Você acredita que o amor tem idade? Qual seria a idade do seu amor?
Não existe idade certa para amar; aliás, o amor é bem-vindo e permitido em qualquer idade. O que muda é a forma, pois amamos de acordo com a idade que temos e talvez por isso, o “timing” de quem ama nem sempre é o mesmo do amado.
Quando somos adolescentes o amor é uma descoberta juvenil, sem regras, compromissos e sem muitas premissas. Ele vem puro e inexperiente. Romanticamente perfeito, leve e sem traumas, o amor juvenil fica imaculado para uma vida inteira como o primeiro amor – aquele que a gente nunca esquece.
O tempo vai passando e assim como nós, o amor fica mais maduro, com mais expectativas, responsabilidades e cobranças. Quando saímos da juventude, naturalmente amamos para casar. O amor maduro vem acompanhado com um questionário natural: “Esse é para casar?”. Não levamos só em consideração a paixão, mas também, os ingredientes básicos para se construir uma família e uma vida sólida. Nem sempre um grande amor nessa idade é para se casar, assim como, nem sempre um amor para se casar é daqueles que se escreve um romance.
Depois de quem “casa quer casa” o amor pede frutos, deixa de ser individualista. Vira um amor familiar, tem um peso e uma responsabilidade maior ainda. Até os que não casaram, nessa fase da vida, o amor deixa de ser só de homem e mulher e passa a ser o amor de pai e mãe - não mais órfão.
O amor pode ser construído ao longo do tempo quando se tem objetivos, interesses e vontades comuns. Assim como na vida, o amor pode ser conquistado e solidificado de ano em ano. Ao mesmo tempo ele pode ir se modificando e se perdendo de acordo com os interesses e vontades não mais comuns.
Passado o tempo, vida construída e/ou filhos criados. O amor se volta para o casal, para si e para a vida cheia de sonhos - principalmente os não realizados. E nesse momento esses sonhos podem estar dentro ou fora do amor já construído. E aí?
Tenho visto muitas histórias de homens e mulheres de meia idade, que resolvem deixar o amor maduro e construído para viver novamente o amor juvenil, ou a ilusão dele. Depois de se realizar profissionalmente, como pai ou mãe; para muitos é hora de encontrar um novo amor, regado a uma imaturidade permitida e muitas cifras a mais da época dos 20 e poucos anos.
Aparentemente para eles, o lado de fora passa a ser mais interessante ao lado de uma linda jovem, dentro de seu possante, usufruindo as coisas boas da vida que não podiam ser vividas anos atrás. E, aparentemente para elas, o lado de fora passa a ser mais interessante após uma, duas, ou mais plásticas, ao lado do garotão da academia que preenche a invisibilidade encontrada anos a fio no amor construído.
Depois de se perderem em diversos tipos de amor tentando reencontrar o frescor do amor juvenil, percebe-se que é hora, na verdade, do amor para acompanhar e envelhecer, pois ninguém quer acabar sozinho e esquecido sabe lá Deus onde - não é mesmo?
Nenhum problema ter um amor para cada idade. Como já disse, o amor é bem-vindo em qualquer idade. Mas, o desperdício, é não perceber que o mesmo amor pode se transformar junto em cada fase da vida, fazendo com que o juvenil se transforme em maduro, o maduro em construído, o construído em juvenil novamente (em diferentes versões), até chegar no “que a morte nos separe”.
Nenhum amor é perfeito e nenhum amor é constante, mas todo amor pode ser único para qualquer idade.
Não existe idade certa para amar; aliás, o amor é bem-vindo e permitido em qualquer idade. O que muda é a forma, pois amamos de acordo com a idade que temos e talvez por isso, o “timing” de quem ama nem sempre é o mesmo do amado.
Quando somos adolescentes o amor é uma descoberta juvenil, sem regras, compromissos e sem muitas premissas. Ele vem puro e inexperiente. Romanticamente perfeito, leve e sem traumas, o amor juvenil fica imaculado para uma vida inteira como o primeiro amor – aquele que a gente nunca esquece.
O tempo vai passando e assim como nós, o amor fica mais maduro, com mais expectativas, responsabilidades e cobranças. Quando saímos da juventude, naturalmente amamos para casar. O amor maduro vem acompanhado com um questionário natural: “Esse é para casar?”. Não levamos só em consideração a paixão, mas também, os ingredientes básicos para se construir uma família e uma vida sólida. Nem sempre um grande amor nessa idade é para se casar, assim como, nem sempre um amor para se casar é daqueles que se escreve um romance.
Depois de quem “casa quer casa” o amor pede frutos, deixa de ser individualista. Vira um amor familiar, tem um peso e uma responsabilidade maior ainda. Até os que não casaram, nessa fase da vida, o amor deixa de ser só de homem e mulher e passa a ser o amor de pai e mãe - não mais órfão.
O amor pode ser construído ao longo do tempo quando se tem objetivos, interesses e vontades comuns. Assim como na vida, o amor pode ser conquistado e solidificado de ano em ano. Ao mesmo tempo ele pode ir se modificando e se perdendo de acordo com os interesses e vontades não mais comuns.
Passado o tempo, vida construída e/ou filhos criados. O amor se volta para o casal, para si e para a vida cheia de sonhos - principalmente os não realizados. E nesse momento esses sonhos podem estar dentro ou fora do amor já construído. E aí?
Tenho visto muitas histórias de homens e mulheres de meia idade, que resolvem deixar o amor maduro e construído para viver novamente o amor juvenil, ou a ilusão dele. Depois de se realizar profissionalmente, como pai ou mãe; para muitos é hora de encontrar um novo amor, regado a uma imaturidade permitida e muitas cifras a mais da época dos 20 e poucos anos.
Aparentemente para eles, o lado de fora passa a ser mais interessante ao lado de uma linda jovem, dentro de seu possante, usufruindo as coisas boas da vida que não podiam ser vividas anos atrás. E, aparentemente para elas, o lado de fora passa a ser mais interessante após uma, duas, ou mais plásticas, ao lado do garotão da academia que preenche a invisibilidade encontrada anos a fio no amor construído.
Depois de se perderem em diversos tipos de amor tentando reencontrar o frescor do amor juvenil, percebe-se que é hora, na verdade, do amor para acompanhar e envelhecer, pois ninguém quer acabar sozinho e esquecido sabe lá Deus onde - não é mesmo?
Nenhum problema ter um amor para cada idade. Como já disse, o amor é bem-vindo em qualquer idade. Mas, o desperdício, é não perceber que o mesmo amor pode se transformar junto em cada fase da vida, fazendo com que o juvenil se transforme em maduro, o maduro em construído, o construído em juvenil novamente (em diferentes versões), até chegar no “que a morte nos separe”.
Nenhum amor é perfeito e nenhum amor é constante, mas todo amor pode ser único para qualquer idade.
3 comentários:
Flavinha, as vezes eu "bólo" com as coisas que vc escreve; hj foi umas dessas vezes, pq pra mim é muito difícil escrever sobre o amor... e vc hj foi perfeita... bjos
Ola Flavia adorei suas palavras e tb penso muito em tudo q vc escreveu ... tenho um blog meia idade do amor 2010 e gostaria q vc me desse umas dicas pois sua opinião seria muito, mas muito útil já q vc é uma pessoa fantástica. Um bjão
"O amor pode ser construído ao longo do tempo quando se tem objetivos, interesses e vontades comuns" Adorei seu texto!! bjos
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