Toc, toc, toc...
- Quem bate?
- É a oportunidade...
- Pode entrar.
Toc, toc, toc...
- Quem bate?
- É a oportunidade...
- Volta depois.
- Quem bate?
- É a oportunidade...
- Pode entrar.
Toc, toc, toc...
- Quem bate?
- É a oportunidade...
- Volta depois.
Já dizia Vinícius, “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”.E assim ela é, um caminho de retas e curvas cheia de encontros, desencontros, reencontros e linearidade.
Os encontros parecem atos divinos, vem com uma energia cármica, sentimento de felicidade e sorte, e são inexplicáveis. Acontecem sem aparente razão. Poderia dizer até, que é a soma do querer com a hora certa. Quando encontros acontecem, olhamos para o céu e agradecemos a Deus pela benção. Seria isso destino?
Os desencontros parecem atos “demoniosos”, vem com uma energia cármica, sentimento de tristeza e lamentação – e são quase inexplicáveis. Acontecem com aparente razão. Poderia dizer até, que é a soma do querer, só que na hora errada. Quando desencontros acontecem, olhamos para o céu e perguntamos a Deus “Por quê?”. Seria isso destino?
Os encontros e desencontros vem cheios de entrelinhas, ensinamentos e aprendizados. Viram marcos em nossas vidas, pois mesmo pequenos são grandiosos - por serem singulares. Sabemos quando eles acontecem, mas normalmente não sabemos por que acontecem.
Felizes ou tristes, os encontros são os desencontros que aconteceram e os desencontros, os encontros que não aconteceram. Sorte, azar, destino, ou mera probabilidade; os encontros e desencontros vão sempre existir; a frequencia é que vai depender do quanto nos expomos e nos abrimos para viver as oportunidades que a vida nos traz, está aí o segredo. O puro desprendimento do medo em ser feliz, mesmo que antes seja necessário passar pela infelicidade. Mas, chega de falar do gosto amargo dos desencontros, vamos falar do delicioso sabor dos encontros; esse sim nos inspiram, são marcos poéticos e representam papeis deliciosos e coloridos em nossa história. Geralmente acontecem em épocas de transição, ou nos levam a ela; muitas vezes, geram até grandes revoluções.
O importante disso tudo, é saber o que fazer com o que encontramos. E nesse caminho de retas e curvas, entender que quando a oportunidade bate a sua porta, deixe-a entrar, sem medos, pois tudo pode acontecer, inclusive o nada – como já dizia a minha mãe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário