segunda-feira, 22 de agosto de 2011

iReconhecíveis Mulheres


Esta rolando pela internet um textinho que faz todo o sentido que compara meninas de mulheres. Se eu mesma, uma mulher - quem sabe com doses ainda de menina, não tinha me dado conta disso; fico só imaginando os homens que não conseguem diferenciar a cor laranja da coral.

O texto diz: 
“Meninas esperam você ligar, mulheres te ligam sem problema;
Meninas encaram para depois ignorar, mulheres só te olham quando te escolhem;
Meninas reclamam do futebol, mulheres assistem os jogos com você; 
Meninas ligam para o que você tem, mulheres se importam com quem você é; 
Meninas ligam para o que as amigas falam, mulheres se importam com o que você sente;
Meninas condicionam seus carinhos, mulheres dão carinho incondicionalmente;
Meninas reclamam dos meninos que ainda não são homens, mulheres os transformam!!" 
 
Saber reconhecer uma mulher nos dias de hoje não é simplesmente complicado para os homens. Talvez seja complicado igual, ou mais, para nós - a nos dar esse reconhecimento e valor; simplesmente porque - com tanta falta de reconhecimento, julgamentos e cobranças, acabamos deixando erradamente de nos reconhecer.  
Não quero entrar na polêmica de que só os homens que estão acompanhados - e de grandes mulheres, sabem tratar bem uma mulher - de uma forma geral, nivelando por cima; pois talvez isso seja uma verdade injusta, ou até uma inverdade. O ponto é que nós mulheres não podemos deixar, ou transferir que o reconhecimento deva vir de fora para dentro. Ou nos transformar em “tratores” passando até por cima das rosas da feminilidade.  
A verdade é simples, já a vaidade - nem tato. Por isso, nos atrapalhamos, sabotamos e nos perdemos tantas vezes nos papeis. Mas, o fato é que meninas são meninas e mulheres são mulheres. Não julguemos, apenas lamentemos aqueles homens que não sabem se preferem meninas a mulheres, ou os que simplesmente não querem.   
Deus fez o homem e a mulher. Se fosse para sermos todos iguais, ele não nos teria feito diferentes. E um de nossos papeis é reproduzir, por algum motivo, Deus escolheu a gente e “ovulamente” com prazo de validade. E agora?  
Escuto muito as observações masculinas do “desespero” feminino em casar e ter filhos, ou em ter filhos, ou ter um amor para ter um filho. Infelizmente esse “fardo” existe para a nossa natureza nada atemporal; e se desapegar de algo que faz parte da sua natureza, do seu papel no ecossistema, é uma grande crueldade, diria até injustiça, ou até sem sentido. Não é a sociedade que nos cobra, ou os homens que nos julgam, mas sim a genética – e sem o direito de escolha da melhor fase para isso.  
Quando olhamos para os nossos irmãos, pais, queremos gerar essa continuidade – essas relações. Quem não quer? Que desperdício ser uma grande mulher, mas sem legados. Isso sim diria que é contra a nossa natureza. Mas, difícil a decisão que Deus nos deu para tomarmos com prazo, não é mesmo – sua louca desesperada?  
O amor moderno é atemporal, pode acontecer em qualquer fase ou idade. A paternidade hoje também. Quem sabe a genética não consegue evoluir a ponto de nos deixar com o livre arbítrio para frutificar, e nos livra desse cronômetro biológico. A psicanálise com a cura da solidão a um, a dois, a três a todos. E a economia para um futuro financeiramente mais sólido e estável.  
Mas, enquanto temos o que temos, felizes são as mulheres que se reconhecem como mulheres sem ir contra a genética, ou sem se desequilibrar com ela.  Felizes são os homens que percebem, querem e valorizam grandes mulheres, e sem medo vão e fazem meninas. Porém, mais felizes ainda são os encontros entre grandes mulheres e homens para belos frutos.

Um comentário:

Marcelo Henrique Marques de Souza disse...

Aos amigos e amigas blogueiros(as) que estejam pelo Rio de Janeiro no dia:

No próximo dia 17 de setembro, vou lançar meu quarto livro, o ensaio "O Poeta, o Canibal e o Espelho". O evento começa às 18 horas e vai até às 21, no Espaço Cultural da editora Multifoco, que fica na rua Mem de Sá, 126, na Lapa. Espero todos lá.

Abraços