No dia 5 de Outubro de 2011 a humanidade parou ao saber da morte de Steve Jobs, fundador da Apple- e não era para menos. Perdemos um gênio da tecnologia, como dizem o “Leonardo da Vinci da era digital”.
Steve deixou um legado para a humanidade e um “gap criativo” que não sei quantas gerações demoraremos para repor. Mas, Steve também nos deixou uma mordida – só que atrás da orelha - a “minhoquinha” da maçã incomodando - sobre temas simples que muitas vezes esquecemos.
Você realiza os seus sonhos? Vive os seus sonhos?
Você ainda sonha?
Dizem que vencedores realizam sonhos, perdedores perseguem falhas. Mesmo sendo um gênio e estando anos luz a frente de nós pobres cérebros comuns, Jobs sempre frisou em seus discursos a importância da intuição, de seguir o coração e de fazer as coisas sempre com paixão. (até rimou).
E sonhar, fazer as coisas com paixão, seguir a intuição e o coração, independe de genialidade, depende apenas de coragem, vontade e o objetivo em ser feliz nas escolhas que fizemos, ou que iremos e queremos fazer.
É engraçado como Jobs conseguiu unir de forma tão lúdica - o simples e o complexo, colocando tudo isso nas palmas de nossas mãos. E nós que temos muitas cosias nas palmas de nossas mãos - conseguimos fazer de coisas simples, extremamente complexas.
Mais curioso ainda é que este gênio foi adotado, nos fazendo questionar sobre o legado genético da humanidade – pois, se seus pais biológicos fossem grandes gênios, talvez Jobs não tivesse existido, ou teria sido criado por eles. Vai saber. Porém, este fato ressalta mais ainda sobre a nossa essência. Outro fato interessante também, é como a morte, ou o ter que saber lidar com ela em um curto espaço de tempo, faz com que nos tornemos grandes catalisadores e potencializadores de nós mesmos, não é mesmo?
No caso dele, seria loucura dizer que o cara virou ainda mais realizador, porque sabia que ia morrer. Ele só acelerou um processo natural - e ainda bem que o mundo estava preparado para absorvê-lo ainda nesta era.
Mas, tirando um pouco o foco de Jobs, vamos falar de nós, transeuntes comuns. Sobre os nossos sonhos, a nossa capacidade de realizar, de se apaixonar, de seguir os instintos, de tomar riscos, arriscados ou não. Às vezes tenho a sensação que nos engessamos. Pelas circunstâncias do meio, nos acomodamos, e justificamos as nossas não realizações por conta disso. Não nos culpo, pois viver dá medo, muito medo. Sermos donos de nós mesmos, responsáveis pela nossa felicidade, história e capacidade de sonhar, não é tarefa para qualquer um. Por isso, a grande maioria é comum e uma grande pequena maioria - é gênio. Os gênios são apegados aos sonhos e desapegados da matéria. Comuns, precisam da matéria para sonhar.
Não há certo ou errado. O que há - é que Deus colocou cada um de nós no mundo com algum papel. Só precisamos descobrir qual. Se eu ou você ainda não sabe; vamos aos conselhos de Jobs de seguir nosso coração, intuição - e fazer as coisas com paixão. Sem deixar o sonho de continuar sonhando, mesmo que esse sonho seja o sonho de uma vida cotidianamente comum.
Um comentário:
Ser comum não é tão ruim assim.
Jobs dizia que deveria criar produtos para pessoas que não entendem de computação e seus infinitos usos.
"Obrigado Steve".
Seja uma alma sonhadora e livre.
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