Hoje A bailarina da loja de tapetes recebeu uma cartinha de um personagem muito especial.... O Gilberto do Arpoador, é uma grande homenagem ao amigo Dr. Gilberto Martins – um dos maiores advogados de direito eletrônico desse país - que sempre me motivou a voar, a escrever, e acompanha com imenso carinho essa trajetória. Quando nos encontrávamos, eu dizia: “Dr. Gilberto, um dia, quando eu escrever um romance, vou homenageá-lo”. Não sei se ele acreditou muito, mas em breve, o Gilberto do Arpoador, grande amigo de Bia, minha personagem principal, estará rodopiando pelas livrarias e na sua cabeceira... e nessa amizade literária-fictícia, Bia ou Ana, recebeu a mensagem abaixo:
Era uma vez a menina que via a vida como um balé. Aos seus olhos se sucediam Quebra-Nozes, Lago dos Cisnes, Coppélia, Sonho de uma Noite de Verão, A Bela Adormecida e Cinderela. O coração estava no palco, e não no que ouvia nos ensaios: “pisa na ponta dos pés!”, “contrai o pom-pom!”. Nos entreatos dos espetáculos ela relembrava a suavidade das piruetas comentando para si que só a poesia supera a gravidade.
Era uma vez uma menina que sonhava em levitar. Planar: flanar pairando acima dos acontecimentos, sobrevoando tudo e todos. Era tudo o que queria, e se sentia assim mesmo quando amarrada a negócios e contratos sem fim. Voava por cima dos papéis e aterrissava quando preciso, num jogo-treino diário, perscrutando fisionomias, adivinhando sentimentos, testando reações, fazendo anotações, e escrevendo crônicas ligeiras: esquentando os motores.
Com o tempo, a menina acordou mulher ao ver-se sobre as asas de um tapete. Os rodopios e enleios dos balés ganharam o ar, levados pelos meneios daquele brocado que flutuava, desafiando bússolas e nuvens, riscando o invisível e o indizível, e acenando com franjas para os personagens.
O Arpoador ensina que as montanhas são mulheres e o sol as reverencia curvando-se a seus pés. Palmas, muitas palmas nessa hora, que a poesia decolou!
Gilberto do Arpoador
Era uma vez a menina que via a vida como um balé. Aos seus olhos se sucediam Quebra-Nozes, Lago dos Cisnes, Coppélia, Sonho de uma Noite de Verão, A Bela Adormecida e Cinderela. O coração estava no palco, e não no que ouvia nos ensaios: “pisa na ponta dos pés!”, “contrai o pom-pom!”. Nos entreatos dos espetáculos ela relembrava a suavidade das piruetas comentando para si que só a poesia supera a gravidade.
Era uma vez uma menina que sonhava em levitar. Planar: flanar pairando acima dos acontecimentos, sobrevoando tudo e todos. Era tudo o que queria, e se sentia assim mesmo quando amarrada a negócios e contratos sem fim. Voava por cima dos papéis e aterrissava quando preciso, num jogo-treino diário, perscrutando fisionomias, adivinhando sentimentos, testando reações, fazendo anotações, e escrevendo crônicas ligeiras: esquentando os motores.
Com o tempo, a menina acordou mulher ao ver-se sobre as asas de um tapete. Os rodopios e enleios dos balés ganharam o ar, levados pelos meneios daquele brocado que flutuava, desafiando bússolas e nuvens, riscando o invisível e o indizível, e acenando com franjas para os personagens.
O Arpoador ensina que as montanhas são mulheres e o sol as reverencia curvando-se a seus pés. Palmas, muitas palmas nessa hora, que a poesia decolou!
Gilberto do Arpoador
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