quinta-feira, 25 de agosto de 2016

No caminho do bem.


Um mundo lindo, mas torto, valores sem valor, lógicas ilógicas, bom senso sem senso, amor cheio de dor e sem ninguém dentro, comunicação calada, sentimentos sem sentidos e coerências incoerentes.

Às vezes os pensamentos pessimistas nos fazem buscar o otimismo e nessa busca, entendo que a melhor saída é o caminho do bem. Quando sentimos algo ruim por alguém, este sentimento só e unicamente faz mal a nós mesmos. Cada vez que pensamos nesse alguém, quem revive este sentimento somos nós, não o outro. Aí um sentimento circulante negativo fica dentro de nós circulando. O perdão pode ser difícil, porém é libertador. Ele nos liberta de tudo que nos agride e faz mal.

A vida nos registra um legado positivo e negativo, porém o negativo normalmente se arrasta como uma bola pesada presa a nós de forma até inconsciente. Mesmo que a gente decida chutá-la bem forte, chutar uma bola de ferro com força dói, então talvez essa não seja a melhor alternativa – essas dores não vão assim tão fáceis. Mesmo sabendo que só se cresce através do caminho da dor.

Assim como o nosso mau humor não muda o mundo, criticar e julgar – muito menos. Entramos em um ciclo vicioso de olhar o negativo, as falhas em bold e Capslock; e deixamos passar diversas belezas, pessoas e ações construtivas despercebidas, por desinteresse, indiferença, porque estamos no celular, ou caçando Pokemon.

Sem grandes fórmulas, como já disse, o melhor caminho sempre é o caminho do bem. Cada um de nós pode ser melhor e praticar o bem todos os dias até o final dos dias. E ele não é feito de ação e reação. Você pratica o bem e como via de mão dupla ele volta. O bem você planta, e a vida decide como florescer. Quantas vezes você já praticou o bem e não recebeu nem um misero “valeu aí!”.

O bem é uma escolha não um estado. E essa escolha ela volta muitas vezes, ou na maioria delas, de onde se menos espera. Mas, o problema é que a gente espera, e como espera, espera tanto de volta que no final só recebemos um: “boa volta”.


O nosso mau humor não muda o mundo, mas escolher o bem nos muda e quando mudamos pro bem, mudamos o mundo. Ou no mínimo, sofremos menos, nos estressamos menos, nos irritamos menos, brigamos menos, reclamamos menos, nos desgastamos menos... e como diz o ditado: o menos é mais.