Nossa mente não pára um segundo e nela passa um universo de coisas, para o bem e para o mal. Caímos a todo tempo em armadilhas, que nós mesmos geramos. Diz o ditado: “Mente vazia, oficina do diabo”. É... mente vazia, abre margem para os devaneios, para elucubrar, para as idéias que nem sempre são positivas. E mente cheia? Mente cheia, gera confusão, impaciência, cansaço acompanhado de intolerância. E mente parada? Morte cerebral, esquece! Precisamos aprender a lidar com as “maluquices” da mente, ou “enlouquecemos”.
Outro dia estava lendo um texto ótimo da Martha Medeiros, sobre isso e como nossa mente funciona. Se nosso filho, namorado, ou alguém não atende um celular; nossa mente já começa a funcionar: O que aconteceu? Será que não quer falar comigo? Será que está me traindo? O que está fazendo que não pode atender o celular? Será que foi seqüestrado? Ele já era para estar aqui! Socorro!!! E por aí vão os devaneios de uma mente conturbada e cheias incertezas, que geram atitudes insanas. Eu mesma já cometi várias - hoje inclusive! Por isso, vou tirar uns dias de férias, afinal a mente também precisa relaxar.
Quanto mais inseguros estamos, com a auto-estima abalada, maiores são os devaneios. Nossas interpretações também são questionáveis e as mais criativas possíveis, por exemplo: Um cara que estava saindo com uma garota, falou que não a levaria ao cinema para ver um filme que ambos queriam assistir, pois levaria a avó. Qualquer fato gera no mínimo uma interpretação. Nesse caso, a garota poderia pensar: “Nossa! A companhia da Avó é mais agradável que a minha”, ou “Nossa! Que cara bacana, leva Avó ao cinema. Hoje isso é tão raro”. Ou qualquer outra que você queira escolher – afinal, a sua interpretação é só sua, não é mesmo?
Por mecanismo de autodefesa tento ficar com a interpretação de fatos não entendidos que são mais convenientes para mim. Sofrer, me colocar para baixo, para quê? Se o “carinha” não te ligou no dia seguinte depois de uma deliciosa ficada, lógico que foi porque ele perdeu o telefone! E louco em casa ele deve estar tentando lembrar seu sobrenome para te achar no Orkut! A resposta dele não ter ligado nem sempre é por que não gostou, você tem bafo, ou porque falou demais. Outra... se aquela promoção que você fez de tudo para conquistar não saiu ainda, é porque outra melhor está por vir, não era a hora ainda e não porque você foi amaldiçoado, ou tudo para você é difícil, estressante e sacrificador – mesmo que seja.
Somos vítimas da loucura de nossa mente. Acreditamos nas histórias e devaneios que queremos acreditar e quando perdermos o controle, perdemos mais que o controle. Perdemos a razão, o sentido, a lógica a lente dos fatos como eles verdadeiramente são.
A famosa Lei da Atração, o pensamento positivo, nada mais é que convergir à mente para o pensamento do “bem”, do “bem” para você. Assim como nossa postura na vida. Quando nos posicionamos no “bem”, nossas atitudes são do “bem”, selecionamos pessoas do “bem” para estarem ao nosso lado, e toda uma positividade de energia e força do “bem” tomam a nossa vida, e conseqüentemente resultados do “bem” e positivos acontecem. Diferentemente da física, na energia, positivo atrai positivo e negativo – negativo. O ditado “Diga com quem andas que te direis quem és” também se aplica. Se seu “habitat” é do mal o mal vai ficando normal, natural, e vice e versa. Procure conviver com pessoas talentosas, estudiosas, inteligentes... elas te puxam para cima, para evolução; e agora no inverso, a estagnação natural acontece – rara às exceções.
Acontece que esse auto-controle, essa sanidade mental budística, leve e feliz é algo, que pelo menos para mim custa caro (minha terapeuta não é nada baratinha) e nem sempre consigo ter e por isso, vivo entre idas e vindas de crises de ansiedade e sofrimento. Mas, enquanto Dalai Lama, Buda e outros monges e líderes espirituais não conseguem exercer suas influencias dentro de mim, me agarro nas sábias palavras do saudoso Raul Seixas... afinal, tem coisa melhor que ser “Maluco Beleza?”.
Outro dia estava lendo um texto ótimo da Martha Medeiros, sobre isso e como nossa mente funciona. Se nosso filho, namorado, ou alguém não atende um celular; nossa mente já começa a funcionar: O que aconteceu? Será que não quer falar comigo? Será que está me traindo? O que está fazendo que não pode atender o celular? Será que foi seqüestrado? Ele já era para estar aqui! Socorro!!! E por aí vão os devaneios de uma mente conturbada e cheias incertezas, que geram atitudes insanas. Eu mesma já cometi várias - hoje inclusive! Por isso, vou tirar uns dias de férias, afinal a mente também precisa relaxar.
Quanto mais inseguros estamos, com a auto-estima abalada, maiores são os devaneios. Nossas interpretações também são questionáveis e as mais criativas possíveis, por exemplo: Um cara que estava saindo com uma garota, falou que não a levaria ao cinema para ver um filme que ambos queriam assistir, pois levaria a avó. Qualquer fato gera no mínimo uma interpretação. Nesse caso, a garota poderia pensar: “Nossa! A companhia da Avó é mais agradável que a minha”, ou “Nossa! Que cara bacana, leva Avó ao cinema. Hoje isso é tão raro”. Ou qualquer outra que você queira escolher – afinal, a sua interpretação é só sua, não é mesmo?
Por mecanismo de autodefesa tento ficar com a interpretação de fatos não entendidos que são mais convenientes para mim. Sofrer, me colocar para baixo, para quê? Se o “carinha” não te ligou no dia seguinte depois de uma deliciosa ficada, lógico que foi porque ele perdeu o telefone! E louco em casa ele deve estar tentando lembrar seu sobrenome para te achar no Orkut! A resposta dele não ter ligado nem sempre é por que não gostou, você tem bafo, ou porque falou demais. Outra... se aquela promoção que você fez de tudo para conquistar não saiu ainda, é porque outra melhor está por vir, não era a hora ainda e não porque você foi amaldiçoado, ou tudo para você é difícil, estressante e sacrificador – mesmo que seja.
Somos vítimas da loucura de nossa mente. Acreditamos nas histórias e devaneios que queremos acreditar e quando perdermos o controle, perdemos mais que o controle. Perdemos a razão, o sentido, a lógica a lente dos fatos como eles verdadeiramente são.
A famosa Lei da Atração, o pensamento positivo, nada mais é que convergir à mente para o pensamento do “bem”, do “bem” para você. Assim como nossa postura na vida. Quando nos posicionamos no “bem”, nossas atitudes são do “bem”, selecionamos pessoas do “bem” para estarem ao nosso lado, e toda uma positividade de energia e força do “bem” tomam a nossa vida, e conseqüentemente resultados do “bem” e positivos acontecem. Diferentemente da física, na energia, positivo atrai positivo e negativo – negativo. O ditado “Diga com quem andas que te direis quem és” também se aplica. Se seu “habitat” é do mal o mal vai ficando normal, natural, e vice e versa. Procure conviver com pessoas talentosas, estudiosas, inteligentes... elas te puxam para cima, para evolução; e agora no inverso, a estagnação natural acontece – rara às exceções.
Acontece que esse auto-controle, essa sanidade mental budística, leve e feliz é algo, que pelo menos para mim custa caro (minha terapeuta não é nada baratinha) e nem sempre consigo ter e por isso, vivo entre idas e vindas de crises de ansiedade e sofrimento. Mas, enquanto Dalai Lama, Buda e outros monges e líderes espirituais não conseguem exercer suas influencias dentro de mim, me agarro nas sábias palavras do saudoso Raul Seixas... afinal, tem coisa melhor que ser “Maluco Beleza?”.
Maluco Beleza
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas / Cláudio Roberto
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...
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