sexta-feira, 19 de março de 2010

Meu Vício é Você...


Não é preciso te ver para ficar com vontade...
Seu cheio, seu gosto, seu sabor... não saem da minha cabeça...
Penso em você, de dia, de tarde, de noite...
E quando te devoro, fico anestesiada...
Mas, você é perigoso porque és viciante, proibido, e culposamente delicioso.
Por você corro meia maratona, fico sem comer, e até minto para mim mesma...
Melhor seria se você não tivesse entrado na minha vida e se você não fosse essa enorme tentação.
Mas, grandes doses suas me deixam enjoada, diria até com náuseas.
Ao mesmo tempo, sou capaz de sair na calada da noite a te procurar, pelo puro prazer em te ter.
Muitas vezes me pego desesperada sentindo a sua falta no meu corpo...
E percebo que sou incapaz de tirar você da minha vida...
Maldito Chocolate!

terça-feira, 9 de março de 2010

Emanci-Chata

Hoje é o dia internacional da mulher e fiquei pensando em como escrever um lindo texto sobre as mulheres. Porém, a unica coisa que me veio a mente foi: “ser mulher é um saco!”.

Deixando um pouco a literatura feminina politicamente correta de lado, vou usar esse “meu” dia para explicar um pouco sobre essa “chatice” em ser mulher nos dias de hoje.

Tudo começou a ficar mais “chato” com a “maldita” emancipação feminina. São mais de 150 anos do início do movimento que nos fizeram acumular mais de 150 direitos. Acumulamos não só o direito dos homens, mas também o de mãe solteira, o de chefe de família, o de pagar a conta, o de mecânica, até o de “galinha”. Mal sabiam as responsáveis pelo movimento, que isso , ia fazer de nossas vidas – em tempos modernos, virar uma maratona infernal.

Sorte dos homens que dividiram muitas responsabilidades masculinas, e ainda podem usar nossa emancipação como excelente argumento para diversas situações. Com o cavalheirismo em baixa e o feminismo em alta, os homens ganharam também o direito de não mais quererem ser homens – no sentido amplo dessa afirmação.

Já nasci emancipada, mas confesso que se pudesse escolher, preferiria me manter como uma mulher submissa impensante, do que já nascer como “Mulher Maravilha”, no meu caso tendendo a revolucionária. A ignorância é uma execlente fonte para a felicidade. Tinhamos uma vida fácil, projetada, simples, onde cuidavam de nós, e nossa única obrigação era amar. Amar ao próximo, mais do que a nós mesmas. Porém, resolvemos (ou resolveram por nós) nos amar mais (igualmente ao próximo), e com isso, vimos que a liberdade de pensar e os diretos iguais vinham também com o agir, o fazer, o assumir, e outras coisas que antes escolhiam e assumiam por nós.

Os tempos mudaram, mas as horas continuam as mesmas. Muitas coisas podemos terceirizar, mas outras não, ou são “mulhermente” impossíveis . Ter papéis e funções específicas é preciso, se não, Deus nos faria seres auto-reprodutores iguais. E se não somos iguais, então para quê, direitos iguais?

Um exemplo importantemente bobo, é o direito de voto. Mudou alguma coisa na história por conta do voto feminino? Que eu saiba, não, mas se alguém souber, por favor me conte. Com o direito de trabalho e salários iguais, ganhamos também a responsabilidade de sustentar a familia quando preciso, ou quando deixadas, ou quando mandamos o “fulano de tal” passear. Positivo?

Enquanto os homens hoje vivem nos tempos “molezinha” modernos, nós “Mulheres Maravilhas”, vamos aprendendo a administrar não só todas essas mudanças, mas como as responsabilidades, a felicidade, o bom humor, e principalmente o tempo. Se contabilizarmos a quantidade de horas que “gastamos” no salão, nos arrumando, fazendo chapinha, cuidando da casa, da família, de vocês homens e até no banheiro, comprovaríamos as boas administradoras que somos e boas pensadoras também. Vocês homens não sabem o esforço que é feito, por exemplo, todos os dias de manhã para escolher da lingerie adequada, à cor da sombra, passando por 215 acessórios, mais as roupas das crianças, e o que elas vão levar de lanche, e mais o que a empregada vai fazer para o jantar - dentro dos mesmos 30 minutos que vocês levam para tomar um banho, fazer a barba e escolhem uma calça com apenas 3 variações de cores, e uma blusa, com 3 variações de estilo (lisa, listrada ou xadrez), que combinem com apensas 2 acessórios - pretos ou marrons (sapato e cinto)!

Nosso corpo e mente trabalham muito mais, e ainda temos que lutar contra a lei da gravidade - que até nisso, pesa mais na ala feminina. Assim, pensem duas vezes antes de falar que “vida de mulher é fácil”.

Na verdade, depois de tanta “chatice” só tenho a aplaudir nós mulheres por estarmos sabendo levar com tanto charme e beleza, uma vida emancipadamente difícil. Dizem que Deus só dá o peso a quem pode carregar - e deve ser por isso, por essa força especial, que nascemos mulheres! Lamento somente por vocês homens, que só numa próxima encarnação poderão saber, que apesar de “um saco”, o quão maravilhoso é ser mulher!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Lei Seca: Invertendo os papeis....


Ele interessado em compromisso, ela em aventura.
Ele um cara interessante. Ela uma mulher também interessante.
Ela sai de uma reunião e vai encontrá-lo num bar.
O encontro faz crescer o interesse de cada um por cada um.
O vinho faz subir a temperatura.
Conta paga e ambos interessados em seus interesses.

Ele: Adorei nossa noite. Você é uma mulher sensacional!
Ela: Também adorei. Mas, ainda está cedo....
Ele: Eu sei, mas trabalho cedo amanhã... vou pegar um taxi.
Ela: Que isso! Te deixo em casa. Aliás... você não quer ir lá para casa?
Ele: Uhmmm... obrigado pelo convite, sinto-me lisonjeado, mas por que não saímos amanhã para um drink?
Ela: Amanhã? Amanhã é sexta... acho que não vai dar. Por que não tomamos esse drink lá em casa - hoje?
Ele: Linda, não precisamos viver tudo numa noite só.
Ela: Mas, eu estou louca por você... vai dizer que não está com vontade?
Ele: Deixa de ser boba... estou louco para te conhecer melhor...
Ela: Tem certeza?
Ele: Tenho...
Ela: Ok. Tudo bem, fica para o próximo. Ops! Fica para uma próxima vez. Entro aonde para te deixar em casa?
Ele: Aqui à esquerda.

Ele interessado em compromisso, ela em aventura.

Ao virar à esquerda, para a surpresa do casal, a Lei Seca fazia blitz fiscalizando o seus interesses.
Carro parado, nível alcoólico e humores, ou mal humores altos.
Multa de R$955,00, carteira apreendida e carro quase rebocado.

Ela pensa: Não acredito!!! A não-transa mais cara da minha vida! E eu achando que esse tava “no papo”. Antes tivesse comprado um vestido!

Ele pensa: Viva a lei Seca! Ela não queria aventura? Então... essa foi uma boa! Vai continuar na Seca... foram anos de investimento para ela achar que pode me levar por dois trocados!

Moral da história: Independente de quem é a Seca, se beber não dirija! Afinal, quando os interesses são divergentes, o ônus pode sair muito, mas muito mais caro que o bônus.