Todo acho que é, nem sempre é. Cada vez mais me
deparo com conversas inapropriadas com nós mesmos. Inseguranças e dizeres que
nunca deveriam ser ditos, principalmente de nós para nós. Somos nossos maiores
julgadores e justiceiros injustos com nós mesmos.
É tão fácil nos boicotar como as crianças que
caem ao aprenderem a andar. Pena que
muitas vezes não aprendemos, continuamos nos prendendo a “achares” com
“achismos” infundados.
Quando entendermos que na vida não podemos
controlar o tempo das coisas e nem as coisas, tudo muda de perspectiva. Quando
entendermos que nem sempre existe resposta e que sim, existe algo maior que nós
que vem nos ensinar aqui no chão, no hoje – seremos livres.
A vida é complexa porque somos complexos e
ainda decidimos complicar o simples, só para nos complexar. Costumamos não
gostar do linear. Somos movidos a desafios, desejos e vontades.
Cada um terá a versão própria de cada história.
Sempre seremos personagens das nossas, dos outros e de todas. O peso cada um dá
de acordo com o peso que quer dar e sente. Porém, cabe a nós o desprendimento
do achismo alheio. Pois, cada vez que nos prendemos aos julgamentos e opiniões
(algo quase utópico não se preocupar) deixamos de ser autênticos.
Somos frutos de nossas escolhas diárias e não
deveríamos querer ser ninguém além de nós mesmos com todas as tortices, por
mais difícil que seja. Vivemos em sociedade com padrões e cobranças externas e
internas. Mas, sempre existirá a dose certa de nós mesmos, aquela que se
encaixa, inspira e faz a diferença em todo ecossistema que nos cerca. O mundo
ama as diferenças e quem tem a capacidade de fazer diferença e transformar.
Afinal, isso é a base do que chamamos de evolução.
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