Ao longo de toda a história da humanidade o sexo esteve presente. Até porque, se não estivesse a própria história não existiria, pois teríamos a extinção da espécie. Porém, a reprodução dentro do cenário histórico e atual é a “menor parte”, mais simples e direta de tudo que envolve a prática sexual.
Podemos dizer que o sexo é o centro de todas as atividades humanas e que em volta dele giram todos os aspectos sociais da vida, de forma consciente ou inconsciente. Na antiguidade o sexo era algo sagrado, na atualidade o sexo esta virando algo deturpado, diria até desrespeitado.
Não sou contra a exploração do prazer, da sexualidade, muito pelo contrário. Mas, sou contra a busca incessante pelo prazer, modismo e transferência das frustrações pessoais para o sexo e/ou vícios. Depois da revolução sexual, da liberação da mulher, dos direitos iguais, chegamos, ou entramos literalmente na era do sexo livre.
Curiosidade? Modismo? Carência? Pouca vergonha? O que seria essa “bagunça sexual” que nos deparamos hoje em dia?
O “fruto proibido” vem desde os primórdios, só que hoje em dia, o homem não faz mais o que o macaco fazia, ou melhor, o que Adão e Eva faziam. Nos dias de hoje Adão não quer mais Eva, quer a cobra do Eden, afinal Eva ficou comum e sem sabor como uma maçã.
Apelidado de “modernidade”, o lado “sombra” do sexo está cada vez mais comum e normal nos dias de hoje: Garotos brincam com garotos e garotas brincam com garotas cada vez mais cedo. Casais se cansam e caem na rotina, cada vez mais rápido. Garotas levam garotos para suas camas ou qualquer cama, cada vez mais fácil. Garotos voltam a brincar com garotas e garotas voltam a brincar com garotos, cada vez mais vezes. Garotos passam a tomar a “pílula azul” para driblar a crescente disfunção erétil (ou seria decrescente), cada vez mais frequente. Casais procuram outros casais, cada vez mais casualmente. Cada um tem procurado cada vez mais, novas práticas.
Se essa “modernidade” ficava na hipocrisia no passado, eu não sei. Só sei que as pessoas devem buscar a felicidade. Porém, não sei por que parece que nos “tempos modernos” a felicidade está cada vez mais difícil, mais distante, mais incompleta. Parece que a evolução veio acompanhada da insatisfação.
Confesso que às vezes me sinto perdida com o que é “normal” ou não – mesmo sabendo que o “normal” é totalmente relativo e vai muito das percepções e interpretações pessoais.
Segundo os conceitos da Gnose – conhecimento superior, espiritual; existem 3 tipos de sexo: Sexo normal, o infra-sexo e o Supra-sexo.
O sexo normal é o sexo para reprodução e para o deleite do homem. As igrejas que pregam que o sexo por prazer é pecado, segundo a Gnose não é. Eu até prego que antes nenhum sexo do que um sexo ruim! Mas, cada um com seu cada qual!
O infra-sexo tem duas classes, duas esferas infra-sexuais: o lado gay, e o lado da luxúria, sem controle - dos abusos, da pedofilia... etc...
Já o supra-sexo, são para os transcendentais como Jesus, Buddha, Maomé.... Dificilmente um infra-sexual consegue ser um supra-sexual, mas já ouvi histórias de infra-sexuais que dizem ter “encontrado Jesus”, ou que tirou o “demônio do corpo”, e que “normal” ficou. Bom, eu ainda não conheci nenhum ex-viado! Acho que Jesus anda meio sumido, porque pela quantidade de homossexuais hoje em dia já era para eu conhecer pelo menos um.
Pelo gnosticismo, essa “bagunça sexual” só se “resolve” através do meio da regeneração, voltando à prática do sexo-normal. Já eu prefiro o bom senso, mesmo sabendo que bom senso é de cada um. Creio que uma boa vertente para “medir” esse bom senso, seria o que li uma vez sobre a explicação da ética. Que ética é tudo aquilo que eu quero, devo e posso. Nem tudo que eu quero, eu devo e posso; nem tudo que eu devo, eu quero e posso; e nem tudo que eu posso, eu quero e devo.
A “bagunça sexual” nem sempre também, está ligada à promiscuidade. Pois, o combinado com você mesmo e/ou com o outro, como dizem “não sai caro”. Nunca vou me esquecer o que um namorado meu uma vez me disse: “Toda mulher deve tratar o seu corpo como um Santuário. E todo Santuário deve ser respeitado”.
Definitivamente nós, o nosso corpo deve ser respeitado sempre! Fazemos tantos investimentos altos em nós para nos tratarmos de forma barata. Portanto, ache a normalidade do seu quero, devo e posso e viva sexualmente feliz!
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