quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Começando a fuuuuulia.


Ei você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí. Se você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não. Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é... Allah-lá-ô, ôôôô mas que calor, ôôôô. Se você fosse sincera Ô ô ô ô Aurora. Ó abre alas que eu quero passar. Ô balancê balancê quero dançar com você entra na roda morena pra ver Ô balancê balancê. As águas vão rolar garrafa cheia eu não quero ver sobrar....

É meu caro leitor, mais um Carnaval chegando. Data tão esperada, pensada, comprada, planejada ou reclamada. Para o mal humorado de plantão, ou dos negócios – onde nada acontece antes do carnaval. A festa do povo chegou e é hora de foliar!!

Por que esta época tem tamanha magia? Espírito leve, de alegria, de natureza lúdica. Quantos amores nasceram nos Carnavais (você lembra?) e quantos terminaram antes deles? Quantas histórias em apenas quatro dias marcados por ano? Festa da carne, sentido Cristão?

Outro dia me pediram para escrever sobre isso. O poder do Carnaval nos relacionamentos, ou término deles. O que esta data manifesta em nós para querermos nos libertar tanto? Desde quando estamos presos? Que liberdade corporal gritada é essa que acontece durante esses quatro dias, a ponto de jogarem fora 361 deles por pura perdição? Será que é preciso se perder, ou perder para se encontrar, ou arrepender-se? Longas sólidas histórias que se vão por muitas breves e liquidas - ali encontradas atrás da banca, de uma árvore, ou fantasiadas na próxima esquina.

Nada contra foliar, ao contrário, adoro mais hoje Carnaval do que ontem, talvez porque ontem eu era mais leve (literalmente) que hoje e por isso demandava menos, ou me importava mais.

Porém, o mais legal do Carnaval é esse espírito tradicional, das marchinhas que faz passar os anos, gerações, décadas – através de uma essência que não muda, singular, atemporal e que só se resgata no Carnaval!! Tradicionalismo moderno, criativo e que fantasia a realidade,  não acha? Por isso o Carnaval é fantasiosamente bom.

E para uma boa folia aprecie com moderação, sem celular na mão, mas com muita camisinha na outra!

Nenhum comentário: