Impróprio para pessoas sãns, mas diversão garantida. O horário político já invadiu nossa telinha, para que possamos escolher os candidatos municipais! Uma variedade de “políticos” que compõe um sortido portfólio que vai desde prefeito maconheiro a vereador semi - analfabeto, pastor, bombeiro, xodó da vovó, babá, mãe loira, pai dos quadrigêmeos, até o Sultan descendente do profeta Maomé. Basta escolher o seu!
No Rio de Janeiro, são mais de 4 milhões e meio de eleitores, que vão as urnas em Outubro votar nessa “palhaçada” que chamam de eleições brasileiras. A única coisa boa do processo eleitoral é o sistema de voto eletrônico - que particularmente me orgulho muito! Pois, trabalho na empresa responsável pelo projeto. Mas, isso também só acontece porque vivemos em um país de alto capital intelectual no desenvolvimento de novas tecnologias. Um país quase “terra de Marlboro”, recheado de personagens políticos que literalmente possuem super poderes! Pena que nem sempre nesses episódios o bem vence o mal.
Episódios e nomes pitorescos ilustram nosso cenário político, começando pelo presidente, Lula. Temos também o ex governador Garotinho, que por sua vez é casado com outra ex governante de codinome Rosinha e pais da candidata a vereadora Clarissa Garotinho, entre muitos outros. É “Molon”? Se hierarquicamente já nos deparamos com tamanha incredibilidade nominal, se formos às mais baixas camadas políticas, encontramos uma diversidade criativa não só de nomes, mas como também de ensinamentos e promessas que deixariam Maomé com inveja, qualquer mãe de jogador de futebol frustrada e Freud completamente louco.
Com o intuito de escolher com seriedade os meus candidatos, fui ver o horário político e a conclusão mais inteligente que cheguei foi: viva a NET!! Mas, confesso que dei boas risadas começando com a intimidade dos candidatos com as câmeras e forma articulada que possuem ao transmitirem seus projetos – tudo isso em 15 segundos, ou menos! Alguns parecem que tomaram um susto, ou estão robotizados. Tem aqueles que parecem ter saído da tumba e outros que começam a berrar, achando que podem vencer as eleições no grito.
Os slogans das campanhas são de causar inveja a qualquer publicitário, afinal “quem tem fé vota Nazaré!”. E se você é torcedor do Botafogo, “O Engenhão é do Fogão!”. Nossos amigos bombeiros irão “apagar o fogo da corrupção” e os judocas, vão dar um “Ippon” nela. Mas, se você quer castração em massa, vote “Totó o vereador bom pra cachorro”! Coitado do Viana dos bonecos, só consegue deixar seu número, assim como o pai dos quadrigêmeos. Mas, a “Mãe Loira” não vai te deixar na mão e Roberto Jefferson jamais vai desistir de se candidatar! O melhor de tudo, foi ver que finalmente a Benedita deu uma melhorada naquele cabelo, e que agora só falta a Jandira - já que a Heloísa Helena faz parte do socialismo de esquerda que não se vendeu, e por isso jamais se venderia aos encantos da escova progressiva.
Como podemos dar credibilidade e valor ao voto com esse portfólio? Como podemos não colocar os “bons” e os “maus” num pacote só? Podemos chamar o programa eleitoral, de programa político? Ou seria melhor chamar de show de humor, ou horror? Será que o Sultan descendente do profeta Maomé salva? Tô achando que nem Jesus salva esse cenário político que se cobrir vira circo e se cercar vira hospício!
Pobres de nós eleitores que somos obrigados, sem qualquer livre arbitrío, ir às urnas no próximo dia 5 de Outubro para escolher nossos governantes municipais e mais uma vez eleger os que prometem cuidar de nós, nossas crianças, educação, saúde e violência. Mas, que só acabam cuidando de nosso dinheiro – o transferindo para a conta deles em obras superfaturadas.
Infelizmente vivemos em um país que para viver com dignidade, paga-se caro! E para não enlouquecer, faz-se humor!
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