segunda-feira, 6 de maio de 2013

Parte dos rodopios da A bailarina da loja de tapetes - por Ana Corujo.


"Percebi que só podemos receber certas coisas quando há espaço. Achei que estava cem por cento aberta para aquela experiência. Mas na prática eu era uma excelente bailarina operacional, e só. Saber dançar, fazer passos perfeitos e certos, faz de mim somente uma boa bailarina mas apenas aquela que se entrega de corpo e alma consegue encantar e levantar o público. Para isso, é preciso estar envolvida, pensar além, criar... A nossa dose certa vem depois de transbordarmos muito, e eu precisava transbordar naquele universo de tapetes, pois só assim chegaria até mim."



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