Quais os bônus e os ônus em ser o protagonista de nossa própria vida? Para uns deve ser estranho ler isso, cabendo até pensar: “Como assim? É lógico que sou protagonista de minha própria vida, quem mais seria?”.
O texto de hoje tem uma característica engraçada, pois comecei a escrevê-lo no avião voltando de São Paulo, depois de uma rotina pesada e proveitosa de trabalho mergulhada em diversos questionamentos de minha vida pessoal. Por ser uma pessoa na constante busca do famoso crescimento pessoal – exercício diário, edição 2008 - vira e mexe, encontro-me a pensar e a me questionar, se onde estou e para onde vou está bom e o que posso mudar para melhorar.
O texto estava pronto, politicamente envolvente, bonitinho até, porém superficial - talvez por estar momentaneamente na superficialidade de muitas coisas. Mas, não que isso seja ruim ou um problema, pois muitas vezes a superficialidade acomodada por um tempo, pode ser um excelente combustível motivacional. Procure ficar um mês sem ler e ver jornais. No mínimo a sua visão e sensação sobre segurança, crimes e etc... vai temporariamente mudar, trazendo uma falsa e confortável sensação de segurança, capaz até de motivá-lo a fazer coisas que antes você não se sentia seguro para. A alienação temporária também pode ser um ótimo combustível para a felicidade.
Coincidentemente ou não, nesse momento filosófico: se está “bom” o meu “de onde vim para onde vou?”, fui surpreendida com uma entrevista no Jô Soares, com o filósofo Mario Sergio Cortella, lançando seu livro: “Qual é a tua obra? – Inquietações propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética”. Confesso que embasbacada Jô e eu ficamos com as colocações, inteligência, questionamentos e histórias apresentadas pelo filósofo. Inquietações que me fizeram pensar em qual seria a “minha obra” e legado que deixaria nesse mundo, caso amanhã não mais estivesse aqui: um blog cheio de textos politicamente incorretos? Somente saudades? Ou deixaria alguma “obra” com direito à vida e diferenças em vidas?
Acredito que o que me distancia de onde estou para onde quero chegar é tempo, e o que me difere de onde estou para onde gostaria de estar é ação. Hoje tenho claro que tudo que não realizei ou sou foi por falta de ações, pelos motivos não justificáveis XYZ dos 420 mil acontecimentos de uma vida que é só minha. Mas, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é, como também a “merda” de não ser o que gostaria de ter sido. Porém, todos os dias temos a oportunidade de iniciar um ciclo e fazer tudo acontecer, inclusive o nada – como diz a minha mãe. Só que tomar ação e não viver na superficialidade, dá trabalho – e que trabalho!
Mas, não vir ao mundo a passeio é isso! Ninguém faz a diferença sem fazer diferente, pois o conhecido é conhecidamente indiferente. Já dizia Descartes: “Penso, logo existo”, disse Mário Cortella “Digo que penso, logo existo” – (o que achei arriscadamente interessante) Porém digo eu: “Penso, mas se penso demais não faço porra nenhuma”!
Olhando para a minha vida tenho a certeza que criei uma bela, belíssima obra até hoje, principalmente na vida de pessoas. Mas, sei também que posso muito mais, que posso encurtar esse tempo e deixar de ser muitas vezes coadjuvante de minha própria vida. Mas, por hoje e só por hoje, vou fazer como a engraçada personagem do Zorra Total - Lady Kate que: “Bõan, bõan, bõannnnnnnn, não tá! Mas, tá bõan!”, afinal ainda sou humana.
O texto de hoje tem uma característica engraçada, pois comecei a escrevê-lo no avião voltando de São Paulo, depois de uma rotina pesada e proveitosa de trabalho mergulhada em diversos questionamentos de minha vida pessoal. Por ser uma pessoa na constante busca do famoso crescimento pessoal – exercício diário, edição 2008 - vira e mexe, encontro-me a pensar e a me questionar, se onde estou e para onde vou está bom e o que posso mudar para melhorar.
O texto estava pronto, politicamente envolvente, bonitinho até, porém superficial - talvez por estar momentaneamente na superficialidade de muitas coisas. Mas, não que isso seja ruim ou um problema, pois muitas vezes a superficialidade acomodada por um tempo, pode ser um excelente combustível motivacional. Procure ficar um mês sem ler e ver jornais. No mínimo a sua visão e sensação sobre segurança, crimes e etc... vai temporariamente mudar, trazendo uma falsa e confortável sensação de segurança, capaz até de motivá-lo a fazer coisas que antes você não se sentia seguro para. A alienação temporária também pode ser um ótimo combustível para a felicidade.
Coincidentemente ou não, nesse momento filosófico: se está “bom” o meu “de onde vim para onde vou?”, fui surpreendida com uma entrevista no Jô Soares, com o filósofo Mario Sergio Cortella, lançando seu livro: “Qual é a tua obra? – Inquietações propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética”. Confesso que embasbacada Jô e eu ficamos com as colocações, inteligência, questionamentos e histórias apresentadas pelo filósofo. Inquietações que me fizeram pensar em qual seria a “minha obra” e legado que deixaria nesse mundo, caso amanhã não mais estivesse aqui: um blog cheio de textos politicamente incorretos? Somente saudades? Ou deixaria alguma “obra” com direito à vida e diferenças em vidas?
Acredito que o que me distancia de onde estou para onde quero chegar é tempo, e o que me difere de onde estou para onde gostaria de estar é ação. Hoje tenho claro que tudo que não realizei ou sou foi por falta de ações, pelos motivos não justificáveis XYZ dos 420 mil acontecimentos de uma vida que é só minha. Mas, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é, como também a “merda” de não ser o que gostaria de ter sido. Porém, todos os dias temos a oportunidade de iniciar um ciclo e fazer tudo acontecer, inclusive o nada – como diz a minha mãe. Só que tomar ação e não viver na superficialidade, dá trabalho – e que trabalho!
Mas, não vir ao mundo a passeio é isso! Ninguém faz a diferença sem fazer diferente, pois o conhecido é conhecidamente indiferente. Já dizia Descartes: “Penso, logo existo”, disse Mário Cortella “Digo que penso, logo existo” – (o que achei arriscadamente interessante) Porém digo eu: “Penso, mas se penso demais não faço porra nenhuma”!
Olhando para a minha vida tenho a certeza que criei uma bela, belíssima obra até hoje, principalmente na vida de pessoas. Mas, sei também que posso muito mais, que posso encurtar esse tempo e deixar de ser muitas vezes coadjuvante de minha própria vida. Mas, por hoje e só por hoje, vou fazer como a engraçada personagem do Zorra Total - Lady Kate que: “Bõan, bõan, bõannnnnnnn, não tá! Mas, tá bõan!”, afinal ainda sou humana.