Amigos da Rede Globo, vocês já se aventuraram a passar um dia na 25 de Março em São Paulo? Quem sonha ir a Foz do Iguaçu, não precisa ir tão longe. Na verdade, não conheço muita gente que sonha ir a Foz do Iguaçu, mas sim para Nova Iorque e Miami, quando se pensa em muamba. Porém, quando cheguei na 25 de Março o que me veio a cabeça, ou melhor as vistas, foi a imagem muambenta, ou melhor mulambenta da nossa fronteira.
Bom, imaginem uma noite de puro glamour, só para VIPs, champagne, gente bonita, amigos, flashs, som espetacular, produção perfeita e maquiagem também. A noite de sexta foi assim, Amauri Jr. Total! Linda, glamourosa, regada a champagne ou Mojito, mas foi só o sábado clarear, que como num passe de mágica o salto deu espaço ao tênis, o vestido ao bermudão, a bolsa Fendi a bolsa de camelô, o perfume francês ao desodorante poderoso e as pulseirinhas Vips aos mapas de lojinhas, lista de compras e dicas coletadas na internet. Dormir?? Para quê! Para ir a 25 de Março é preciso chegar muito cedo e ter muita, muita disposição!
Chegar lá é até tranquilo quando se tem uma amiga que sabe pegar as retas que se cruzam até “terra do consumo”, o problema é pagar o estacionamento, cujo a primeira hora é R$15,00 e as adicionais R$10,00. Você compra um monte de muamba baratinha e paga uma fortuna de estacionamento. Que paradoxo!
No minuto que cheguei percebi logo que aquele ambiente era bem diferente da Oscar Freire, começando pelas vuvuzelas desesperadas por todos os cantos das ruas, esquinas e camelôs, que berravam de forma que não me faziam esquecer o teor alcoólico da noite anterior. Não sabia se era positivo chegar no meio da visão do inferno embriagada ou não. Mas, com certeza cheguei a conclusão que o Ministério da Saúde adverte que ir a 25 de Março em época de Copa faz mal a saúde! Tinham, sem brincadeira mais de um milhão de pessoas circulando. Uma confusão! Passei mais de quatro horas lá e juro, só andei uns 200 metros. Uma loja do lado da outra, as pessoas se digladiando como se as mercadorias fossem de graça e todas as opções possíveis disponíveis: bijuterias, coisas de casa, escritório, indianas, eletrônicos, papelaria, vidros e flores, tudo para cabelo... enfim, o mundo por metro quadrado!
Entrei numa loja de bijus enorme, meus olhos começaram a ver coisas lindas, tudo a cinco, dez, vinte reais. Surtei! Peguei uma cestinha e fui colocando colares, pulseiras, brincos, anéis e mais anéis! Só tenho 10 dedos e duas orelhas, mas ali tinham dezenas de adereços! Depois de horas fui para a fila e comecei a fazer as contas. Aí surtei de novo, mais de R$400,00 de coisinhas. Saí da fila e comecei a tirar o que eu não precisava. Não sei porque não tirei tudo, afinal não precisava de nada! Mas, ok.. ir até lá, gastar uma fortuna de estacionamento e não comprar nada não tem sentido. Gastei quase R$250,00 de coisiinhas que gostei, mas confesso que não mudaram em nada em minha vida. Não seria mais proveitoso comprar um brinco escândalo na Vila Borguese? Não sei!
Mas, voltemos ao mundo de consumo da 25 de Março. Até vi coisas de casa bacanas, foco principal de minha ida, mas logo cheguei a conclusão que minha capacidade malabarística para carregar vasos grandes de vidro e arranjos de flores com galhos com mais de um metro, entre centenas de muambeiros era limitada. Por isso, deixei a listinha de lado e abstraí das compras de decoração. Isso que pensei em comprar cortinas, cestos de palha, panela de fondue, lanterna de vidro... tudo bem, devo estar surtada mesmo! Mas, garanto que se eu criasse um serviço para carregar muamba ia fazer o maior sucesso, não ia?
Compras de casa abstraídas, resolvi entrar com as minhas também surtadas amigas no shopping 25 de Março. Well, well, aí foi uma surtação só! Aquilo lá deixa a Uruguaiana no chinelo. São andares e andares que te fazem sentir na China. Tudo “Chingue – Lingue” total, vendido por chineses sabe-se lá também originais! Encontrei todas as bolsas de marca; Luis Vittão, Dulci Gabany, Gutti; camisas Ralph Ló, Tonny, Abscromy, e até Rezerva! Óculos Rai Bom de todos os modelos perfeitos e os relógios de Suwash a Mon Blanque! Enfim, o mundo da falsificação era ali, espalhado por corredores e corredores. Não preciso dizer mais uma vez que surtei! Queria comprar tudo, até porque essas coisas falsificadas na mocinha aqui, fica tudo original (ou quase!). Porém, o mais legal disso tudo, é que a bolsa mais cara custa R$100,00 e sem qualquer habilidade de negociação você consegue comprá-la por R$60,00. Logo, você compra com 40% de desconto uma bolsa que já custa menos de 1% do valor de uma original.
Sem qualquer culpa em incentivar a falsificação, resolvi comprar uns 20 DVDs dos últimos lançamentos para entreter as noites frias de São Paulo com deliciosas garrafas de “Pinot Noir”e boa Cia. Não é um espetáculo você ter os filmes que estão no cinema na sua própria casa? Quatro sessões por apenas R$10,00! Nem que eu fosse ainda estudante teria essa promoção! Agora, um alerta para os amantes do fast food; não vá ao Mc Donald’s de lá. O preço é o mesmo, mas a fila maior que a do Maracanã e o ar condicionado não dá vazão, logo, imaginem o cheiro de cheddar misturado ao cheiro daquele povão todo?
Bom, definitivamente ir a 25 de Março é uma aventura! Uma aventura hilária e deliciosa. Ter foco lá é impossível; ver tudo e fazer as compras exatas também. Sempre será uma enorme descoberta, até para quem já conhece. Mas, pode ser fonte de renda de muita gente, como também uma inesquecível história de três glamourosas amigas.
Alguém quer ir comigo semana que vem?
Bom, imaginem uma noite de puro glamour, só para VIPs, champagne, gente bonita, amigos, flashs, som espetacular, produção perfeita e maquiagem também. A noite de sexta foi assim, Amauri Jr. Total! Linda, glamourosa, regada a champagne ou Mojito, mas foi só o sábado clarear, que como num passe de mágica o salto deu espaço ao tênis, o vestido ao bermudão, a bolsa Fendi a bolsa de camelô, o perfume francês ao desodorante poderoso e as pulseirinhas Vips aos mapas de lojinhas, lista de compras e dicas coletadas na internet. Dormir?? Para quê! Para ir a 25 de Março é preciso chegar muito cedo e ter muita, muita disposição!
Chegar lá é até tranquilo quando se tem uma amiga que sabe pegar as retas que se cruzam até “terra do consumo”, o problema é pagar o estacionamento, cujo a primeira hora é R$15,00 e as adicionais R$10,00. Você compra um monte de muamba baratinha e paga uma fortuna de estacionamento. Que paradoxo!
No minuto que cheguei percebi logo que aquele ambiente era bem diferente da Oscar Freire, começando pelas vuvuzelas desesperadas por todos os cantos das ruas, esquinas e camelôs, que berravam de forma que não me faziam esquecer o teor alcoólico da noite anterior. Não sabia se era positivo chegar no meio da visão do inferno embriagada ou não. Mas, com certeza cheguei a conclusão que o Ministério da Saúde adverte que ir a 25 de Março em época de Copa faz mal a saúde! Tinham, sem brincadeira mais de um milhão de pessoas circulando. Uma confusão! Passei mais de quatro horas lá e juro, só andei uns 200 metros. Uma loja do lado da outra, as pessoas se digladiando como se as mercadorias fossem de graça e todas as opções possíveis disponíveis: bijuterias, coisas de casa, escritório, indianas, eletrônicos, papelaria, vidros e flores, tudo para cabelo... enfim, o mundo por metro quadrado!
Entrei numa loja de bijus enorme, meus olhos começaram a ver coisas lindas, tudo a cinco, dez, vinte reais. Surtei! Peguei uma cestinha e fui colocando colares, pulseiras, brincos, anéis e mais anéis! Só tenho 10 dedos e duas orelhas, mas ali tinham dezenas de adereços! Depois de horas fui para a fila e comecei a fazer as contas. Aí surtei de novo, mais de R$400,00 de coisinhas. Saí da fila e comecei a tirar o que eu não precisava. Não sei porque não tirei tudo, afinal não precisava de nada! Mas, ok.. ir até lá, gastar uma fortuna de estacionamento e não comprar nada não tem sentido. Gastei quase R$250,00 de coisiinhas que gostei, mas confesso que não mudaram em nada em minha vida. Não seria mais proveitoso comprar um brinco escândalo na Vila Borguese? Não sei!
Mas, voltemos ao mundo de consumo da 25 de Março. Até vi coisas de casa bacanas, foco principal de minha ida, mas logo cheguei a conclusão que minha capacidade malabarística para carregar vasos grandes de vidro e arranjos de flores com galhos com mais de um metro, entre centenas de muambeiros era limitada. Por isso, deixei a listinha de lado e abstraí das compras de decoração. Isso que pensei em comprar cortinas, cestos de palha, panela de fondue, lanterna de vidro... tudo bem, devo estar surtada mesmo! Mas, garanto que se eu criasse um serviço para carregar muamba ia fazer o maior sucesso, não ia?
Compras de casa abstraídas, resolvi entrar com as minhas também surtadas amigas no shopping 25 de Março. Well, well, aí foi uma surtação só! Aquilo lá deixa a Uruguaiana no chinelo. São andares e andares que te fazem sentir na China. Tudo “Chingue – Lingue” total, vendido por chineses sabe-se lá também originais! Encontrei todas as bolsas de marca; Luis Vittão, Dulci Gabany, Gutti; camisas Ralph Ló, Tonny, Abscromy, e até Rezerva! Óculos Rai Bom de todos os modelos perfeitos e os relógios de Suwash a Mon Blanque! Enfim, o mundo da falsificação era ali, espalhado por corredores e corredores. Não preciso dizer mais uma vez que surtei! Queria comprar tudo, até porque essas coisas falsificadas na mocinha aqui, fica tudo original (ou quase!). Porém, o mais legal disso tudo, é que a bolsa mais cara custa R$100,00 e sem qualquer habilidade de negociação você consegue comprá-la por R$60,00. Logo, você compra com 40% de desconto uma bolsa que já custa menos de 1% do valor de uma original.
Sem qualquer culpa em incentivar a falsificação, resolvi comprar uns 20 DVDs dos últimos lançamentos para entreter as noites frias de São Paulo com deliciosas garrafas de “Pinot Noir”e boa Cia. Não é um espetáculo você ter os filmes que estão no cinema na sua própria casa? Quatro sessões por apenas R$10,00! Nem que eu fosse ainda estudante teria essa promoção! Agora, um alerta para os amantes do fast food; não vá ao Mc Donald’s de lá. O preço é o mesmo, mas a fila maior que a do Maracanã e o ar condicionado não dá vazão, logo, imaginem o cheiro de cheddar misturado ao cheiro daquele povão todo?
Bom, definitivamente ir a 25 de Março é uma aventura! Uma aventura hilária e deliciosa. Ter foco lá é impossível; ver tudo e fazer as compras exatas também. Sempre será uma enorme descoberta, até para quem já conhece. Mas, pode ser fonte de renda de muita gente, como também uma inesquecível história de três glamourosas amigas.
Alguém quer ir comigo semana que vem?