Menina da fila - Segurança, esse casal esta furando a fila!
Segurança - Por favor, vocês dois, dirijam-se ao final da fila.
Menina do casal – Eu estava na fila e ele é meu irrrrmão. E ele ali me conhece, sabe que eu estava na fila.
Ele ali – Eu???
Segurança – Por favor, vocês dois, dirijam-se ao final da fila...
Quando a gente acha que já viu e ouviu de tudo na porta de uma boate lotada para conseguir entrar; percebo que a criatividade humana é capaz de nos surpreender nos ambientes mais distintos. Mesmo sabendo que para entrar com tranquilidade nesses ambientes festivos, é preciso chegar cedo e colocar nome em lista; teimamos em chegar no pior horário (de meia noite às duas), sem conhecer ninguém, ou ter algum nome para contar a história. Resumindo, os “Zés ninguém”, usam de toda a sua criatividade para adentrar nesses recintos tão concorridos.
Podemos sair em nossa cidade ou em qualquer lugar do mundo que as cenas de porta de boate sempre se repetem, o que muda apenas são os personagens principais e os coadjuvantes. Ora somos principais, ora coadjuvantes, ora meros passantes, e em alguns casos VIPs, que entra pela lateral - furando a imensa multidão.
Adendo: Se você meu caro leitor, já esqueceu como é passar por isso, ou nunca passou porque o máximo de vida noturna que tem tido ultimamente é a sessão Corujão. Divirta-se com esse zoológico cultural noturno.
Voltando para a história acima, de cidade de interioooooooooorrrrr, onde a diversão já começa com o sotaque, no estilo “polrrrrrrrrrrrta”. Descobri que “Xaninha regional” era o mais novo argumento para entrar na night, noitada, balada ou afim. “Xaninha regional”?
Menina da fila – Final da fila??? Eu sou a capa da Playboy. Desde quando a capa da Playboy é expulsa da fila?
Segurança – Capa da Playboy?
Menina da fila – Sim da Playboy de Campinas.
Não sabia que a Playboy era dividida por Estados. Logo, se for isso mesmo, temos então as “Xaninhas regionais”. Será que a Vera Fisher e a Claudia Ohana foram as da Playboy Amazonas? Em homenagem a Floresta Amazônica? Fica aqui a dúvida. Só sei que a tal moça famosa não conseguiu entrar no local, coitadinha! E se essa moda pega? Será que se eu disser que sou capa da “Só Fofos” ou da “É só Dinheiro”, vou ter mais chances de entrar na balada? Não sei... mas, de qualquer forma a resposta do segurança, foi no mínimo inteligente, principalmente para um segurança: “Moça, de roupa fica impossível reconhecer....”.
Confusões na fila a parte, e regionalidades também, a noite ainda reservou espaço para o comentário final de uma mocinha aleatória.
Ela- Essa confusão toda para entrar num lugar só com “homem Pato”.
Eu – Homem Pato?
Ela – É, você não conhece o Pato?
Eu – O animal Pato?
Ela – Isso! O Pato é um animal que anda, voa e nada. Mas, anda mal, voa mal e nada mal....
Eu – Já entendi!
“Segurança: Para o mundo que eu quero descer!”
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