Estive na maior feira do mundo sobre
mobile, a Mobile World Congress 2016, em Barcelona e fiquei muito impressionada
com o que vi e assisti. A tecnologia caminha para algo que transcende a
realidade. Ela invade os sentidos e está disrupitando o que vê pela frente
através de telas, sensores, biometria, voz.
Podemos esquiar, voar, pagar, viajar por
estradas sem dirigir, conversar em tempo real em qualquer idioma, fazer o
mercado automaticamente quando a geladeira esvazia, comprar pelo mundo com uma
moeda única e se tele transportar virtualmente para qualquer canto - e com todo
o sentido.
Sim, muita informação. Queria saber o que
uma vovozinha de 90 anos diria se fosse a uma feira dessas.
O ponto é que seremos naturalmente disruptados em um breve não tão longe.
O ponto é que seremos naturalmente disruptados em um breve não tão longe.
O WhatsApp chegou e está matando o
mercado de telefonia, o Uber os táxis, o Airbnb os hotéis, os aplicativos
paquera a paquera na rua. Ok, matar pode ser muito forte, mas a tecnologia está
mudando com muita rapidez a forma de se relacionar com tudo e com todos.
Brigamos por WhatsApp, fazemos ciúmes por imagens, seduzimos por nudes.
Transferimos cada dia mais um pouco de
nós para um repositório tecnológico. Nossa alma estará em nuvem é nosso conhecimento
também.
Será que tudo ficou inteligente e nós
emburrecemos?
Hoje, conteúdo e conhecimento podem ser
adquiridos em tempo real sem qualquer esforço e com toda a mobilidade possível,
basta ter internet e bateria carregada.
Porém, os sentimentos continuam analógicos,
e os acontecimentos da vida também - sem
tecnologia ou previsão.
Trocamos estrelas por telas que brilham,
e as telas que brilham hoje falam com nossos corações.
Tecnológico ou analógico o sentimento sente de um jeito só, então que tenhamos tecnologia emocional para acompanhar toda essa
evolução.
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