-burro” que nos engessa em teimosas crenças e insatisfações, nos deixando completamente sem ver que a uma expectativa frustrada pode ser a vida dizendo: “Ei ei! Sei que você queria o “sorvete de chocolate”, mas prova este de “tangerina” que também é sorvete, só que com um sabor diferente e que você pode gostar...”
Um comentário:
Poxa indica o Neto mas não indica o Camelo Manco... Fiquei cabisbaixo!
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