quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vaidade Pura.

A vaidade, não é só um pecado capital, mas um elemento que temos que lidar diariamente; em nós, nos outros, no trabalho, em casa, nas relações e em qualquer lugar. Assunto chato, não é mesmo? Chato porque mexe com ela, a sua, a minha, a nossa vaidade.

Quem diz que não é vaidoso, é mentira. Seres transeuntes do cotidiano como nós, são de alguma forma vaidosos. Os sem vaidade, ou de vaidade desprendida, são seres elevados como Buda, Dalai lama e afins, que apesar de todo o desprendimento dela, acumula milhões e milhões de seguidores, admiradores, artigos e dólares para vaidade nenhuma botar defeito.

Não existe somente a vaidade da imagem estética, a da beleza, da forma. Existem várias... a intelectual, a do ego, a do poder e outras que fazem com que tenhamos atitudes e ações diversas e adversas - só para alimentar esse item.

Não vou entrar em méritos psíquico de ligar a vaidade à auto-estima, falar de id, ego, superego e etc.. mas, vivemos em um jogo de vaidades e se não dá para lutar contra ele, junte-se a ele e divirta-se! Só não se torne uma vitima, ou você já se sente uma vítima dessa tal vaidade?

A gente se perde, se enrosca e se lambuza nesse jogo da vaidade! Quem nunca “aprisionou” um ex amor? Ou deixou o outro totalmente a fim de você, sem que você tivesse qualquer interesse? Quem nunca entrou numa disputa? Ou perseguiu um objetivo até conseguir? Quem nunca fez algo só pela admiração alheia? Ou deixou o outro acreditar numa falsa verdade? Quem nunca quis aparecer mais que o outro? Ou deixou de aparecer... por pura vaidade, ou pelo puro poder que ela nos dá?

Outro dia estava ouvindo uma estória de escritório. Um cara contava que uma amiga de trabalho dava em cima dele, e ele dizia não ter interesse, porém não cortava. Ao mesmo tempo esse mesmo cara, dava em cima de outra amiga de trabalho - o que alimentava ainda mais o ciúme e a vontade da apaixonada em questão. A amiga sem qualquer interesse no cara se posicionava como uma boa e receptiva amiga, mas não contava também que tinha interesse em outro cara do trabalho. Já esse outro cara do trabalho, só sabia que esses três faziam parte do departamento do andar de cima e nada mais.

Pessoas que se perdem e se prendem por causa da vaidade. Aí a vida não “anda” e não sabem por quê?!

A vaidade não é só vanglória, ostentação, futilidade ou aquilo que é vão, inútil, sem solidez, nem duração – como dizem os dicionários. Mas ela, se não maior que nós é a dose certa para sermos bonitos, realizados e muito reconhecidos. Afinal, você acha que escrevo esses textos semanalmente, por quê?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

GAP: Grupo de Apoio às Mulheres Elegantes que Derrapam na Pista.

Quem nunca deu uma “derrapada”? Não estou falando de derrapada de kart ou de trânsito. Mas, sim daquelas que damos quando estamos na “pista” – no mercado. E chego a conclusão que basta estar vivo para estar apto a “derrapar” por aí.

Solteiro, casado, patrão, assalariado, amigo, amante... enfim, não existe classe social, ou sexo, capaz de imunizar por completo uma “derrapada”. Por mais que a gente tente e se esforce, alguma hora vamos “derrapar”, não tem jeito.

Tudo bem que existem “derrapadas” e “derrapadas”, assim como existem “derrapantes” e “derrapantes”.

Pensando nisso é que o GAP foi criado: Grupo de Apoio às Mulheres Elegantes que derrapam na Pista. Afinal mulheres interessantes, independentes, bonitas e inteligentes como nós, quando cometem uma “derrapada”, sofrem o peso da incompreensão alheia, ou pior, da vergonha alheia, ou pior ainda, da fofoca alheia.

Porém meu caro leitor; mulher elegante, também bebe e passa mal, faz xixi atrás do carro, manda torpedo de madrugada, ataca a geladeira, chora em público, faz porqueira quando ninguém esta vendo, arma uma situação a seu favor, mente por pura vaidade, não finge um orgasmo, dá o troco quando precisa, manda um email errado, finge que tá feliz no Facebook, te bloqueia no MSN, comete uma gafe em reunião, ou em qualquer lugar, troca nomes, esquece rostos, manda para a @#%^&*, arruma “barraco”, dá chilique, dá vexame, dá de primeira, se arrepende em dar de primeira, se desvaloriza quando não pode, paga uma conta quando não deve, erra uma soma de 2+2 e comete mais um milhão de “derrapadas”, totalmente contrárias a palavra – elegante. A única diferença é que essas nossas “derrapadas”, são feitas com muito charme (ou nem sempre) sem sair do salto.

O GAP começou como uma brincadeira entre mulheres elegantemente comuns que se tornaram amigas; e como uma enorme brincadeira vai continuar neste carnaval com várias integrantes, desfilando e “orando” por aí nos bloquinhos cariocas em vestidinhos amarelos – GAPmente identificados - apoiando todas as “derrapadas” permitidas nessa época de folia!

Se você é uma mulher elegante que também derrapa na pista: falecomGAP@hotmail.com . Se você é homem e quer segurar as nossas “derrapadas”: falecomGAP@hotmail.com . Mas, se você é apenas um folião, aqui vai a nossa oração:
Oração do GAP

GAP nosso que estais na pista,
Santificado seja o nosso salto.
Venham a nós todos os Diliças.
Sejam feitas as nossas vontades, aqui na pista como lá em casa.
O cartão de crédito de cada dia, vence hoje;
Perdoai-nos as nossas derrapadas,
assim como nós perdoamos a quem nos já deu perdidos,
e não nos deixeis cair em tentação, com o celular na mão.
Amém.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Idade Certa



Com quantos anos você acordou hoje?

Pergunta aparentemente engraçada, porém muito interessante. A cada dia podemos acordar com uma idade, espírito e disposição diferentes - sem se quer nos darmos conta. E o dia vai acontecendo no compasso dessa nossa disposição.

Abstraia de sua idade atual e faça uma reflexão. Qual idade você se daria hoje? A de uma criança – descobrindo o mundo, a de um belo jovem de 20, a de um espirituoso e responsável de 30, a madura e sábia de 50, ou a já cansada e velha de 80/90 anos?

Se desprenda da idade e espelho e olhe para sua vida; sua idade está coerente com ela?

Me fiz essas mesmas perguntas e confesso que tive dificuldade em chegar a uma conclusão clara, até porque tenho múltiplas idades ao longo do dia. Mas, esse questionamento me fez ver que tenho mantido uma média de idade maior que a minha atual. E isso não me deixou nada contente. Muitas vezes deixamos o “peso”do dia-a-dia minar toda essa jovialidade latente que sabemos que existe dentro de nós. Ao perdemos essa disposição vamos envelhecendo para vida e para todas as possibilidades que ela pode nos proporcionar.

Não precisamos acordar todos os dias “Uhuuulll!!”, mas também não podemos deixar por preguiça, mesmo que aos poucos, de produzir, nos cuidar, prestigiar pessoas importantes e fazer muitas outras coisas - que na maioria das vezes nos dão prazer e que nos deixam mais jovens de alma, espírito e corpo.

Sei que exercitar essa disposição, manter a mente, espírito e corpo jovens é um investimento, quase uma missão árdua, e nem sempre a gente quer também. Mas, deve ser um exercício diário, pois só nós colhemos os frutos positivos desse investimento. Se ao acordar nos perguntarmos qual idade queremos ter; só este movimento pode ser a mola motivacional que estava faltando para encontrarmos aquela disposição que andava sumida. Podemos inclusive, nos dar ao luxo de aos domingos acordar com 90 anos só para ficar “giboiando” no sofá o dia inteiro de pijamas em frente a televisão - sem qualquer culpa!

A idade está na cabeça, e esse condicionamento reflete em nosso corpo, energia, legado e sonhos. Não existe regra; o que existe é o quão dispostos estamos em nos manter eternamente jovens.