quarta-feira, 18 de abril de 2012

Educadamente gostaria de dizer....



Ei sai da frente!
Não te perguntei nada.
Quer? Faz você.
Me deixa!
Que saco!
Quem paga as minhas contas?

Perdemos a educação. Aonde ela foi parar, na minha casa, na sua, na do vizinho, ou ela simplesmente desceu pelo ralo?

Educadamente gostaria de dizer que os bons hábitos, a gentileza, o muito obrigado e o olhar além do umbigo virou coisa do passado, a onda do momento é se vira aí malandro!

Sempre acreditei que educação, atrai educação, assim como bondade atrai bondade. Porém, da mesma forma que podemos atrair coisas do bem a má educação atrai também má educação. E nós pobres mocinhos educados, com tanta falta de educação, desrespeito e egoísmo, estamos nos transformando nisso tudo também - será?

Até nas conectividades não há mais educação. A internet publica o que você leu, o WhatsApp invade a sua vida a qualquer hora, sem pedir licença inclusive no seu sono e ainda informa ao invasor todas as suas conectadas. O Google rastreia seus comentários, históricos e que fez no berçário e não mais temos o direito de nos preservar, pois por incrível que pareça nos viciamos nessa “acessividade” tecnológica compulsiva e que voluntariamente nos aprisionamos..

Com isso, incentivamos a má educação em uma reunião, na mesa de jantar, na casa dos amigos, em sala de aula e até na hora do sexo.  Estamos educadamente presentes fisicamente, mas ausentes emocionalmente conectados uns aos outros. Ironicamente nos comunicamos com o mundo, mas estamos cada vez mais desconectados do que realmente é importante - nossos valores.

Paradoxal isso, né?

Hoje eu estava no metro e um pai entrou com seu filho doente em uma cadeira de rodas. O pai desse menino, “invadiu” nosso silencio e espaço tão educadamente e admiravelmente na luta para salvar seu filho que todas as pessoas que estavam no vagão, literalmente todas, doaram dinheiro, sem que ele pedisse diretamente.

O pai que trabalha e precisa pagar um tratamento de 62 mil reais - sem qualquer ajuda do governo para seu filho Danielzinho, criou um site de doações que conta sua história e sobre  doença do menino. Ele passa todos os dias no metrô depois do trabalho numa corrida contra o tempo comunicando essa campanha para conseguir o dinheiro – pois ainda faltam 12 mil reais. E vocês acham que ele usou um discurso piedoso? Não. O que vi, foi um ser humano com o maior amor genuíno do mundo por um filho, educadamente agregando pessoas em sua causa.

E o quanto vemos disso por aí nas ações pequenas do dia a dia? Nos sentimos tão lesados, como se quisessem nos tirar as coisas o tempo todo, que não deixamos nem o amor entrar - e de tanta rejeição o bem deixa de existir.

Quando entendermos que amor atrai amor e que os seus 50% com os meus 50% dá 110% passaremos a ganhar esses 60% que perdemos ou se quer enxergamos por puro egoísmo e falta de educação.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O fascínio dos anos 90

A cada dia, ou ano, percebo mais o fascínio dos meninos-homens de vinte e poucos anos pelas mulheres de 30, 40, 50, até 60. A maturidade feminina exerce um efeito ferormônico em cima desses jovenzinhos interessantes.

Enquanto as mulheres de 30 (solteiras), são quase um repelente natural para os homens de 30 e poucos anos também solteiros; para os meninos-homens de 20 e poucos anos, as mulheres de 30 são um atrativo e tanto. Elas frequentam os mesmos lugares que eles, aparentam muitas vezes a mesma idade que eles; mas são independentes, moram sozinhas, pagam suas contas e luxos. Além de saberem o que querem, são seguras sexualmente, não fazem doce, conhecem seu corpo e sabem escolher um bom vinho. Mas, o melhor de tudo é que elas não querem compromisso com eles – mas, sim com os homens maduros e já estabilizados.

Essa combinação maturidade-jovem, é bem interessante, porque a mulher madura encontra no homem de 20 uma admiração, respeito, e leveza (nela) que muitas vezes não é reconhecida pelos homens de sua faixa etária. E o homem de 20 encontra nessa mulher uma fonte de aprendizados, afirmação de sua masculinidade e poder - pelo simples fato de estar “pegando” uma mulher mais velha. Ele vira um jovem poderoso, sério, consistente e maduro. Estar com uma mulher mais velha enaltece as melhores qualidades de um homem jovem. Já as mulheres maduras ao lado de um jovemzinho, relaxa e se abstém de cumprir papeis, seguir regras e protocolos da mulher para se casar. Ela consegue enaltecer seu lado espontâneo, leve, sem cobranças e descompromissado; além de receber um banho de vaidade e auto-estima.

Não estou falando de sexo fácil, mas sim de troca. Diria até que essa miscigenação etária pode ser bem positiva. No mínimo faz bem para o ego, pele – e abre a mente de ambas as partes.

Não estou estimulando o intercâmbio cultural entre as décadas de 80 e 90, ou outras – mas, esta estatisticamente comprovado que o maior mercado masculino hetero disponível hoje, são os jovens de 20 e poucos anos. Até as vovozinhas estão de olho nesse mercado, pois também esta estatisticamente comprovado que os homens morrem antes das mulheres, logo também contamos com a falta de vovozinhos disponíveis, ou vivos.

E já que “pirralho” ta brotando que nem pombo por todos lugares, por que não se juntar a eles? Ou você prefere ficar dias, e dias em frente a sua TV LCD 42’’, comendo sorvete e vendo pela 5ª vez as temporadas de Sex and the City? Apenas um alerta: só cuidado para não “pegar” o irmãozinho de algum ex-namorado ou netinho seu. Isso sim seria o fim da linha, viu vovó?

Mas, cuidado meninas, antes de juntar-se a eles verifiquem suas carteiras de identidade para não caírem no conto dos falsos-jovens. Aqueles que já saíram há tempos dos seus 20 poucos anos, mas esqueceram de crescer. Moram ainda na casa dos pais, não são independentes financeiramente, adoram se encostar em você e não conseguem sair do gerúndio: “Ainda estou estudando, juntando dinheiro, montando um negócio”, ou “aplicando na bolsa”. A maioria dos homens “faz nada” – vulgo desempregados, dizem que operam na bolsa de valores em casa – na casa dos pais, é claro! Por isso, fujam desses falsos-jovens, pois eles costumam ter papo ótimo e sabem fazer você se divertir, mas não são futuro para ninguém! O máximo que vão conseguir é sair da casa dos pais para a sua. Por isso, garantam um jovem original, da década de 90 mesmo. Esses sim vão te proporcionar torpedos a tarde, cinema com Milk Shake, beijo na porta da faculdade, sexo na cama de solteiro, jantar na lanchonete pago pelo Visa Vale e quem sabe, um lindo casamento!

Miscigenação etárias a parte, percebe-se que independentemente de idade, as relações são sempre grandes trocas de interesses e objetivos - momentâneos ou de uma vida inteira.