sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

“Acabou ou ou, acabou...” e espero que 2011 tenha levantado “poeira, poeiraaa”, mas se não foi nada “fácil, extremamente fácil”, você trabalhou que nem um “Lerê, lerê, lerê, lerê, lerê” e mesmo assim continuou “pobre, pobre, pobre, pobre de marre” e aquele “amor delicado” ficou naquela dizendo “que não sabe se não, mas também não tem certeza que sim” e no final das contas você descobriu que ele ou ela “nunca te amou idiota” e você “chorou, chorou, chorou” e acabou chamando o “Garçom, aqui nessa mesa de bar”para afogar as mágoas.... calma! “Cantando você manda a tristeza embora”, reveillon está aí “e vai rolar a festa, vai rolar”... pegue uma figa, coloque Buda no seu coração, abrace Poliana e seus amigos - pois “amigo é coisa pra se guardar debaixo de 7 chaves” - se encha de esperança por que “viver é não ter a vergonha de ser feliz”, “toda pedra no caminho você pode retirar” e “para todo mal há cura!”. Peça a “Deus um pouco de malandragem”, “dias melhores pra sempre” e “pinga nimim”. Mas, se você quer um “amor maior que o seu”, pois “já teve mulheres de todas as cores” ou um “negão de tirar o chapéu”, lembre-se que “saber amar é deixar alguém te amar”.... “Adeus ano velho, feliz ano novo e que tudo se realize no ano que vai nascer” , “deixe a vida te levar” nem que seja “só por uma noite” e que seja “Oh happy Day” ou Happy New Year!!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Avalanche Feminina

Confesso que resisti escrever sobre este assunto mesmo sendo solicitada em pauta pelas as amigas. Enquanto os amigos gerenciam a overdose feminina, agendas, ligações, nomes e conta bancária. As amigas gerenciam os bolos, os sumiços, as trocas, as incoerências, o chocolate, a terapia, a noitada e o cartão de crédito. Enquanto eles se escondem, desmarcam ou saem do facebook; elas postam fotos lindas sorrindo, se marcam em festas badaladas de uma vida independente e frases de felicidade. Elas reclamam da falta deles e muitas vezes os nivelam por cima, e eles reclamam da qualidade delas e na maioria as nivelam por baixo. Enquanto eles as encaram como oportunidade, elas os encaram como possibilidade. E assim seguimos nesse balanço, nada inversamente proporcional. 
Será que temos uma avalanche feminina, devido ao crescente e cada vez mais jovem mercado homossexual masculino, ou será que temos mulheres independentes cada vez mais exigentes e homens cada vez menos interessantes e super valorizados? 
Do lado de cá, posso falar que nitidamente vejo uma avalanche feminina, mulheres independentes cada vez mais exigentes, muito homossexual e homens desinteressantes. Onde os homens interessantes foram parar? Uhmmm. Os interessantes já se casaram com outras mulheres interessantes, ou não, e estão lá no Parque da Mônica. Os que ainda não se casaram, e tem um pouco de bom senso, gerenciam um caderninho repleto de opções onde uma delas pode ser você e outros se acham tão interessantes que é melhor nem competir com eles mesmos. Aí aquele gordo, careca, que ainda esta pensando se faz um curso de inglês, concurso, se sai da casa da mãe, ou aprende a fritar um ovo, te chama para sair e ainda pede para você busca-lo em casa, pois esta sem carro e para pagar a conta, afinal você ganha muito mais que ele. Motel? Para quê? Moramos todas sozinhas!  
Há estatísticas que comprovam que a impressão das mulheres sobre a falta de homens é equivocada. De acordo com o psicólogo Ailton Amélio da Silva, do Centro de Estudos sobre Sexualidade da Universidade de São Paulo, sobram homens na praça – e as mulheres que estão exigentes demais. Sua tese é corroborada por dados coletados em levantamentos oficiais do país. Apesar de os números absolutos indicarem a existência de um superávit de 3,5% de mulheres no país, há quase 330 000 homens disponíveis no mercado amoroso brasileiro. A pesquisa, coordenada por Silva, é curiosíssima, pois cruzando dados do censo com os da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo (Seade), o psicólogo descobriu a diferença. "Tirando o número de viúvos e viúvas do total de homens e mulheres, chegamos à conclusão de que existiam mais homens disponíveis que mulheres", explica. O que acontece é que os homens se casam em geral aos 27 anos. E preferem como parceiras mulheres na faixa dos 24. Resultado: sobram mulheres na casa dos 30 anos. 
Péssima notícia para nós - as balzaquianas, não é mesmo? Porém, fundamenta a explicação em relação à qualidade restante apresentada acima. 
De qualquer forma, uma coisa é fato. No jogo do amor, por mais que você ache que o seu é “resta um” ou “sobraram todas”, não existem regras e quando bate, bate – não tem jeito. Você pode estar sem maquiagem, bêbada, com feijão no dente, ter dado de primeira ou vomitado no banheiro; que quando é para ser é atemporal, sem grandes explicações. E no mundo moderno, tanto ele ou ela, pode-se viver grandes amores numa vida só em várias épocas ou décadas.  
Por isso relaxe! Saia do sofá, nada de se lamentar e reclamar que falta isso ou aquilo, pois o que não pode faltar, é auto-estima para ele ou para ela, pois uma hora vai! Sejamos apenas coerentes com o que queremos; nem que seja por uma noite. Afinal, muitos primeiros encontros hoje já são encontros de despedida. 
Mas, minha amiga se você esta na faixa dos 25 aos 35 anos sem muitas perspectivas concretas, vai aqui uma dica: foque em ser da casta “Sarahs”, uma sigla conhecidíssima na Europa que significa "Solteira, Rica e Feliz" - mulheres bem-sucedidas, que viajam bastante, saem para jantar em bons restaurantes, compram roupas de grife e se divertem com a turma de amigas. E só se valer muito a pena, muito mesmo, se envolvem com alguém. Nada mal né? Ou você prefere ficar com aquele careca gordo no sofá de chinelo Rider?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cyber Love

“Já sei namorar, já sei beijar de língua, agora só me resta sonhar”. Mas, apesar de já sabermos namorar, com a onda do “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem”, muitas pessoas andam só mesmo acompanhadas. E talvez seja por isso que os sites de relacionamento, de uma forma em geral, cresceram estrondosamente na última década.

Segundo pesquisas, o Brasil possui 35 milhões de solteiros e por mais que muitos não estejam procurando sua cara metade, estima-se que 3,5 milhões desses solteiros estão tentando a sorte nos sites de namoro virtual. E um em cada três internautas no mundo vêem a internet como um bom lugar para encontrar um namorado ou namorada.

Preconceitos a parte, e “vergonhas” também; por que esse canal pode ser tão interessante quando se está procurando um amor?

Excluindo as facilidades óbvias: não precisar sair de casa, se arrumar, fazer depilação, as unhas , passar perfume, e gastar dinheiro. Os sites de relacionamento é um portfólio de pessoas com currículo detalhado para o amor. Através desse meio você pode fazer buscas de perfis que se enquadram com o que você esta buscando; ao contrário do acaso, que só com o tempo vai se saber se o que “apareceu” condiz com o que se busca.

Quando pensamos no homem ou na mulher ideal, temos em mente um checklist cheio de pré- requisitos e coisas que gostaríamos, ou não, que o outro fosse ou tivesse. Mas, são poucas as vezes, ou nunca, que a vida coloca esse “príncipe” ou “princesa” encantada em nossas vidas, pois “dependemos” do acaso para que isso ocorra. E Justamente por “dependermos do acaso”, esses sites podem ajudar e muito, não só na facilidade, mas no casamento do foco com o acaso. A probabilidade de se encontrar e gostar de alguém dentro do seu foco é muito maior e melhor, do que contar somente com o destino.

Como na internet não se tem o vínculo emocional, o contato “olho no olho” e nem aquele “aproach” que faz você ficar completamente gamada. É muito mais fácil descartar os pretendentes virtuais, num chat, do que alguém que se conhece por um amigo, viagem, ou qualquer outro meio “não virtual” – mas, que foge do perfil buscado. As vivências trazem vínculos emocionais que nos fazem abrir mão e concessões que antes nem pensávamos. E assim vamos ficando e ficando, e culpando o “acaso” pela nossa falta de foco. Isso fica mais evidente nos quadros críticos de carência.

Se já sabemos que queremos sorvete de chocolate, não é melhor provar as variações do chocolate e escolher dentre elas a melhor; do que entrar numa sorveteria e ter que experimentar todos os sabores, para conseguir chegar até o de chocolate? Essas buscas, muitas vezes geram um cansaço emocional que faz você aceitar o sorvete de baunilha, mesmo sabendo que era o de chocolate que você queria.

Não estou dizendo que o canal virtual, substitui, ou é melhor que o ocasional / natural. Até porque não tenho hábitos e dados estatísticos pessoais que comprovem isso. Mas, na era da automatização, e busca pelo ganho de produtividade e qualidade nos processos de uma em forma geral; começo a acreditar nessa quebra de paradigma, e que esse canal, não só vai crescer muito nos próximos anos, mas como, quando utilizado com ética e foco, pode ser uma ferramenta facilitadora para o acaso - dentro dos nossos objetivos pessoais de relacionamento.

“Business love” e tecnologias a parte, ainda é preciso ter muita evolução nessa “cultura virtual”, pois ela depende de nós seres humanos comuns e cheios de sonhos, expectativas, maldades e mentiras - para existir. E por isso deve-se tomar muito cuidado, pois a facilidade também abre um universo de possibilidades e sem garantias. Logo, vale seguir regras básicas de auto-preservação, para evitar decepções, exposição desnecessária e perigos.

Aproveitando então, essa tecnologia; se você for hetero, entre 30-40 anos, alto, estabilizado profissionalmente e financeiramente, sem filhos, esta disposto a ser louco de amor por mim e tem muito bom humor; deixe seu recado no http://anaflaviacorujo.blogspot.com/. Quem sabe não te dou uma chance...