Cada vez mais o modelo de crescimento das empresas tem se dado através de parcerias. Dizer que isso está ocorrendo por conta da globalização, novas tecnologias, competitividade, ou novas necessidades no mercado, é quase que “chover no molhado”. O crescimento das parcerias é decorrente de uma natural evolução que passamos e do novo modelo de gestão: a necessidade de alianças estratégicas para um crescimento que preserve o negócio central das empresas. Se podemos “aumentar o bolo” ao invés de cortá-lo em mais fatias, por que não?
A frase “ganha x ganha” define bem a proposta de uma parceria. Porém, nem sempre são esses os frutos colhidos e partilhados. O que faz uma parceria dar certo ou não, é a forma que as partes se relacionam e seus objetivos comuns. Numa organização ou na vida pessoal, o sucesso e a perenidade de uma relação dependem não só da forma que a levamos, mas principalmente da convergência dos interesses de ambos. Colocando de forma bem prática: eu tenho algo que você quer, você tem algo que eu quero e juntos podemos ser mais e melhores. Se isso se mantiver em sintonia, sinergia e crescimento – “bingo”, bons frutos são colhidos.
Mas, se a relação não for “ganha x ganha”, não é parceria é filantropia e se for “ganha x perde” também não é parceria é competição. Não sei se numa hora dessas colocar aqui estatísticas que apresentem a taxa de sucesso versus insucesso dessas relações ajudaria. Pois, estatísticas não mudam uma questão simples que é o “posicionamento” – seu ou da empresa. Uma vez que o seu posicionamento não é e não reflete em ações de interesse comum e colaborativo, a probabilidade da relação não dar certo é grande, ou no mínimo será cansativa e desgastante. Por isso, vale ter a humildade, vontade de investir e acreditar na parceria.
Li um texto muito interessante (sem autor), sobre relacionamentos: os do tipo “tênis” e os do tipo “frescobol”. Onde os do tipo “tênis” são uma fonte de raiva e ressentimentos que terminam mal, e os do tipo “frescobol” que são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Percebi, (não só porque sou gerente de parcerias de uma empresa), que esses tipos de relacionamentos se aplicam perfeitamente ao mundo corporativo. Pude até entender a razão pela qual, algumas de nossas parcerias não deram certo. E por quê?
“Tênis” é um jogo feroz, onde o objetivo é derrotar o adversário, fazer com que ele erre e seja incapaz de devolver a bola. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
“Frescobol” se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra. O erro de um, no “frescobol”, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos, por que se soma, amplia.
Muitas pessoas e empresas se relacionam da forma “tênis” na ilusão e discurso de que estão se relacionando de forma “frescobol”, acreditando que diminuindo o outro e mostrando as falhas, o outro consegue crescer. E nessa busca pela razão e poder o que se ganha é distanciamento, deixando de transformar sonhos em conquistas.
A frase “ganha x ganha” define bem a proposta de uma parceria. Porém, nem sempre são esses os frutos colhidos e partilhados. O que faz uma parceria dar certo ou não, é a forma que as partes se relacionam e seus objetivos comuns. Numa organização ou na vida pessoal, o sucesso e a perenidade de uma relação dependem não só da forma que a levamos, mas principalmente da convergência dos interesses de ambos. Colocando de forma bem prática: eu tenho algo que você quer, você tem algo que eu quero e juntos podemos ser mais e melhores. Se isso se mantiver em sintonia, sinergia e crescimento – “bingo”, bons frutos são colhidos.
Mas, se a relação não for “ganha x ganha”, não é parceria é filantropia e se for “ganha x perde” também não é parceria é competição. Não sei se numa hora dessas colocar aqui estatísticas que apresentem a taxa de sucesso versus insucesso dessas relações ajudaria. Pois, estatísticas não mudam uma questão simples que é o “posicionamento” – seu ou da empresa. Uma vez que o seu posicionamento não é e não reflete em ações de interesse comum e colaborativo, a probabilidade da relação não dar certo é grande, ou no mínimo será cansativa e desgastante. Por isso, vale ter a humildade, vontade de investir e acreditar na parceria.
Li um texto muito interessante (sem autor), sobre relacionamentos: os do tipo “tênis” e os do tipo “frescobol”. Onde os do tipo “tênis” são uma fonte de raiva e ressentimentos que terminam mal, e os do tipo “frescobol” que são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Percebi, (não só porque sou gerente de parcerias de uma empresa), que esses tipos de relacionamentos se aplicam perfeitamente ao mundo corporativo. Pude até entender a razão pela qual, algumas de nossas parcerias não deram certo. E por quê?
“Tênis” é um jogo feroz, onde o objetivo é derrotar o adversário, fazer com que ele erre e seja incapaz de devolver a bola. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
“Frescobol” se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra. O erro de um, no “frescobol”, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos, por que se soma, amplia.
Muitas pessoas e empresas se relacionam da forma “tênis” na ilusão e discurso de que estão se relacionando de forma “frescobol”, acreditando que diminuindo o outro e mostrando as falhas, o outro consegue crescer. E nessa busca pela razão e poder o que se ganha é distanciamento, deixando de transformar sonhos em conquistas.