Acordei cenário novo, abri os olhos, reconheci a área. Não te vi ao meu lado. Abri a cortina e o horizonte era diferente. Uma nova rotina, novas pessoas, novos cheiros, sons, temperatura. Onde eu estava todo esse tempo?
Na antiga bolha.
Vivemos em ciclos, bolhas que criamos, ambientes conhecidos e com horizontes limitados por nós. Sensações e sentimentos que passam a ser seguros. Ali ficamos, ficamos e nos acomodamos no “quentinho” gostoso, mas que nos faz esquecer de lembrar que estamos vivos e que é muito bom pulsar.
Romper essa bolha, não é fácil, mesmo em estado de infelicidade, pois até com ela nos acostumamos. E também nem sempre é necessário mudar, mas acredito que evoluir é uma necessidade continua. E muitas vezes o rompimento dessas bolhas ou cortes de cordões umbilicais são necessários para essa tal evolução ou revolução.
Só quem sai do estado de inércia, rompe essa bolha, esta sujeito a errar, meter os pés pelas mãos, sentir medo. Respirar todo esse novo ar te obriga a entrar em contato com muitos sentimentos em sua maioria desconhecidos, ou quase esquecidos.
Já perceberam que quando isso acontece, tudo se potencializa e fica a flor da pele? Seus anjos e demônios aparecem, o mundo roda, a ansiedade fica latente e toma conta. Vários “vocês” se manifestam; o medroso, o corajoso, o carente, o saudosista, o jovem sonhador, o apaixonado, até o cruel... esses “vocês” surgem em situações corriqueiras, do cotidiano comum, mas geram resultados incomuns.
Uma paixão por exemplo, que muitas vezes acontece você procurando ou não, na hora certa, ou não. É uma situação maravilhosa (ou não), que invade a sua bolha e muda tudo. Faz você perder o controle e as referencias de certo e errado. A única coisa que você quer é viver, viver, e viver aquilo intensamente, pois não existe sensação melhor do que a de estar vivo, respirando e muitas vezes sem ar. Mas, tudo que é rasgado, invadido, intenso - é perigoso, diria até voraz. Por isso, ficar na inércia muitas vezes é mais seguro e salvo. Requer menos esforço, menos exposição e probabilidade de errar.
Talvez seja por isso que existe o ditado: “Tudo que vem muito rápido, vai muito rápido”. Pode ser... as mudanças, as evoluções para serem sólidas, devem ser feitas se possíveis de forma transitória, sem muitos traumas, através de escolhas pensadas, pois existe todo um ecossistema, meu, seu, nosso, envolvido. Isso seria a situação ideal.
Mas, como a vida é muito rápida, orgânica, inesperada e nos coloca a prova a qualquer tempo. Precisamos saber lidar como malabaristas e com a paz de espírito necessária para não perder o controle com todo esse “ar”, muitas vezes “tufões” que vem com esses novos ciclos. Mas, se isso não for possível, também é preciso ter a sabedoria de se perdoar e aceitar seus limites, pois a felicidade está no que somos. E mais para frente iremos entender o porquê de nada ser simplesmente por acaso.
Na antiga bolha.
Vivemos em ciclos, bolhas que criamos, ambientes conhecidos e com horizontes limitados por nós. Sensações e sentimentos que passam a ser seguros. Ali ficamos, ficamos e nos acomodamos no “quentinho” gostoso, mas que nos faz esquecer de lembrar que estamos vivos e que é muito bom pulsar.
Romper essa bolha, não é fácil, mesmo em estado de infelicidade, pois até com ela nos acostumamos. E também nem sempre é necessário mudar, mas acredito que evoluir é uma necessidade continua. E muitas vezes o rompimento dessas bolhas ou cortes de cordões umbilicais são necessários para essa tal evolução ou revolução.
Só quem sai do estado de inércia, rompe essa bolha, esta sujeito a errar, meter os pés pelas mãos, sentir medo. Respirar todo esse novo ar te obriga a entrar em contato com muitos sentimentos em sua maioria desconhecidos, ou quase esquecidos.
Já perceberam que quando isso acontece, tudo se potencializa e fica a flor da pele? Seus anjos e demônios aparecem, o mundo roda, a ansiedade fica latente e toma conta. Vários “vocês” se manifestam; o medroso, o corajoso, o carente, o saudosista, o jovem sonhador, o apaixonado, até o cruel... esses “vocês” surgem em situações corriqueiras, do cotidiano comum, mas geram resultados incomuns.
Uma paixão por exemplo, que muitas vezes acontece você procurando ou não, na hora certa, ou não. É uma situação maravilhosa (ou não), que invade a sua bolha e muda tudo. Faz você perder o controle e as referencias de certo e errado. A única coisa que você quer é viver, viver, e viver aquilo intensamente, pois não existe sensação melhor do que a de estar vivo, respirando e muitas vezes sem ar. Mas, tudo que é rasgado, invadido, intenso - é perigoso, diria até voraz. Por isso, ficar na inércia muitas vezes é mais seguro e salvo. Requer menos esforço, menos exposição e probabilidade de errar.
Talvez seja por isso que existe o ditado: “Tudo que vem muito rápido, vai muito rápido”. Pode ser... as mudanças, as evoluções para serem sólidas, devem ser feitas se possíveis de forma transitória, sem muitos traumas, através de escolhas pensadas, pois existe todo um ecossistema, meu, seu, nosso, envolvido. Isso seria a situação ideal.
Mas, como a vida é muito rápida, orgânica, inesperada e nos coloca a prova a qualquer tempo. Precisamos saber lidar como malabaristas e com a paz de espírito necessária para não perder o controle com todo esse “ar”, muitas vezes “tufões” que vem com esses novos ciclos. Mas, se isso não for possível, também é preciso ter a sabedoria de se perdoar e aceitar seus limites, pois a felicidade está no que somos. E mais para frente iremos entender o porquê de nada ser simplesmente por acaso.