“Quando o seu coração falar, escute. E quando a
vida decidir mudar tudo o que planejou, aceite”.
Ana Corujo
Esta é a frase de chamada do meu primeiro romance. Mas,
romances a parte, e o em breve nas livrarias, vamos torcer para isso também.
Esta frase para mim é de pura força e amplo significado.
Vivemos em constantes questionamentos e planejamentos de
curto, médio e longo prazo. E para quê?
Para a famosa busca da também constante evolução.
Evoluir envolve questionamento e planejamento. Porém, muitas
vezes ignoramos, ou lutamos contra detalhes importantes para uma evolução
plena, digamos assim.
Nosso racional briga com o emocional, e no limbo ficamos sem
saber se mudamos ou compramos um velotrol, mais modernamente falando, se
mudamos ou compramos uma bicicleta elétrica, afinal já saímos dos 20 e poucos
anos e esta super na moda.
E nessa briga racional x emocional, ignoramos o fato de que
muitas das respostas dos grandes questionamentos de nossas vidas esta dentro de
nós, nos sentimentos. E por mais piegas que possa parecer nosso coraçãozinho
sempre nos dá essas respostas – cabe a nós, ouvi-lo.
Porém, como malcriados que somos, costumamos racionalmente
fazer a famosa análise de SWOT, pontuando as oportunidades e ameaças externas,
bem como nossas forças e fraquezas internas - para assim seguirmos, cheios de
teorias, expectativas e controle.
Racionalmente ainda, depois dessa análise toda, é chegada a
hora do planejamento estratégico para o futuro. Afinal, quem vive sem metas e
objetivos não vive, segue o fluxo, ou o enterro.
Neste planejamento desenhamos estrategicamente o pseudo-caminho
do sucesso, da felicidade, da fortuna, do amor e também dos sonhos. - inclusive
lotéricos e esotéricos.
Hipocrisia, loucura? Claro que não! Por mais dúvidas que
tenhamos de tudo ou de nada. Ter um norte, verbalizar, sonhar é sempre muito
importante. Os planejamentos nos demandam fazer algum movimento, nem que seja o
da força do pensamento.
E quando a vida lê esse planejamento todo, ela como grande
gestora toma decisões estratégicas por nós, decisões estas que podemos chamar
de acontecimentos, sinais, ou destino.
Não questione a razão das coisas, porque a razão, muitas
vezes, ou quase em 99% dos casos só vem com o tempo - com expectativas
frustradas ou não.
A vida tem dessas coisas, ela pega o mapa que você montou e muitas
vezes muda todo o caminho, nem sempre seguindo as diretrizes básicas de um bom
GPS - da forma mais rápida, fácil, ou curta. Mas, seu objetivo é claro: chegarmos
aonde devemos estar – afinal, tudo em nossa vida é o reflexo do que somos – e por
algum motivo merecemos, ou precisamos estar exatamente aí, nem que seja só de
passagem.
Por isso, quando seu coração falar escute e quando a vida decidir mudar tudo o que planejou, aceite.
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