quarta-feira, 22 de julho de 2009

Imagem Inconveniente?


Definitivamente, uma imagem vale mais do que mil palavras. Nunca a descrição de um pôr-do-sol vai ser igual a assistir a um. O sentido visual é muito forte, envolve e marca. Uma imagem é difícil de esquecer. E é por isso, que temos que dar a devida importância a nossa auto-imagem, pois somos para o outro literalmente o reflexo de nosso espelho.

Precisamos refletir o que somos, o que projetamos e também o que exercemos através de nossa imagem. Não dá para sermos incoerentes com ela e confundir o receptor. Mas, é impressionante como as pessoas de um modo geral se perdem e erram, e muito, nesse quesito.

Não estou falando só de moda, mas de tudo que compõe uma imagem, como; postura, tom de voz, linguagem corporal, astral e até a nossa cor.

Somos um ativo, uma marca, diria até que nossa imagem é nosso maior patrimônio.

Outro dia estava lendo uma reportagem sobre “estar na moda” e na minha opinião, estar na moda é ter o seu estilo e usá-lo de forma coerente por onde circula. Não é porque adoramos usar jeans que se pode usá-lo em um casamento, mesmo que seja um Diesel. Isso não é ser excêntrico, ou autentico, mas sim inadequado. Só será coerente se você quiser passar imagem de rebelde e inapropriado. Assim como nesse mesmo casamento, colocar um decote “até o joelho”, beber todas, dançar até o chão e querer ser vista como dama da sociedade. Incoerência total. Mas, cada um faz o que quiser com sua imagem e a vende da forma que desejar. Somos os publicitários e marqueteiros de nós mesmos e o mercado que compre, ou não.

A imagem tem poder e fala por si, nós é que precisamos saber o que queremos comunicar com ela.

Qual a sua opinião sobre um endocrinologista gordo, um dermatologista com espinhas ou um dentista com dentes tortos? Qual credibilidade uma imagem em desacordo com sua proposta pode passar?

Para aumentar o valor patrimonial de sua imagem; comece entendendo o seu papel, o que representa na sociedade, profissionalmente, e o que quer passar / comunicar com ela. A sua imagem deve estar clara para você, pois se não tiver, essa falta de clareza é o que será passado aos outros através de suas roupas, postura e linguagem corporal. Tenha o espelho como seu melhor amigo, ou como “advogado do diabo”.

Depois de ter claro o seu papel. Avalie como você se trata e se cuida. Desde a higiene pessoal até o cuidado com suas coisas. Se você é desleixado com você como não passar isso em seu trabalho, projetos e até mesmo com os outros?

No mundo empresarial, isso fica ainda mais evidente, pois você passa a representar também a marca da empresa ou instituição que trabalha, e o que você fala, compõe o que você está representando.

Até as apresentações hoje em dia estão mais focadas em imagens, na comunicação com menos palavras, e em efeitos com recursos visuais - que comunicam, registram e envolvem os sentidos emocionais do receptor.

Por último, perceba a impressão que os outros têm de você, isso se chama feedback e tem alto valor agregado. Procure saber como os outros te veem: elegante, seguro, apático, envolvente, comunicativo, confiante, arrogante, “molambento”, inconveniente, ou qualquer outra coisa que faça você saber se os outros te enxergam como você se vê ou gostaria que fosse visto.

Por isso meu amigo, não encare estética como vaidade. Cuidar bem de si é investimento e se apresentar bem é inteligência. E quando lhe for dada a oportunidade de mostrar o que você é no conteúdo, que seja apenas o reforço do que os olhos já sabiam.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Momento Novela

“Are-baba!”
O que você costuma fazer todos os dias às nove horas da noite?

Você e milhões de brasileiros assistem à novela das nove, independente do tema central ou qualidade da trama, não tem jeito! Até os homens se rendem a ela.

A novela das nove faz parte da cultura brasileira e familiar e indiscutivelmente afeta a sociedade como um todo. Afeta a moda, hábitos, economia, temas de festas, nomes da nova geração. Dita padrões, sexy symbol e relações interpessoais.

Outro dia estava dirigindo e liguei para uma amiga (o Detran adverte: atitudes como esta podem gerar penalidades no trânsito) e logo ela disse: “Te ligo depois da novela!” e puft na minha cara. Na seqüência liguei para a minha “Mamadi”: e ela: “ATCHATCHATCHA! Cadê você”? A novela já começou!”. Querendo ou não, a novela das nove tem um papel fundamental na sociedade.

Antiga novela das oito e hoje das nove - creio que por causa da mudança nos hábitos urbanos, principalmente do trânsito, ou tempo nele. A novela das nove, além de entreter, tratar diversos assuntos sociais e do cotidiano, ela aproxima as pessoas e famílias. É quase um momento sagrado nas casas, que reúne todos envolta da telinha de forma lúdica. Por uma hora, os problemas se vão e os ali presentes ficam conectados e emocionalmente envolvidos.

Não tem jeito, a novela das nove rege a rotina de muitas pessoas, e o que é apresentado na trama pode influenciar positivamente, negativamente ou descriteriosamente a vida de cada um de nós envolvidos por ela.

Exemplo disso é a novela Caminho das Índias, que dissipou a cultura indiana por toda a parte; nas roupas, maquiagens, acessórios, decorações, comidas, hábitos e jargões, até em entrevistas de economistas renomados – falando que não era “auspicioso” fazer certos investimentos. Fora a quantidade de criancinhas que receberam nomes como Rajananda, Maya, ou qualquer outro que pode influenciar na “casta” do recém-nascido. “Baguan Keliê”! Me poupe! Onde estão às “lamparinas do juízo” das pessoas que se deixaram influenciar por uma simples novela?

Simples novela? “Narrin, Narrin”! Além de entreter e divertir nossas noites e textos, que valor tem - o seu pai, mãe, filho ou filha sentar ao seu lado no sofá para assistirem juntos a novela? Ter o divertimento de ver seus filhos fazendo a “dancinha indiana” pela sala? Ou fazer a alegria da vovozinha puxando o assunto “novela” na fila do banco, supermercado e afins? Tem preço momentos como estes e intimidades como estas?

A novela das nove pode ser um excelente assunto para a falta de assunto. Pode ser um momento para a falta de momentos. Pode ser a rotina, um hábito, até o relógio que guia uma rotina com falta de hábitos. Pode ser a dose de amor em uma casa com falta de amor. Pode ser o elo que aproxima - eu, você, a dona de casa, a moça da limpeza, o porteiro, a menina do salão, o irmão mais novo, o colega de trabalho, o chefe e até o turista apaixonado pelas nossas novelas. Ela pode ser o colorido, a janela do mundo e a sua história em um simples apertar de botão, todos os dias, às nove horas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mente Milionária


Você tem uma mente milionária?
Você vive para o dinheiro ou o dinheiro te ajuda a viver?
Você trabalha pelo salário, ou o seu salário é fruto de seu trabalho?
Você prefere ganhar ou fazer um milhão?

Recentemente li o livro “Segredos da mente milionária”. Antes de começar a ler, sem qualquer pretensão pensei: “O máximo que pode me acontecer é ficar rica”. Ora, ora, ainda estou longe, bem longe das cifras e zeros tão sonhadas na conta bancária; mas, minha mente não está tão “pobrinha” assim não, pelo contrário.

Se o dinheiro sempre vai para algum lugar, então que seja para o nosso bolso, não é mesmo? Precisamos nos projetar, nos construir de forma que o dinheiro seja resultado de nós mesmos. A moeda da bondade e felicidade.

Ter uma mente milionária é ter uma mente vitoriosa, com visão de responsabilidade, comprometimento, envolvimento. Quem pensa grande, escolhe grande; quem escolhe grande, colhe grande. Mas, quem se prepara para dias difíceis, dias difíceis terá.

Quem tem mente pobre - fraco é. Se conta histórias e transfere para os outros e situações as responsabilidades. Acha que na vida, se tem isso ou aquilo; quando o de mente milionária sabe que se pode ter isso e aquilo. O rico prefere fazer 1 milhão, pois quem faz 1 milhão, faz 2, 3 ou mais. Já o pobre quer ganhar 1 milhão para passar a vida inteira tentando não perdê-lo e fica sempre tentado tirar proveito de alguém ou das situações.

Um dado interessante que li, foi que as pessoas normalmente se relacionam com outras que ganham 20% a mais ou a menos que elas. Olhei a meu redor e concordei com essa afirmativa. Só não sei se fiquei feliz ou triste, pois estou longe de ser milionária, logo as pessoas que estão ao meu redor também – desanimou?

Porém, esse dado é bastante interessante e até motivacional para nosso processo evolutivo, não só financeiro, mas como intelectual e outros também. Dinheiro atrai dinheiro, inteligência atrai inteligência, beleza atrai beleza, bondade atrai bondade e assim sucessivamente e inversamente proporcional. Logo, basta escolhermos o caminho “balão” e não “âncora” – que a seleção natural “dos pessoal” ao nosso redor acontecerá.

A mente pobre confunde ambição com ganância, e na maioria das vezes não se acha merecedora das coisas boas. Não sabe se valorizar, precificar seu trabalho, conhecimento, disponibilidade e tempo; como também não sabe receber. Se achamos que não temos valor, como podem nos valorizar?

Meu chefe me disse uma vez, que nunca ganhamos o que merecemos, mas sim o que negociamos. Então, que sejamos negociadores, e bons negociadores de nós mesmos! E de preferência que não trabalhemos para terceiros, mas sim para nós mesmos.

Para ser independente financeiramente, primeiro é preciso entender nossa relação com o dinheiro. Perceber que ele é uma coisa boa, mesmo que muitas vezes pareça que não. Não ter medo dele, da falta dele, ou do excesso dele. Depois, fazer um planejamento, criando porcentagens para as despesas fixas, variáveis, investimentos e lazer. Recomenda-se que gastemos 20% de nosso salário com lazer, com nós mesmos. Enfim, criar uma vida saudável para nosso dinheiro, fazendo com que ele trabalhe por nós e não o contrário.

Bom, se você chegou até o final desse texto, mostra que além da mente milionária, tens uma mente inteligente. Por isso, crie o seu “porquinho mental” e junte as moedinhas de sua independência financeira, pois espero me relacionar com você por muitos e muitos anos.