A vida é muito frágil e vivemos por um fio todos os dias. Nem sempre nos lembramos disso e nem sempre queremos lembrar, pois já temos motivos suficientes que nos fazem enlouquecer e morrer a cada dia.
Essa semana recebi a notícia que um querido amigo de trabalho havia falecido, enfartou. Sabe aquele cara “novo”, enérgico, apaixonado, que vivia intensamente como se cada dia fosse o último? Aquele cara que cativa, que faz do seu dia mais estressante, porém cheio de vida? Pois é... ele era um desses muitos “caras” que vão deixar saudades e que nos deixam sem entender o “por quê” das coisas, mas que nos fazem lembrar o quão vulneráveis estamos.
Não sei se essas pessoas vivem pouco porque vivem intensamente, ou se realizam e vivem dessa forma, justamente por saberem inconscientemente que seu caminho será menor. Acho que é meio “Tostines” – se vende mais porque é fresquinho, ou se é fresquinho porque vende mais? Respostas como estas e outras não sei se um dia teremos.
Porém, muitas outras encontramos quando paramos para lembrar que estamos vivos. É... Às vezes esquecemos que estamos vivos, que respiramos e que renascemos todos os dias para um infinito de possibilidades, que simplesmente esquecemos de lembrar. Somos humanos, e por isso somos tão frágeis. Geramos vidas e só quem gera vidas é capaz de amar mais que a si mesmo. Só quem ama, sofre. Só quem sofre, sente medo. Só quem sente medo, pode preferir esquecer que está vivo, e deixar a cargo da vida o seu viver.
E porque o nosso mundo pode acabar amanhã , temos que viver a vida intensamente?
Viver a vida intensamente sim, mas imprudentemente não - talvez esteja aí a resposta para a “charada” do “Tostines”. Somos os responsáveis por nós mesmos, e somos mais responsáveis ainda quando temos filhos – parte de nós, mas totalmente independente e dependente de nós.
Ser intenso é saber todos os dias que não teríamos feito nada de diferente, caso não exista o amanhã. É não se identificar com a música dos Titãs... “devia ter amado mais, chorado mais, arriscado mais....”. É entender que o ontem passou, que a hora é o hoje e que o amanhã será mais uma oportunidade. Só temos o hoje para realizar, o amanhã é uma promessa.
Ser imprudente é exceder. É passar dos limites, do corpo, da alma, dos outros, de si. É o...“devia ter bebido menos, me estressado menos, falado menos, me lamentado menos, brigado menos....” é o menos que pode garantir o amanhã.
Saber o dia que iremos naturalmente embora, é algo que não compete a nós. Mas, dosar as doses de intensidade e prudência é o que difere uma vida viva e nós de mortos-vivos, de uma vida engessada no passado e por um fio.
Essa semana recebi a notícia que um querido amigo de trabalho havia falecido, enfartou. Sabe aquele cara “novo”, enérgico, apaixonado, que vivia intensamente como se cada dia fosse o último? Aquele cara que cativa, que faz do seu dia mais estressante, porém cheio de vida? Pois é... ele era um desses muitos “caras” que vão deixar saudades e que nos deixam sem entender o “por quê” das coisas, mas que nos fazem lembrar o quão vulneráveis estamos.
Não sei se essas pessoas vivem pouco porque vivem intensamente, ou se realizam e vivem dessa forma, justamente por saberem inconscientemente que seu caminho será menor. Acho que é meio “Tostines” – se vende mais porque é fresquinho, ou se é fresquinho porque vende mais? Respostas como estas e outras não sei se um dia teremos.
Porém, muitas outras encontramos quando paramos para lembrar que estamos vivos. É... Às vezes esquecemos que estamos vivos, que respiramos e que renascemos todos os dias para um infinito de possibilidades, que simplesmente esquecemos de lembrar. Somos humanos, e por isso somos tão frágeis. Geramos vidas e só quem gera vidas é capaz de amar mais que a si mesmo. Só quem ama, sofre. Só quem sofre, sente medo. Só quem sente medo, pode preferir esquecer que está vivo, e deixar a cargo da vida o seu viver.
E porque o nosso mundo pode acabar amanhã , temos que viver a vida intensamente?
Viver a vida intensamente sim, mas imprudentemente não - talvez esteja aí a resposta para a “charada” do “Tostines”. Somos os responsáveis por nós mesmos, e somos mais responsáveis ainda quando temos filhos – parte de nós, mas totalmente independente e dependente de nós.
Ser intenso é saber todos os dias que não teríamos feito nada de diferente, caso não exista o amanhã. É não se identificar com a música dos Titãs... “devia ter amado mais, chorado mais, arriscado mais....”. É entender que o ontem passou, que a hora é o hoje e que o amanhã será mais uma oportunidade. Só temos o hoje para realizar, o amanhã é uma promessa.
Ser imprudente é exceder. É passar dos limites, do corpo, da alma, dos outros, de si. É o...“devia ter bebido menos, me estressado menos, falado menos, me lamentado menos, brigado menos....” é o menos que pode garantir o amanhã.
Saber o dia que iremos naturalmente embora, é algo que não compete a nós. Mas, dosar as doses de intensidade e prudência é o que difere uma vida viva e nós de mortos-vivos, de uma vida engessada no passado e por um fio.
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